Unidades de conservação da caatinga: distribuição e contribuições para conservação
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21599 |
Resumo: | A Caatinga é o único bioma cujos limites estão inteiramente restritos ao território nacional, sendo que ainda é tratada com baixa prioridade de investimento em conservação, sendo hoje uma das ecorregiões mais ameaçadas da terra, devido às altas taxas de conversão do uso do solo e existência de poucas áreas protegidas. O desmatamento tem sido o principal mecanismo responsável pela alteração do bioma. Essas circunstâncias despertaram nosso interesse para investigar o processo de expansão em número e área das unidades de conservação (UCs) da Caatinga, no espaço e ao longo do tempo; e avaliar a eficiência das UCs em evitar o desmatamento que ocorre no bioma, e de como a forma da UC e indicadores antrópicos da sua área do entorno influenciam o desmatamento que ocorre no seu interior. Atualmente 7,8% da área do bioma está sob proteção de 168 unidades de conservação. Não houve associação entre as esferas de gestão (federal e estadual) e o grupo de proteção das UCs, uso sustentável ou proteção integral, embora a dinâmica de criação de UCs na Caatinga tenha mudado ao longo dos anos, e siga tendências nacionais, como o aumento do número de UCs sob gestão estadual e de maior permissividade de uso, como as Áreas de Proteção Ambiental (APAs). As UCs de proteção integral foram as únicas que mostraram eficiência em conter o desmatamento que ocorre na sua área do entorno de 5 e 10 km, e as APAs foram as UCs mais suscetíveis às pressões de desmatamento externo. O desmatamento dentro das UCs está diretamente relacionado ao grupo de proteção a que pertencem. A forma da UC, densidade de estradas e proporção de vegetação no entorno das unidades de conservação não apresentaram relação com o desmatamento que ocorreu dentro dessas áreas. |
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O desmatamento tem sido o principal mecanismo responsável pela alteração do bioma. Essas circunstâncias despertaram nosso interesse para investigar o processo de expansão em número e área das unidades de conservação (UCs) da Caatinga, no espaço e ao longo do tempo; e avaliar a eficiência das UCs em evitar o desmatamento que ocorre no bioma, e de como a forma da UC e indicadores antrópicos da sua área do entorno influenciam o desmatamento que ocorre no seu interior. Atualmente 7,8% da área do bioma está sob proteção de 168 unidades de conservação. Não houve associação entre as esferas de gestão (federal e estadual) e o grupo de proteção das UCs, uso sustentável ou proteção integral, embora a dinâmica de criação de UCs na Caatinga tenha mudado ao longo dos anos, e siga tendências nacionais, como o aumento do número de UCs sob gestão estadual e de maior permissividade de uso, como as Áreas de Proteção Ambiental (APAs). As UCs de proteção integral foram as únicas que mostraram eficiência em conter o desmatamento que ocorre na sua área do entorno de 5 e 10 km, e as APAs foram as UCs mais suscetíveis às pressões de desmatamento externo. O desmatamento dentro das UCs está diretamente relacionado ao grupo de proteção a que pertencem. A forma da UC, densidade de estradas e proporção de vegetação no entorno das unidades de conservação não apresentaram relação com o desmatamento que ocorreu dentro dessas áreas.Caatinga is the only Brazilian biome with boundaries entirely restricted to the national territory. It has low priority in conservation investment even nowadays and is one of Brazil's natural regions less protected. This study evaluated the process of expansion of reserves (protected areas under Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC - environmental law) in the Caatinga, in space and over time. Currently 7.8% of the biome area is under 168 reserves protection. The administration levels (federal or state administration) was not associated with reserves type, like sustainable use or strict protection. The reserves creation dynamics has changed over time, and resembled national trends, with increasing number of protected areas under state administration and greater permissiveness of use, such as Áreas de Proteção Ambiental (APAs). Federal strict use reserves are on average larger than the state strict use reserves. Piauí is the state with the highest proportion of area protected by reserves in the Caatinga, followed by Bahia and Maranhão. Only in Ceará, Bahia and Minas Gerais most of the area protected by reserves area under state administrative level, and only in Ceará and Bahia most of this areas are from sustainable use categories. Initiatives to create reserves takes place according to local demands and interests, but should cover both strict use and sustainable use reserves, and meet the recommendations of Caatinga priority areas for conservation exercises conducted by Ministry of the Environment.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIACaatingaEsfera de gestãoUnidades de conservaçãoUnidades de conservação da caatinga: distribuição e contribuições para conservaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALUnidadesConservaçãoCaatinga_Teixeira_2016.pdfUnidadesConservaçãoCaatinga_Teixeira_2016.pdfapplication/pdf1972986https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21599/1/UnidadesConserva%c3%a7%c3%a3oCaatinga_Teixeira_2016.pdf92ba6f58fc7651a84716bf03cb331479MD51TEXTMariliaGomesTeixeira_DISSERT.pdf.txtMariliaGomesTeixeira_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain133972https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21599/4/MariliaGomesTeixeira_DISSERT.pdf.txtd5ab27d451c9fa1c2d6195d484f3c95dMD54UnidadesConservaçãoCaatinga_Teixeira_2016.pdf.txtUnidadesConservaçãoCaatinga_Teixeira_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain133997https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21599/6/UnidadesConserva%c3%a7%c3%a3oCaatinga_Teixeira_2016.pdf.txtd336e5545287a0f5b82bbd6e2bba97acMD56THUMBNAILMariliaGomesTeixeira_DISSERT.pdf.jpgMariliaGomesTeixeira_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2007https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21599/5/MariliaGomesTeixeira_DISSERT.pdf.jpg3c309c1f1091ced494861e7cd11a6c5aMD55UnidadesConservaçãoCaatinga_Teixeira_2016.pdf.jpgUnidadesConservaçãoCaatinga_Teixeira_2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1265https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21599/7/UnidadesConserva%c3%a7%c3%a3oCaatinga_Teixeira_2016.pdf.jpg950b87c3ed7c6fecf1665d5f0c5c7d57MD57123456789/215992019-06-02 02:18:26.119oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/21599Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-06-02T05:18:26Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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