Prevalência de disfunção temporomandibular em músicos: uma revisão sistemática

• Autor(a) principal: Campos, Larissa Gabriely
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36023
• topic: Disfunção temporomandibular;; Temporomandibular dysfunction;; músicos;; musicians; prevalência; prevalence; revisão sistemática; systematic review

Disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de sinais e sintomas relacionados à articulação temporomandibular (ATM) e /ou músculos mastigatórios e estruturas associadas. Sua etiologia é multifatorial e se relaciona com hábitos parafuncionais, traumas, e fatores psicossociais. Os músicos podem ser um grupo de risco para o desenvolvimento/agravamento da DTM, considerando a estrutura e funcionalidade do instrumento, bem como os fatores psicossociais envolvidos na prática. O objetivo dessa revisão sistemática foi determinar a prevalência de disfunção temporomandibular em músicos. Para tal, foi realizada a coleta de artigos, a partir da busca nas seguintes bases de dados bibliográficas eletrônicas: LILACS, LIVIVO, PubMed, Scopus e Web of Science. A pesquisa adicional na literatura incluiu a pesquisa na web do Google Scholar, OpenGrey, Proquest, bem como, especialistas e pesquisas manuais de bibliografias de estudos incluídos. Esta revisão foi registrada no PROSPERO- International prospective register of systematic reviews- sob o número de protocolo CRD42019133277 e seguiu as diretrizes do “Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analysis Protocols” (PRISMA-P). A análise de risco de viés foi realizada pelo Joanna Briggs Institute Critical Appraisal Checklist (JBI). Um total de 24 estudos foram incluídos após a remoção dos duplicados, nove preencheram os critérios de inclusão para análise qualitativa que afirma a relação entre DTM e a prática instrumental. Os resultados mostraram que 2 (22%) estudos apresentaram alto risco de viés, enquanto 3 (33%) moderado e 4 (44%) baixo risco de viés. Nos resultados dos estudos, a prevalência variou de 29% à 89%. Contudo, é importante destacar que a qualidade geral das evidências nos estudos, as distintas metodologias utilizadas, os diferentes critérios de diagnóstico e tamanhos inadequados de amostra, colaboraram para grandes níveis de heterogeneidade de síntese dos resultados. Conclui-se que a prevalência de DTM em músicos, nesta revisão sistemática, variou de 29% à 89%.