Status hídrico, partição de íons e trocas gasosas em plântulas de Erythrina velutina sob estresse salino durante o estabelecimento tardio
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47261 |
Resumo: | Tendo em vista que a Caatinga é um bioma fortemente antropizado e influenciado pela salinidade, é imperativo elucidar as respostas fornecidas a esse estresse por espécies pioneiras com potencial para recuperação de áreas degradadas durante as fases iniciais do desenvolvimento. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi verificar o efeito da salinidade sobre o crescimento, o status hídrico, a partição de Na+ e K+ e as trocas gasosas em plântulas de Erythrina velutina Wild. durante o estabelecimento tardio. Sementes coletadas de dez árvores matrizes foram escarificadas, desinfestadas e geminadas em papel toalha sob condições controladas e as plântulas foram cultivadas hidroponicamente em água destilada em casa de vegetação por 8 d. O meio hidropônico foi trocado por NaCl 100 mM ou água destilada para o controle, mantendo as plântulas sob as mesmas condições por 3 d. O tratamento salino não foi capaz de causar mortalidade das plântulas de E. velutina, porém estas apresentaram três respostas morfológicas distintas, incluindo a aparente redução da altura, a murcha ou o aparecimento de manchas necróticas, acompanhadas pela diminuição da massa seca e do conteúdo relativo de água nas folhas cordiformes. O estresse salino causou a acumulação de Na+ e alterou a partição de K+ nas diferentes partes da plântula, mas a relação K+/Na+ se manteve mais próxima de 1,0 apenas nos cotilédones. A exposição à salinidade também reduziu a condutância estomática, a assimilação liquida de CO2 e a transpiração, além de aumentar a temperatura e a concentração de CO2 subestomático nas folhas cordiformes durante o curso diário. Diante dos danos observados, não é recomendado o uso dessa espécie para a recuperação de áreas degradadas que apresentem elevada salinidade, visto que esse estresse pode levar à mortalidade das plântulas por efeitos osmóticos e iônicos que podem propiciar privação de carbono. |
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Oliveira, Herley Carlos Bezerra deOliveira, Danilo Flademir Alves deMacedo, Cristiane Elizabeth CostaPraxedes, Sidney CarlosVoigt, Eduardo Luiz2021-11-26T16:07:06Z2022-05-25T11:31:57Z2021-11-26T16:07:06Z2022-05-25T11:31:57Z2019-12-062016070224OLIVEIRA, Herley Carlos Bezerra de. Status hídrico, partição de íons e trocas gasosas em plântulas de Erythrina velutina sob estresse salino durante o estabelecimento tardio. 2019. 33 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47261Tendo em vista que a Caatinga é um bioma fortemente antropizado e influenciado pela salinidade, é imperativo elucidar as respostas fornecidas a esse estresse por espécies pioneiras com potencial para recuperação de áreas degradadas durante as fases iniciais do desenvolvimento. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi verificar o efeito da salinidade sobre o crescimento, o status hídrico, a partição de Na+ e K+ e as trocas gasosas em plântulas de Erythrina velutina Wild. durante o estabelecimento tardio. Sementes coletadas de dez árvores matrizes foram escarificadas, desinfestadas e geminadas em papel toalha sob condições controladas e as plântulas foram cultivadas hidroponicamente em água destilada em casa de vegetação por 8 d. O meio hidropônico foi trocado por NaCl 100 mM ou água destilada para o controle, mantendo as plântulas sob as mesmas condições por 3 d. O tratamento salino não foi capaz de causar mortalidade das plântulas de E. velutina, porém estas apresentaram três respostas morfológicas distintas, incluindo a aparente redução da altura, a murcha ou o aparecimento de manchas necróticas, acompanhadas pela diminuição da massa seca e do conteúdo relativo de água nas folhas cordiformes. O estresse salino causou a acumulação de Na+ e alterou a partição de K+ nas diferentes partes da plântula, mas a relação K+/Na+ se manteve mais próxima de 1,0 apenas nos cotilédones. A exposição à salinidade também reduziu a condutância estomática, a assimilação liquida de CO2 e a transpiração, além de aumentar a temperatura e a concentração de CO2 subestomático nas folhas cordiformes durante o curso diário. Diante dos danos observados, não é recomendado o uso dessa espécie para a recuperação de áreas degradadas que apresentem elevada salinidade, visto que esse estresse pode levar à mortalidade das plântulas por efeitos osmóticos e iônicos que podem propiciar privação de carbono.Considering that the Caatinga is a highly anthropized and salt-affected biome, it is imperative to elucidate how woody pioneer species respond to salt stress during the initial developmental phases as this knowledge could be useful to the restoration of degraded areas. In this sense, the aim of this work is to verify the effect of salinity on growth, water status, Na+ and K+ partitioning and gas exchanges in Erythrina velutina Wild. seedlings during late establishment. The seeds harvested from ten mother trees were escarified, desinfected and germinated in towel paper under controlled conditions and the seedlings were hydroponically cultivated in distilled water in a greenhouse for 8 d. The hydroponic medium was changed to 100 mM NaCl or distilled water as the control, and the seedlings were maintained under the same conditions for 3 d. The salt treatment was not capable to cause seedling mortality, but the seedlings showed three distinct morphological responses, including shoot growth reduction, leaf wilting or leaf necrotic spots, accompanied by a decrease in dry weight and water relative content in the cordiform leaves. Salt stress caused Na+ accumulation and altered K+ partitioning in the different seedling parts, but the K+/Na+ ratio remained closest to 1.0 only in the cotyledons. The exposure to salinity also reduced stomatal conductance, net CO2 uptake and transpiration, and it increased leaf temperature and internal CO2 concentration in the cordiform leaves during the day course. Taking into account the results, it is not recommended the use of E. velutina to restore degraded areas affected by high salinity, as this stress could lead to seedling mortality due to both osmotic and ionic effects that promote carbon starvation.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilCiências Biológicas (bacharelado)Estabelecimento tardioCaatingaMulunguTrocas gasosasEstresse salinogas exchangeslate seedling establishmentsalt stressStatus hídrico, partição de íons e trocas gasosas em plântulas de Erythrina velutina sob estresse salino durante o estabelecimento tardioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47261/1/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD51ORIGINALStatusHidricoParticao_Oliveira_2019.pdfapplication/pdf930876https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47261/2/StatusHidricoParticao_Oliveira_2019.pdf265fe0b87bfa31f9f48b603baebbf11eMD52123456789/472612023-01-03 14:40:24.233oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/47261PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-01-03T17:40:24Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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