Avaliação da durabilidade frente ao ataque de CO2 e CI- em concretos autodensáveis com elevadores teores de resíduo da biomassa da cana-de-açúcar e metacaulim
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27287 |
Resumo: | O concreto autoadensável (CAA) com baixo consumo de cimento é umaalternativa de produzir concretos que agridam menos o meio ambiente. Aspozolanas comerciais, como o metacaulim (MK), e os resíduos agroindustriais,por exemplo o resíduo da biomassa da cana-de-açúcar (RBC), podem serusados em benefício da sustentabilidade, associado à possibilidade de manter,ou melhorar, as propriedades reológicas, mecânicas e de durabilidade do CAA.Dentre os mecanismos de degradação do concreto, os principais causadoresde corrosão é o ataque por carbonatação e o ataque por íons cloreto. Dessemodo, o presente trabalho tem como objetivo analisar o desempenho deconcretos autoadensáveis com altos teores de MK e RBC submetidos à açãoindependente e combinada de carbonatação (CO2) e íons cloreto (Cl ̄). Oataque por CO2 se deu de forma acelerada através de uma câmara de carbonatação e a exposição aos íons cloreto foi feita através de ciclos demolhagem e secagem. Para tal, foram analisados CAAs com substituiçãoparcial do cimento em percentuais de até 50%, sendo executados cinco traços:um de referência apenas com cimento, outro com 30% de RBC, o terceiro com20% de RBC e 20% de metacaulim, o quarto com 30% de RBC e 10% demetacaulim, e, o último, com 30% de RBC e 20% de metacaulim.Posteriormente, foram avaliadas as propriedades dos CAAs no estado frescopara atestar os critérios de autoadensabilidade preconizados pela NBR 15823(ABNT, 2017). No estado endurecido, foram realizados os ensaios deresistência à compressão, profundidade de penetração de CO2, profundidadede Cl-, difusão de íons cloreto pelo método não estacionário, velocidade depulso ultrassônico, resistividade elétrica, potencial de corrosão, absorção deágua por capilaridade e índices físicos. Os resultados evidenciaram serpossível produzir concretos autoadensáveis com baixos consumos de cimentoutilizando RBC e MK e com resistências acima de 40 MPa. O mal desempenhofrente a carbonatação dos CAAs com adições minerais pode ser mitigado como aumento da espessura de cobrimento. Por outro lado, quando expostos acloreto, os concretos com materiais suplementares cimentícios apresentammelhor desempenho. A presença de cloreto livre nas amostras de CAAsprovoca uma menor frente de carbonatação. O ataque por Cl- acontece deforma bem mais severa do que a carbonatação. Por fim, dos ambientesagressivos analisados, a situação combinada de carbonatação e cloreto foi aque provocou a maior prejuízo em relação a corrosão da armadura. |
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Farias, Evilane Cassia deAlmeida, Maria das Vitorias VieiraLucena, Luciana de Figueiredo LopesNóbrega, Ana Cecilia Vieira daAzeredo, Givanildo Alves deAnjos, Marcos Alyssandro Soares dos2019-07-11T19:27:40Z2019-07-11T19:27:40Z2019-03-28FARIAS, Evilane Cassia de. Avaliação da durabilidade frente ao ataque de CO2 e CI- em concretos autodensáveis com elevadores teores de resíduo da biomassa da cana-de-açúcar e metacaulim. 2019. 172f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27287CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVILConcreto autoadensávelResíduo da biomassa da cana-de-açúcarMetacaulimÍons cloretoCarbonataçãoDurabilidadeAvaliação da durabilidade frente ao ataque de CO2 e CI- em concretos autodensáveis com elevadores teores de resíduo da biomassa da cana-de-açúcar e metacaulimEvaluation durability against the attack of CO2 and CI- in self-compacting concretes with high levels of sugar cane biomass waste and metakaolininfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO concreto autoadensável (CAA) com baixo consumo de cimento é umaalternativa de produzir concretos que agridam menos o meio ambiente. Aspozolanas comerciais, como o metacaulim (MK), e os resíduos agroindustriais,por exemplo o resíduo da biomassa da cana-de-açúcar (RBC), podem serusados em benefício da sustentabilidade, associado à possibilidade de manter,ou melhorar, as propriedades reológicas, mecânicas e de durabilidade do CAA.Dentre os mecanismos de degradação do concreto, os principais causadoresde corrosão é o ataque por carbonatação e o ataque por íons cloreto. Dessemodo, o presente trabalho tem como objetivo analisar o desempenho deconcretos autoadensáveis com altos teores de MK e RBC submetidos à açãoindependente e combinada de carbonatação (CO2) e íons cloreto (Cl ̄). Oataque por CO2 se deu de forma acelerada através de uma câmara de carbonatação e a exposição aos íons cloreto foi feita através de ciclos demolhagem e secagem. Para tal, foram analisados CAAs com substituiçãoparcial do cimento em percentuais de até 50%, sendo executados cinco traços:um de referência apenas com cimento, outro com 30% de RBC, o terceiro com20% de RBC e 20% de metacaulim, o quarto com 30% de RBC e 10% demetacaulim, e, o último, com 30% de RBC e 20% de metacaulim.Posteriormente, foram avaliadas as propriedades dos CAAs no estado frescopara atestar os critérios de autoadensabilidade preconizados pela NBR 15823(ABNT, 2017). No estado endurecido, foram realizados os ensaios deresistência à compressão, profundidade de penetração de CO2, profundidadede Cl-, difusão de íons cloreto pelo método não estacionário, velocidade depulso ultrassônico, resistividade elétrica, potencial de corrosão, absorção deágua por capilaridade e índices físicos. Os resultados evidenciaram serpossível produzir concretos autoadensáveis com baixos consumos de cimentoutilizando RBC e MK e com resistências acima de 40 MPa. O mal desempenhofrente a carbonatação dos CAAs com adições minerais pode ser mitigado como aumento da espessura de cobrimento. Por outro lado, quando expostos acloreto, os concretos com materiais suplementares cimentícios apresentammelhor desempenho. A presença de cloreto livre nas amostras de CAAsprovoca uma menor frente de carbonatação. O ataque por Cl- acontece deforma bem mais severa do que a carbonatação. Por fim, dos ambientesagressivos analisados, a situação combinada de carbonatação e cloreto foi aque provocou a maior prejuízo em relação a corrosão da armadura.PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVILUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTAvaliaçãodurabilidadefrente_Farias_2019.pdf.txtAvaliaçãodurabilidadefrente_Farias_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain320632https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27287/2/Avalia%c3%a7%c3%a3odurabilidadefrente_Farias_2019.pdf.txt9c8c5fac115172be4cde423aac2fc234MD52THUMBNAILAvaliaçãodurabilidadefrente_Farias_2019.pdf.jpgAvaliaçãodurabilidadefrente_Farias_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1196https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27287/3/Avalia%c3%a7%c3%a3odurabilidadefrente_Farias_2019.pdf.jpg4afe30bf4f8c4151e4eafcab2daa77eaMD53ORIGINALAvaliaçãodurabilidadefrente_Farias_2019.pdfapplication/pdf4768740https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27287/1/Avalia%c3%a7%c3%a3odurabilidadefrente_Farias_2019.pdf4307c0cace03231dd5f8603d45c6f7e1MD51123456789/272872019-07-14 02:12:53.356oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/27287Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-07-14T05:12:53Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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