Verificação e validação de estimativa de custo métrico de perfuração para um campo de petróleo no nordeste brasileiro
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39466 |
Resumo: | A perfuração de poços petrolíferos é o meio para que um reservatório previamente descoberto seja atingido. Para tal feito, a construção do poço é feita por uma equipe multidisciplinar, cabendo ao engenheiro de poço elaborar um projeto para que, após construído, o poço permita que os fluidos sejam produzidos até a superfície. Porém, antes de se iniciar a operação de perfuração, são feitos análises geológicas, planejamento e projeto de poço para que possam ser estimados os custos a serem gastos com o processo de perfurar em um menor tempo possível, visto que esses custos impactam diretamente no custo total de um projeto de investimento de um campo, podendo até inviabilizar economicamente o projeto. Diversos trabalhos são desenvolvidos buscando estimar o custo da perfuração de um poço, entre eles, destaca-se a metodologia desenvolvida por Max Simon Gabbay, que em sua tese de doutorado em 2015, desenvolveu uma equação através de uma metodologia que pode calcular o custo métrico de poços perfurados durante o período de 2006 a 2011 para um campo onshore na região do nordeste brasileiro. No ano de 2017, 21 novos poços foram perfurados neste mesmo campo. Este presente trabalho visa verificar a validade da estimativa do custo por metro para esses novos poços de petróleo utilizando a equação desenvolvida e os custos reais de perfuração. Ao final, após tratamento dos dados obtidos junto a empresa petrolífera, percebeu-se que os valores estimados pela equação foram 7,24% inferior ao real, concluindo-se que o modelo foi atendido pela equação visto que o resultado é plausível mesmo com a remoção de poço não representativo, pois desvios entre 5 e 10% são aceitáveis devido as incertezas geológicas naturais para uma estimativa de custo de projeto e a metodologia desse presente trabalho ter sido mais simples e rápida. |
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Aquino, Thainá Márlia Pereira deRodrigues, Marcos Allyson FelipeSilva, Patrick Perez RamosLira, Gustavo Arruda Ramalho2018-12-14T11:51:50Z2021-09-27T14:50:08Z2018-12-14T11:51:50Z2021-09-27T14:50:08Z2018-11-2920160154630AQUINO, Thainá Márlia Pereira de. Verificação e validação de estimativa de custo métrico de perfuração para um campo de petróleo no nordeste brasileiro. 2018. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Petróleo) - Centro de Tecnologia, Curso de Engenharia de Petróleo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39466A perfuração de poços petrolíferos é o meio para que um reservatório previamente descoberto seja atingido. Para tal feito, a construção do poço é feita por uma equipe multidisciplinar, cabendo ao engenheiro de poço elaborar um projeto para que, após construído, o poço permita que os fluidos sejam produzidos até a superfície. Porém, antes de se iniciar a operação de perfuração, são feitos análises geológicas, planejamento e projeto de poço para que possam ser estimados os custos a serem gastos com o processo de perfurar em um menor tempo possível, visto que esses custos impactam diretamente no custo total de um projeto de investimento de um campo, podendo até inviabilizar economicamente o projeto. Diversos trabalhos são desenvolvidos buscando estimar o custo da perfuração de um poço, entre eles, destaca-se a metodologia desenvolvida por Max Simon Gabbay, que em sua tese de doutorado em 2015, desenvolveu uma equação através de uma metodologia que pode calcular o custo métrico de poços perfurados durante o período de 2006 a 2011 para um campo onshore na região do nordeste brasileiro. No ano de 2017, 21 novos poços foram perfurados neste mesmo campo. Este presente trabalho visa verificar a validade da estimativa do custo por metro para esses novos poços de petróleo utilizando a equação desenvolvida e os custos reais de perfuração. Ao final, após tratamento dos dados obtidos junto a empresa petrolífera, percebeu-se que os valores estimados pela equação foram 7,24% inferior ao real, concluindo-se que o modelo foi atendido pela equação visto que o resultado é plausível mesmo com a remoção de poço não representativo, pois desvios entre 5 e 10% são aceitáveis devido as incertezas geológicas naturais para uma estimativa de custo de projeto e a metodologia desse presente trabalho ter sido mais simples e rápida.The oil wells drilling is a way of reaching a previously discovered reservoir. For this purpose, the well construction is done by a mutidisciplinary team which to well engineer to design a project so that, after being built, the well allows the fluids are produced to the surface. However, before the drilling operation starts, there are several activities which needs to be done in the first place, such as geological analysis, planning and well design, in order to estimate, in the shortest possible time, the costs to be spent with the drilling process, since these costs directly impact the total expense of an investment project in a field and can even economically cripple the project. Several studies are developed to estimate the cost of drilling a well, among them the methodology developed by Max Simon Gabbay, who in his Doctor Degree in 2015 developed an equation through a methodology that can calculate the metric cost of wells drilled during the period of 2006 to 2011 for an onshore field in the Northeast region of Brazil. In 2017, 21 new wells were drilled in this same field. This paper aims to check the validity of the cost estimate per meter for these new oil wells using the developed equation and real drilling costs. At the end, after treatment of the obtained data with te oil company, it was observed that the values estimated by the equation were 7.24% lower than the real one, concluding that the model was attended by the equation since the result is plausible even with the removal of not representative well because deviations between 5 and 10% are acceptable due to the natural geological uncertainties for a project cost estimate and the methodology of this present work has been simpler and faster.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilEngenharia de PetróleoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstimativa de custoPetróleoPerfuração de poçoVerificação e validação de estimativa de custo métrico de perfuração para um campo de petróleo no nordeste brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNCC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39466/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51ORIGINALVerificaçãoeValidaçao_Aquino_2018.pdfapplication/pdf3696977https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39466/2/Verifica%c3%a7%c3%a3oeValida%c3%a7ao_Aquino_2018.pdfea1db1541669f47ae6267b7ca369de27MD52LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39466/3/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD53TEXTVerificaçãoeValidaçao_Aquino_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain86093https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/39466/4/Verifica%c3%a7%c3%a3oeValida%c3%a7ao_Aquino_2018.pdf.txtf4f2c3571ac424cb8ff9cccd82321d27MD54123456789/394662021-09-27 11:50:08.589oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/39466PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-27T14:50:08Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A perfuração de poços petrolíferos é o meio para que um reservatório previamente descoberto seja atingido. Para tal feito, a construção do poço é feita por uma equipe multidisciplinar, cabendo ao engenheiro de poço elaborar um projeto para que, após construído, o poço permita que os fluidos sejam produzidos até a superfície. Porém, antes de se iniciar a operação de perfuração, são feitos análises geológicas, planejamento e projeto de poço para que possam ser estimados os custos a serem gastos com o processo de perfurar em um menor tempo possível, visto que esses custos impactam diretamente no custo total de um projeto de investimento de um campo, podendo até inviabilizar economicamente o projeto. Diversos trabalhos são desenvolvidos buscando estimar o custo da perfuração de um poço, entre eles, destaca-se a metodologia desenvolvida por Max Simon Gabbay, que em sua tese de doutorado em 2015, desenvolveu uma equação através de uma metodologia que pode calcular o custo métrico de poços perfurados durante o período de 2006 a 2011 para um campo onshore na região do nordeste brasileiro. No ano de 2017, 21 novos poços foram perfurados neste mesmo campo. Este presente trabalho visa verificar a validade da estimativa do custo por metro para esses novos poços de petróleo utilizando a equação desenvolvida e os custos reais de perfuração. Ao final, após tratamento dos dados obtidos junto a empresa petrolífera, percebeu-se que os valores estimados pela equação foram 7,24% inferior ao real, concluindo-se que o modelo foi atendido pela equação visto que o resultado é plausível mesmo com a remoção de poço não representativo, pois desvios entre 5 e 10% são aceitáveis devido as incertezas geológicas naturais para uma estimativa de custo de projeto e a metodologia desse presente trabalho ter sido mais simples e rápida. |
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