Probabilidade do risco de quedas em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontes, Fabieli Pereira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25826
Resumo: Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) representa um importante problema de saúde pública. Sua principal característica é a deficiência na secreção ou ação da insulina, a qual acarreta numerosas condições com efeitos primários e secundários sobre o organismo. O efeito cumulativo de alterações relacionadas à idade, à doença e ao meio ambiente inadequado parecem predispor à queda. A ação combinada desses fatores eleva o risco de cair de uma pessoa com DM2 quando comparada a um adulto saudável da mesma idade. Assim, o evento de queda é uma variável importante relacionada a saúde dos idosos e, em particular, os com DM, que devem ser vistos como uma população em necessidade de prevenção de quedas. Objetivo: Avaliar a probabilidade do risco de quedas em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: Estudo observacional analítico de caráter transversal, com amostra constituída por 111 idosos com 60 anos ou mais, diagnóstico de DM2, de ambos os sexos, atendidos nos ambulatórios do hospital universitário da UFRN, em Natal - RN. Foram avaliados quanto aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais, psico-cognitivos (Mini Mental State ExamMEEM e Escala de Depressão Geriátrica-EDG), equilíbrio postural (Mini BES test), desempenho funcional (WHODAS 2.0) e a avaliação do risco de quedas com o Quick Screen Clinical Falls Risk Assessment (Quick Screen). As análises inferenciais foram realizadas por meio dos testes Kruskall-Wallis e Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher, adotando-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A amostra apresentou média etária de 68,6 (± 6,5) anos, faixa etária de 60-69 anos (64,9%), maioria feminina (64,0%), com vida conjugal (68,5%), escolaridade até o “fundamental I completo ou pós fundamental” (64,0%), participantes das atividades comunitárias (58,6%), arranjo de moradia “com companhia” (96,4%), renda de “3 ou mais salários mínimos” (51,4%), não praticantes de atividade física (73,9%), percepção subjetiva da saúde geral (58,6%) e visão (55,0%) como “excelente, muito boa ou boa”, dor em MMII (48,6%). Relataram entre uma a dez comorbidades, com predomínio de doença do aparelho circulatório (78,4%), cinco ou mais medicamentos utilizados (67,6%), sendo 91,0% medicação oral para DM2 e a minoria necessitava de insulina (30,6%). O tempo de diagnóstico do DM2 foi acima de cinco anos (61,3%). Não sofreram eventos de quedas no último ano (70,3%), com relato de medo de quedas (80,2%) e tendência (50,5%) a quedas. Prevaleceu a probabilidade de 13% com 2-3 fatores de risco para quedas (35,1%), sendo no mínimo 0 e no máximo 8 fatores (média de 3,45 ± 1,99 fatores) e a probabilidade mínima de 7% e máxima de 49% (média 21,64% ± 13,55%). Houve significância estatística entre a “probabilidade do risco de quedas” e as variáveis: escolaridade (p=0,005), percepção da saúde geral (p=0,001) e da visão (p=0,017), número de doenças (p<0,0001), número de medicamentos (p<0,0001), doença do aparelho circulatório (p=0,021), tempo de DM2 (p<0,0001), insulina (p=0,038), queixa de dor em MMII (p=0,005), sensibilidade cutâneo-protetora (p<0,0001), quedas no último ano (p<0,0001), tendência a quedas (p<0,0001), EDG (p<0,0001), TUGT (p=0,022), diminuição de força de preensão palmar (p<0,0001), WHODAS 2.0 (p<0,0001) e Mini Best (p<0,0001). Conclusão: Baseado nos resultados desta pesquisa pode-se concluir que a maioria dos avaliados apresentou de 2 a 3 fatores de risco, com 13% de probabilidade de risco de quedas, valor que caracteriza uma baixa probabilidade para sofrer evento de queda. Além disso, percebemos que os idosos com DM2 apresentam maior probabilidade do risco de quedas quando associados com menor escolaridade, pior percepção geral de saúde e visão, maior o número de doenças e medicamentos, maior tempo de diagnóstico do DM2, a presença de dor em MMII, sensibilidade cutâneo-protetora alterada, histórico de uma ou mais quedas no último ano, a percepção de tendência a quedas, presença de sintomas depressivos, diminuição de força de preensão palmar, pior desempenho no TUGT, pior desempenho funcional e pior equilíbrio postural.
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Assim, o evento de queda é uma variável importante relacionada a saúde dos idosos e, em particular, os com DM, que devem ser vistos como uma população em necessidade de prevenção de quedas. Objetivo: Avaliar a probabilidade do risco de quedas em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: Estudo observacional analítico de caráter transversal, com amostra constituída por 111 idosos com 60 anos ou mais, diagnóstico de DM2, de ambos os sexos, atendidos nos ambulatórios do hospital universitário da UFRN, em Natal - RN. Foram avaliados quanto aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais, psico-cognitivos (Mini Mental State ExamMEEM e Escala de Depressão Geriátrica-EDG), equilíbrio postural (Mini BES test), desempenho funcional (WHODAS 2.0) e a avaliação do risco de quedas com o Quick Screen Clinical Falls Risk Assessment (Quick Screen). As análises inferenciais foram realizadas por meio dos testes Kruskall-Wallis e Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher, adotando-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A amostra apresentou média etária de 68,6 (± 6,5) anos, faixa etária de 60-69 anos (64,9%), maioria feminina (64,0%), com vida conjugal (68,5%), escolaridade até o “fundamental I completo ou pós fundamental” (64,0%), participantes das atividades comunitárias (58,6%), arranjo de moradia “com companhia” (96,4%), renda de “3 ou mais salários mínimos” (51,4%), não praticantes de atividade física (73,9%), percepção subjetiva da saúde geral (58,6%) e visão (55,0%) como “excelente, muito boa ou boa”, dor em MMII (48,6%). Relataram entre uma a dez comorbidades, com predomínio de doença do aparelho circulatório (78,4%), cinco ou mais medicamentos utilizados (67,6%), sendo 91,0% medicação oral para DM2 e a minoria necessitava de insulina (30,6%). O tempo de diagnóstico do DM2 foi acima de cinco anos (61,3%). Não sofreram eventos de quedas no último ano (70,3%), com relato de medo de quedas (80,2%) e tendência (50,5%) a quedas. Prevaleceu a probabilidade de 13% com 2-3 fatores de risco para quedas (35,1%), sendo no mínimo 0 e no máximo 8 fatores (média de 3,45 ± 1,99 fatores) e a probabilidade mínima de 7% e máxima de 49% (média 21,64% ± 13,55%). Houve significância estatística entre a “probabilidade do risco de quedas” e as variáveis: escolaridade (p=0,005), percepção da saúde geral (p=0,001) e da visão (p=0,017), número de doenças (p<0,0001), número de medicamentos (p<0,0001), doença do aparelho circulatório (p=0,021), tempo de DM2 (p<0,0001), insulina (p=0,038), queixa de dor em MMII (p=0,005), sensibilidade cutâneo-protetora (p<0,0001), quedas no último ano (p<0,0001), tendência a quedas (p<0,0001), EDG (p<0,0001), TUGT (p=0,022), diminuição de força de preensão palmar (p<0,0001), WHODAS 2.0 (p<0,0001) e Mini Best (p<0,0001). Conclusão: Baseado nos resultados desta pesquisa pode-se concluir que a maioria dos avaliados apresentou de 2 a 3 fatores de risco, com 13% de probabilidade de risco de quedas, valor que caracteriza uma baixa probabilidade para sofrer evento de queda. Além disso, percebemos que os idosos com DM2 apresentam maior probabilidade do risco de quedas quando associados com menor escolaridade, pior percepção geral de saúde e visão, maior o número de doenças e medicamentos, maior tempo de diagnóstico do DM2, a presença de dor em MMII, sensibilidade cutâneo-protetora alterada, histórico de uma ou mais quedas no último ano, a percepção de tendência a quedas, presença de sintomas depressivos, diminuição de força de preensão palmar, pior desempenho no TUGT, pior desempenho funcional e pior equilíbrio postural.Introduction: Type 2 Diabetes Mellitus (DM2) is an important public health problem. Its main characteristic is the deficiency in the secretion or action of insulin, which carries numerous conditions with primary and secondary effects on the organism. The cumulative effect of changes related to age, disease and the inadequate environment seem to predispose to falls. The combined action of these factors raises the risk of falling from a person with DM2 when compared to a healthy adult of the same age. Thus, the fall event is an important variable related to the health of the elderly and, in particular, those with DM, which should be seen as a population in need of falls prevention.Objective: to evaluate the probability of the risk of falls in the elderly with Diabetes Mellitus type 2. Methodology: a cross-sectional observational study with a sample of 111 elderly patients aged 60 years or older, diagnosed with T2DM, of both sexes, attended at the outpatient clinics of the University Hospital from UFRN, Natal, Brazil. They were evaluated for sociodemographic, clinical-functional, psycho-cognitive data (through the Mini Mental State Exam-MEEM and Geriatric Depression Scale-GDS), postural balance (through the Mini BEST test), functional performance (WHODAS 2.0) and the risk assessment for falls with the Quick Screen Clinical Falls Risk Assessment (QuickScreen). The inferential analyzes were performed using Kruskall-Wallis and Chi-square tests or Fisher's exact test, with a significance level of 5% (p<0,05). Results: The mean age of the sample was 68.6 (± 6.5) years. the age range was 60-69 years (64.9%). the majority were female (64.0%). married (68.5%). schooling up to the "fundamental I complete or fundamental post (64.0%). participants in community activities (58.6%). housing arrangement "with company" (96.4%). salary of "3 or more minimum wages" (51.4%). non-practitioners of physical activity (73.9%). subjective perception of general health (58.6%) and vision (55.0%) as "excellent. very good or good". pain in lower limbs (48.6%). There were between 1 and 10 comorbidities. with predominance of circulatory disease (78.4%). five or more medications used (67.6%). on what 91.0% were oral medications for DM2 and the minority required insulin (30.6%).The time of diagnosis of DM2 was over than five years (61.3%). They did not suffer fall events in the last year (70.3%). with reports of fear of falls (80.2%) and tendency (50.5%) to falls. Prevalence was 13% with 2-3 risk factors for falls (35.1%). with a minimum of 0 and a maximum of 8 factors (mean of 3.45 ± 1.99 factors) and a minimum probability of 7% and maximum of 49% (mean 21.64% ± 13.55%). There was statistical significance between "probability of risk of falls" and variables: schooling (p=0.005). general health (p=0.001). vision (p=0.017). number of diseases (p<0.0001). number of medications (p=0.0001). disease of the circulatory system (p=0.021). time of DM2 (p<0.0001). insulin (p=0.038). pain in lower limbs (p<0.0001). cutaneous-protective sensitivity (p<0.0001). GDS (p<0.0001). TUGT (p=0.022). decreased palmar grip strength (p<0.0001). WHODAS 2.0 (p<0.0001) and Mini Bes Test (p<0.0001). Conclusion: Based on the results of this research, it can be concluded that the majority of the evaluated patients had 2 to 3 risk factors, with a 13% probability of falls risk, a figure that characterizes a low probability to suffer a fall event. In addition, we observed that the elderly with DM2 are more likely to be at risk for falls when associated with lower educational level, worse general perception of health and vision, greater number of diseases and medications, longer time to diagnose T2DM, , altered cutaneous-protective sensitivity, history of one or more falls in the last year, perception of falling tendency, presence of depressive symptoms, decrease in palmar grip strength, worse TUGT performance, worse functional performance and worse postural balance.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALIdososQuedas acidentaisDiabetes MellitusAvaliaçãoProbabilidade do risco de quedas em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALFabieliPereiraFontes_DISSERT.pdfapplication/pdf1514224https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25826/1/FabieliPereiraFontes_DISSERT.pdf539629e0a86f40d7dcc9ee976b5973caMD51TEXTFabieliPereiraFontes_DISSERT.pdf.txtFabieliPereiraFontes_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain194577https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25826/2/FabieliPereiraFontes_DISSERT.pdf.txt1ee830572c912ac7a4b3c0329291476eMD52THUMBNAILFabieliPereiraFontes_DISSERT.pdf.jpgFabieliPereiraFontes_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2178https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25826/3/FabieliPereiraFontes_DISSERT.pdf.jpge01644c402d253184e01405bf06616a4MD53123456789/258262019-01-30 01:21:48.733oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25826Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T04:21:48Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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