Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Rhayssa de Oliveira e
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19438
Resumo: As úlceras venosas (UV) são resultado da insuficiência ou obstrução venosa profunda, que levam à hipertensão venosa nos membros inferiores e surgimento de lesões. Autoeficácia é a crença na habilidade de desempenhar com sucesso determinada tarefa ou de apresentar um comportamento que leve a um resultado desejável. A enfermagem necessita conhecer a relação entre autoeficácia e qualidade de vida (QV) na ocorrência das UVs, na busca de exercer o cuidado holístico. Dessa maneira, este estudo objetivou analisar a relação da autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade com a QV de pessoas com UV na atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo transversal, analítico, quantitativo, realizado com pessoas com UV em unidades de estratégia de saúde da família e unidades mistas de saúde em Natal/RN. Como instrumentos foram utilizados questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde, os domínios autoeficácia para dor e autoeficácia para funcionalidade do de uma escala de autoeficácia para dor crônica e o Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire (CCVUQ). A amostra totalizou 101 pessoas na escala de autoeficácia para funcionalidade e 89 na autoeficácia para dor, pois doze indivíduos relataram não sentir dor no momento da coleta, e por isso, foram excluídos da aplicação da escala de autoeficácia para dor. O projeto obteve parecer favorável do comitê de ética do Hospital Universitário Onofre Lopes (CAAE nº 07556312.0.0000.5537), atendendo a resolução 466/12. Houve predomínio de mulheres (66,3%), idosos (61,4%), casados ou em união estável (63,4%), baixa renda (90,1%) e escolaridade (85,1%), inativos (75,2%), doenças crônicas associadas (60,4%), mais de seis horas de sono/dia (82,2%), não etilistas/tabagistas (80,2%), lesão crônica (73,3%) e dor moderada à intensa (76,2%). A autoeficácia para dor (média 67,3 e DP 26,6) esteve menos comprometida que a autoeficácia para funcionalidade (média 59,4 DP 25,9), apresentando significância estatística (p-valor=0,011). Não foram encontradas associações significativas entre autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade com as características sociodemográficas e de saúde. Ao se considerar a média total do CCVUQ (média 52,1 e DP 16,6), a QV dos pesquisados apresentou tendência de piora, sendo o domínio estética o mais comprometido (média 57,6 e DP 24,0), seguido de estado emocional (média 57,0 e DP 25,7), interação social (média 48,4 e DP 21,4) e atividades domésticas (média 43,6 e DP 23,3).Verificaram-se correlações negativas e significativas entre a autoeficácia para dor e o escore total do CCVUQ (r = -0,345; p = 0,001), o domínio interação social (r = -0,339; p = 0,001), atividades domésticas (r = -0,314; p = 0,003) e estado emocional (r = -0,219; p = 0,039). Da mesma maneira, entre autoeficácia para funcionalidade e o escore total do CCVUQ (r = -0,565; p < 0,001), o domínio interação social (r = -0,604; p < 0,001), atividades domésticas (r = -0,647; p < 0,001) e estado emocional (r = -0,260; p = 0,009). O domínio estética apresentou correlação negativa, porém fraca e não significativa com a autoeficácia para dor (r = -0,135; p = 0,206) e para funcionalidade (r = -0, 183; p = 0,068). O estudo evidenciou um comprometimento da autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade e da QV em pessoas com UV, indicando a necessidade de atuação da enfermagem em estratégias para melhorar esses aspectos, contribuindo na cicatrização das lesões.
id UFRN_27bc78a9e8fce3430cc710dfb04d509b
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/19438
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Araújo, Rhayssa de Oliveira ehttp://lattes.cnpq.br/4859174752145121http://lattes.cnpq.br/1944547152815226Mendes, Cristina Katya Torres Teixeirahttp://lattes.cnpq.br/8585902794071018Miranda, Francisco Arnoldo Nunes dehttp://lattes.cnpq.br/9242337504601387Costa, Isabelle Katherinne Fernandeshttp://lattes.cnpq.br/5903265312273525Salvetti, Marina de Góeshttp://lattes.cnpq.br/2728892775372573Torres, Gilson de Vasconcelos2015-12-09T22:56:06Z2015-12-09T22:56:06Z2014-10-23ARAÚJO, Rhayssa de Oliveira e. Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa. 2014. 100f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19438As úlceras venosas (UV) são resultado da insuficiência ou obstrução venosa profunda, que levam à hipertensão venosa nos membros inferiores e surgimento de lesões. Autoeficácia é a crença na habilidade de desempenhar com sucesso determinada tarefa ou de apresentar um comportamento que leve a um resultado desejável. A enfermagem necessita conhecer a relação entre autoeficácia e qualidade de vida (QV) na ocorrência das UVs, na busca de exercer o cuidado holístico. Dessa maneira, este estudo objetivou analisar a relação da autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade com a QV de pessoas com UV na atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo transversal, analítico, quantitativo, realizado com pessoas com UV em unidades de estratégia de saúde da família e unidades mistas de saúde em Natal/RN. Como instrumentos foram utilizados questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde, os domínios autoeficácia para dor e autoeficácia para funcionalidade do de uma escala de autoeficácia para dor crônica e o Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire (CCVUQ). A amostra totalizou 101 pessoas na escala de autoeficácia para funcionalidade e 89 na autoeficácia para dor, pois doze indivíduos relataram não sentir dor no momento da coleta, e por isso, foram excluídos da aplicação da escala de autoeficácia para dor. O projeto obteve parecer favorável do comitê de ética do Hospital Universitário Onofre Lopes (CAAE nº 07556312.0.0000.5537), atendendo a resolução 466/12. Houve predomínio de mulheres (66,3%), idosos (61,4%), casados ou em união estável (63,4%), baixa renda (90,1%) e escolaridade (85,1%), inativos (75,2%), doenças crônicas associadas (60,4%), mais de seis horas de sono/dia (82,2%), não etilistas/tabagistas (80,2%), lesão crônica (73,3%) e dor moderada à intensa (76,2%). A autoeficácia para dor (média 67,3 e DP 26,6) esteve menos comprometida que a autoeficácia para funcionalidade (média 59,4 DP 25,9), apresentando significância estatística (p-valor=0,011). Não foram encontradas associações significativas entre autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade com as características sociodemográficas e de saúde. Ao se considerar a média total do CCVUQ (média 52,1 e DP 16,6), a QV dos pesquisados apresentou tendência de piora, sendo o domínio estética o mais comprometido (média 57,6 e DP 24,0), seguido de estado emocional (média 57,0 e DP 25,7), interação social (média 48,4 e DP 21,4) e atividades domésticas (média 43,6 e DP 23,3).Verificaram-se correlações negativas e significativas entre a autoeficácia para dor e o escore total do CCVUQ (r = -0,345; p = 0,001), o domínio interação social (r = -0,339; p = 0,001), atividades domésticas (r = -0,314; p = 0,003) e estado emocional (r = -0,219; p = 0,039). Da mesma maneira, entre autoeficácia para funcionalidade e o escore total do CCVUQ (r = -0,565; p < 0,001), o domínio interação social (r = -0,604; p < 0,001), atividades domésticas (r = -0,647; p < 0,001) e estado emocional (r = -0,260; p = 0,009). O domínio estética apresentou correlação negativa, porém fraca e não significativa com a autoeficácia para dor (r = -0,135; p = 0,206) e para funcionalidade (r = -0, 183; p = 0,068). O estudo evidenciou um comprometimento da autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade e da QV em pessoas com UV, indicando a necessidade de atuação da enfermagem em estratégias para melhorar esses aspectos, contribuindo na cicatrização das lesões.Venous ulcers (UV) are the result of deep venous insufficiency or obstruction leading to venous hypertension in the lower limbs and lesions. Self-efficacy is the belief in the ability to successfully perform a given task or exhibit behavior that leads to a desirable outcome. Nursing needs to know and explore the influence of self-efficacy on quality of life (QOL) of people with UV, seeking to exercise holistic care. Thus, this study aimed to analyze the correlation of self-efficacy for pain control and functionality with the QOL of people with UV in primary health care. It is a cross-sectional, analytical, quantitative study with people with UV in family health strategy and mixed units in Natal / RN. We used the instruments: sociodemographic and health questionnaire, domains self-efficacy for pain control and self-efficacy for functionality of Scale of Self-Efficacy for Chronic Pain (SFCD) and the Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire (CCVUQ). The sample included 101 people in the self-efficacy scale for functionality and 89 in self-efficacy for pain, for twelve patients reported no pain at the time of collection, and therefore were excluded from the application of the scale of selfefficacy for pain. The project was approved by the ethics committee of the Federal University of Rio Grande do Norte (CAAE No. 07556312.0.0000.5537), serving Resolution 466/12. Women predominated (66.3%), elderly (61.4%), married or in a stable relationship (63.4%), low income (90.1%) and education (85.1%), inactive (75.2%), associated chronic diseases (60.4%), more than six hours of sleep / day (82.2%), non-drinkers / smokers (80.2%), chronic injury (73.3%) and moderate to severe pain (76.2%). Self-efficacy for pain (mean 67.3, SD 26.6) was less committed to the self-efficacy for functionality (mean 59.4 SD 25.9), with statistical difference (pvalue = 0.011). No significant associations were found between self-efficacy for pain control and functionality with the sociodemographic and health characteristics. When considering the total mean CCVUQ (mean 52.1, SD 16.6), QOL of respondents tended to worsen, with the aesthetic domain the most committed (mean 57.6, SD 24.0), followed by emotional state (mean 57.0, SD 25.7), social interaction (mean 48.4, SD 21.4) and household activities (mean 43.6, SD 23.3) . We found negative and significant correlations between self-efficacy for pain and CCVUQ total score (r = -0,324; p = 0,001), the social interaction domain (r = -0,278; p = 0,008), household activities (r = - 0,285; p = 0,007) and state emotional (r = -0,247; p = 0,019). Likewise, between selfefficacy for functionality and the CCVUQ total score (r = -0,553; p < 0,001), the social interaction domain (r = -0,553; p < 0,001), household activities (r = -0,594; p < 0,001) and emotional status (r = -0,259; p = 0,009). The aesthetic domain showed negative correlation but weak and not significant with self-efficacy for pain (r = -0, 155; p = 0,147) and functionality (r = -0,189; p = 0,058). It became evident the correlation between self-efficacy for pain control and functionality and the domains social interaction, household activities and emotional state, the quality of life of people with UVCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMAutoeficáciaQualidade de vidaÚlcera varicosaEnfermagemAutoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALRhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdfRhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdfapplication/pdf1192012https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19438/1/RhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdfcb4390a0de0ccab9732174c1b2552d18MD51TEXTRhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf.txtRhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain158929https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19438/6/RhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf.txt0df88e9686993e9a662ca02bfd627629MD56THUMBNAILRhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf.jpgRhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2597https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19438/7/RhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf.jpg067fb9463c8bc276f5ecd022a3df052aMD57123456789/194382017-11-02 20:40:48.934oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/19438Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-02T23:40:48Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa
title Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa
spellingShingle Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa
Araújo, Rhayssa de Oliveira e
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Autoeficácia
Qualidade de vida
Úlcera varicosa
Enfermagem
title_short Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa
title_full Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa
title_fullStr Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa
title_full_unstemmed Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa
title_sort Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa
author Araújo, Rhayssa de Oliveira e
author_facet Araújo, Rhayssa de Oliveira e
author_role author
dc.contributor.authorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.authorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4859174752145121
dc.contributor.advisorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.advisorLattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1944547152815226
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv Mendes, Cristina Katya Torres Teixeira
dc.contributor.referees1ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees1Lattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8585902794071018
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de
dc.contributor.referees2ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees2Lattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9242337504601387
dc.contributor.referees3.none.fl_str_mv Costa, Isabelle Katherinne Fernandes
dc.contributor.referees3ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees3Lattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5903265312273525
dc.contributor.referees4.none.fl_str_mv Salvetti, Marina de Góes
dc.contributor.referees4ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees4Lattes.none.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2728892775372573
dc.contributor.author.fl_str_mv Araújo, Rhayssa de Oliveira e
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Torres, Gilson de Vasconcelos
contributor_str_mv Torres, Gilson de Vasconcelos
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Autoeficácia
Qualidade de vida
Úlcera varicosa
Enfermagem
dc.subject.por.fl_str_mv Autoeficácia
Qualidade de vida
Úlcera varicosa
Enfermagem
description As úlceras venosas (UV) são resultado da insuficiência ou obstrução venosa profunda, que levam à hipertensão venosa nos membros inferiores e surgimento de lesões. Autoeficácia é a crença na habilidade de desempenhar com sucesso determinada tarefa ou de apresentar um comportamento que leve a um resultado desejável. A enfermagem necessita conhecer a relação entre autoeficácia e qualidade de vida (QV) na ocorrência das UVs, na busca de exercer o cuidado holístico. Dessa maneira, este estudo objetivou analisar a relação da autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade com a QV de pessoas com UV na atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo transversal, analítico, quantitativo, realizado com pessoas com UV em unidades de estratégia de saúde da família e unidades mistas de saúde em Natal/RN. Como instrumentos foram utilizados questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde, os domínios autoeficácia para dor e autoeficácia para funcionalidade do de uma escala de autoeficácia para dor crônica e o Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire (CCVUQ). A amostra totalizou 101 pessoas na escala de autoeficácia para funcionalidade e 89 na autoeficácia para dor, pois doze indivíduos relataram não sentir dor no momento da coleta, e por isso, foram excluídos da aplicação da escala de autoeficácia para dor. O projeto obteve parecer favorável do comitê de ética do Hospital Universitário Onofre Lopes (CAAE nº 07556312.0.0000.5537), atendendo a resolução 466/12. Houve predomínio de mulheres (66,3%), idosos (61,4%), casados ou em união estável (63,4%), baixa renda (90,1%) e escolaridade (85,1%), inativos (75,2%), doenças crônicas associadas (60,4%), mais de seis horas de sono/dia (82,2%), não etilistas/tabagistas (80,2%), lesão crônica (73,3%) e dor moderada à intensa (76,2%). A autoeficácia para dor (média 67,3 e DP 26,6) esteve menos comprometida que a autoeficácia para funcionalidade (média 59,4 DP 25,9), apresentando significância estatística (p-valor=0,011). Não foram encontradas associações significativas entre autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade com as características sociodemográficas e de saúde. Ao se considerar a média total do CCVUQ (média 52,1 e DP 16,6), a QV dos pesquisados apresentou tendência de piora, sendo o domínio estética o mais comprometido (média 57,6 e DP 24,0), seguido de estado emocional (média 57,0 e DP 25,7), interação social (média 48,4 e DP 21,4) e atividades domésticas (média 43,6 e DP 23,3).Verificaram-se correlações negativas e significativas entre a autoeficácia para dor e o escore total do CCVUQ (r = -0,345; p = 0,001), o domínio interação social (r = -0,339; p = 0,001), atividades domésticas (r = -0,314; p = 0,003) e estado emocional (r = -0,219; p = 0,039). Da mesma maneira, entre autoeficácia para funcionalidade e o escore total do CCVUQ (r = -0,565; p < 0,001), o domínio interação social (r = -0,604; p < 0,001), atividades domésticas (r = -0,647; p < 0,001) e estado emocional (r = -0,260; p = 0,009). O domínio estética apresentou correlação negativa, porém fraca e não significativa com a autoeficácia para dor (r = -0,135; p = 0,206) e para funcionalidade (r = -0, 183; p = 0,068). O estudo evidenciou um comprometimento da autoeficácia para controle da dor e para funcionalidade e da QV em pessoas com UV, indicando a necessidade de atuação da enfermagem em estratégias para melhorar esses aspectos, contribuindo na cicatrização das lesões.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-10-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-12-09T22:56:06Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-12-09T22:56:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ARAÚJO, Rhayssa de Oliveira e. Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa. 2014. 100f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19438
identifier_str_mv ARAÚJO, Rhayssa de Oliveira e. Autoeficácia e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa. 2014. 100f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.
url https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19438
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisher.program.fl_str_mv PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRN
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19438/1/RhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19438/6/RhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19438/7/RhayssaDeOliveiraEAraujo_DISSERT.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv cb4390a0de0ccab9732174c1b2552d18
0df88e9686993e9a662ca02bfd627629
067fb9463c8bc276f5ecd022a3df052a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802117753146966016