A família no processo de tratamento do dependente químico: envolvimento e participação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36093 |
Resumo: | O presente trabalho analisa a participação e envolvimento das famílias do dependente químico na fase de tratamento em um ambiente terapêutico de tratamento no formato de internação-ProReViver. Aborda a importância da família nesse processo por entender que a mesma, além do seu protagonismo no acompanhamento do tratamento do residente no espaço terapêutico do PRoReViver, sofre a síndrome da codependência, e, portanto, deve ser orientada e tratada. Tem como objetivos analisar a importância do envolvimento e participação da família do dependente químico em seu tratamento no ProReViver, tendo presente o acompanhamento e tratamento também dessas famílias na condição de codependentes, ao mesmo tempo compreender a condição de família protetora ou colaboradora nesse processo; investigar de que maneira o residente percebe a família durante a internação e, se estes as consideram importantes em seu tratamento e recuperação. O trabalho articula em seu percurso metodológico uma pesquisa documental e também bibliográfica, associadas a uma pesquisa de campo, quando foi aplicada uma entrevista semiestruturada, tendo como referência a vivência do estágio curricular obrigatório no curso de Serviço Social na Associação Civil de Apoio ao Processo de Ressurgir e Viver sem Drogas - Centro Terapêutico para Tratamento e Recuperação de Dependentes Químicos – ProReViver. O estágio supervisionado possibilitou uma experiência com residentes e suas respectivas famílias, suscitando daí a inquietação em aprofundar o estudo da problemática da dependência química associada à codependência, ao mesmo tempo em que traz a importância dos Centros Terapêutico como parceiros no atendimento aos dependentes químicos e suas famílias, em função das precárias políticas públicas antidrogas (articuladas a outras politicas sociais) que não respondem a grande demanda de indivíduos acometidos pela doença da dependência química. São instituições vinculadas às propostas da Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial, preconizando o dependente químico, com transtornos mentais decorrentes do uso de substâncias psicoativas, enquanto seres sociais que possuem sua subjetividade e que, portanto, têm por direito serem respeitados enquanto cidadãos. Concluindo, portanto, a necessidade em dá maior visibilidade para a problemática da dependência química e as frágeis estratégias de enfrentamento a esse problema que se configura como uma expressão da questão social; necessitando de um olhar diferenciado para todos os atores nele envolvido: usuário, família e sociedade. |
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