Tendências observadas em extremos de precipitação sobre a região Semiárida do Nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2015 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30040 |
Resumo: | A frequência de eventos extremos de precipitação vem crescendo nos últimos anos, com maior intensidade e duração, e assim favorecendo desastres naturais como inundações e secas severas. Portanto, a expansão de conhecimentos acerca da variabilidade temporal e espacial de eventos extremos é de suma importância para as condições climáticas de uma determinada região. Esta pesquisa tem como objetivo verificar se há possíveis tendências na intensidade da chuva ocorrida durante o período menos chuvoso e chuvoso sobre a região Semiárida do Nordeste do Brasil durante o período de 1961 a 2011. O estudo foi realizado com dados diários de precipitação, distribuídos em 193 postos pluviométricos, fornecidos pela ANA e INMET. Utilizou-se o percentil para definição dos eventos extremos EPF e EPI. Posteriormente, foi aplicado o teste de Mann-Kendall a fim de verificar a possível tendência, crescente ou decrescente, com nível de significância estatística de 5%. Os resultados indicaram que houve tendência negativa nos meses de outubro a dezembro e positiva de junho a agosto, todos com significância estatística de 5%. Os demais meses apresentaram tendências, mas não significativas. A maior frequência de El Niño possivelmente explica essa tendência decrescente na intensidade da precipitação, consequentemente favoreceu maiores períodos sem chuvas. De um modo geral, esses resultados indicaram aumento na intensidade das secas e diminuição dos eventos de precipitação intensa ao longo dos anos, ficando com uma redução na precipitação em torno de 0,16 mm/ano para o período menos chuvoso e 0,64 mm/ano para o período chuvoso |
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Costa, Micejane da SilvaLima, Kellen CarlaAndrade, Matheus de MendonçaGonçalves, Weber Andrade2020-09-14T14:42:38Z2020-09-14T14:42:38Z2015COSTA, M. S.; LIMA, K. C.; ANDRADE, M. M.; GONÇALVES, W. A.. Tendências observadas em extremos de precipitação sobre a região Semiárida do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 8, p. 1321-1334, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe/article/view/233598/0. Acesso em: 03 set. 2020.1984-2295https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/3004010.26848/rbgf.v8.5.p1321-1334A frequência de eventos extremos de precipitação vem crescendo nos últimos anos, com maior intensidade e duração, e assim favorecendo desastres naturais como inundações e secas severas. Portanto, a expansão de conhecimentos acerca da variabilidade temporal e espacial de eventos extremos é de suma importância para as condições climáticas de uma determinada região. Esta pesquisa tem como objetivo verificar se há possíveis tendências na intensidade da chuva ocorrida durante o período menos chuvoso e chuvoso sobre a região Semiárida do Nordeste do Brasil durante o período de 1961 a 2011. O estudo foi realizado com dados diários de precipitação, distribuídos em 193 postos pluviométricos, fornecidos pela ANA e INMET. Utilizou-se o percentil para definição dos eventos extremos EPF e EPI. Posteriormente, foi aplicado o teste de Mann-Kendall a fim de verificar a possível tendência, crescente ou decrescente, com nível de significância estatística de 5%. Os resultados indicaram que houve tendência negativa nos meses de outubro a dezembro e positiva de junho a agosto, todos com significância estatística de 5%. Os demais meses apresentaram tendências, mas não significativas. A maior frequência de El Niño possivelmente explica essa tendência decrescente na intensidade da precipitação, consequentemente favoreceu maiores períodos sem chuvas. De um modo geral, esses resultados indicaram aumento na intensidade das secas e diminuição dos eventos de precipitação intensa ao longo dos anos, ficando com uma redução na precipitação em torno de 0,16 mm/ano para o período menos chuvoso e 0,64 mm/ano para o período chuvosoThe frequency of extreme precipitation events has increased in recent years, with greater intensity and duration, thus favoring natural disasters such as flood and severe drought. Therefore, the expansion of knowledge about the spatial and temporal variability of these extreme events is of paramount importance to the climatic conditions of a particular region. This research aims to check the possible trends in the intensity of rain occurred during the less rainy and rainy season on the Semi-arid region of Northeast Brazil during the period 1961-2011. The study was conducted with daily precipitation data, distributed in 193 rainfall stations, provided by the ANA and the INMET. We used the percentile for definition of extreme events WRE and HRE. Subsequently, the Mann-Kendall test was applied in order to check the possible trend, whether increasing or decreasing, with statistical significance level of 5%. The results indicated that there was a negative trend in the months from October to December and positive trend from June to August, all with statistical significance of 5%. The other months trends are presented, but not significant. The higher frequency of El Niño possibly explains the downward trend in the intensity of rainfall, consequently favored for longer periods without rain. Overall, these results indicated an increase in the intensity of dryness and reduction of heavy precipitation events over the years, leaving a reduction in precipitation of around 0.16 mm/year for the rainy less season and 0.64 mm/year for the rainy seasonUniversidade Federal de PernambucoAttribution 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLess rainyRainyExtreme precipitationTrendTendências observadas em extremos de precipitação sobre a região Semiárida do Nordeste do BrasilTrends observed in precipitation extremes over the semiarid region of Notheast Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALTendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdfTendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdfapplication/pdf1123050https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30040/1/TendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdf4ecb7c458601015218305b56f5e27a90MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30040/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30040/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53TEXTTendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdf.txtTendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain55359https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30040/4/TendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdf.txtcc6c4bd31635204712fc6ecf3fe423e8MD54THUMBNAILTendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdf.jpgTendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1261https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30040/5/TendenciasDePrecipitacao_lima_2015.pdf.jpg3f88a59b3bf2c23fa94319d9dc9615c0MD55123456789/300402020-09-20 04:49:50.688oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/30040Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-09-20T07:49:50Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A frequência de eventos extremos de precipitação vem crescendo nos últimos anos, com maior intensidade e duração, e assim favorecendo desastres naturais como inundações e secas severas. Portanto, a expansão de conhecimentos acerca da variabilidade temporal e espacial de eventos extremos é de suma importância para as condições climáticas de uma determinada região. Esta pesquisa tem como objetivo verificar se há possíveis tendências na intensidade da chuva ocorrida durante o período menos chuvoso e chuvoso sobre a região Semiárida do Nordeste do Brasil durante o período de 1961 a 2011. O estudo foi realizado com dados diários de precipitação, distribuídos em 193 postos pluviométricos, fornecidos pela ANA e INMET. Utilizou-se o percentil para definição dos eventos extremos EPF e EPI. Posteriormente, foi aplicado o teste de Mann-Kendall a fim de verificar a possível tendência, crescente ou decrescente, com nível de significância estatística de 5%. Os resultados indicaram que houve tendência negativa nos meses de outubro a dezembro e positiva de junho a agosto, todos com significância estatística de 5%. Os demais meses apresentaram tendências, mas não significativas. A maior frequência de El Niño possivelmente explica essa tendência decrescente na intensidade da precipitação, consequentemente favoreceu maiores períodos sem chuvas. De um modo geral, esses resultados indicaram aumento na intensidade das secas e diminuição dos eventos de precipitação intensa ao longo dos anos, ficando com uma redução na precipitação em torno de 0,16 mm/ano para o período menos chuvoso e 0,64 mm/ano para o período chuvoso |
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