Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Peixoto, Gislayne Christianne Xavier
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21551
Resumo: O objetivo da presente tese foi aplicar biotécnicas no monitoramento e controle do ciclo estral de espécie silvestres do bioma caatinga, como ferramenta para aperfeiçoamento do manejo em cativeiro, bem como conservação ou multiplicação dessas espécies. A tese foi dividida em 3 experimentos. No primeiro, foi realizado o monitoramento do ciclo estral de tatus-peba (Euphractus sexcinctus) por diferentes métodos de monitoramento, na qual foi observado ciclo estral com duração de 23,5 ± 3,12 dias, com uma fase folicular de 8,8 ± 1,4 dias e 15,62 ± 2,1 dias de fase lútea. Na fase folicular foram observadas secreção sanguinolenta vaginal, edema vulvar, presença de muco e facilidade de introdução do swab, com pico de estrógeno de 240,66 ± 12,69 pg/ml e predomínio de células superficiais na citologia vaginal, com visualização de folículos ovarianos por ultrassonografia. Na fase lútea foi observada ausência de secreção sanguinolenta e dificuldade de introdução do swab, além do aumento nos níveis de progesterona (10,83 ± 1,86 ng/ml) e visualização de corpo lúteo por ultrassom. No segundo experimento, dois protocolos para indução e sincronização de estro foram testados em cutias (Dasyprocta leporina). O primeiro, consistia na administração de duas doses de cloprostenol (5µg) com intervalo de nove dias; e o segundo, na administração de 30 µg de análogo de GnRH, seguida da administração de cloprostenol (5µg) após sete dias e uma nova dose de análogo de GnRH (30µg) após dois dias. Não houve diferença estatística entre os protocolos testados (P=0.1009). Entretanto, a prostaglandina isolada promoveu a indução de estro em 40% das fêmeas, em 3 e 6 dias, e as associações de cloprostenol e GnRH, em 60% das fêmeas, em 4 e 10 dias, após última dose administrada, com pico de estrógeno de 19,95 ± 2,41pg/ml e 9,67 ± 1,8pg/ml, respectivamente. Em ambos os tratamentos, essas fêmeas mostraram características externas de estro como abertura e hiperemia vulvar, muco vaginal e fácil penetração de swab. O terceiro experimento teve por objetivo comparar a eficiência de dois protocolos para sincronização de estro e adaptar a técnica de inseminação artificial (IA) em fêmeas de catetos (Pecari tajacu), sendo este realizado após identificação e aplicação do método de sincronização mais eficaz. O primeiro protocolo baseava-se na administração dupla de cloprostenol (120µg) com intervalo de nove dias, e o segundo, na associação de 400 UI de gonadotrofina coriônica equina e 200 UI de gonadotrofina coriônica humana, em dose única. Para a IA, as fêmeas foram sincronizadas com a associação eCG e hCG. Todas as fêmeas apresentaram estro. Com o uso do cloprostenol, as fêmeas mostraram estro nove dias após a última aplicação da droga, e na associação, após seis dias. Posteriormente à realização da IA, não foram visualizados embriões por ultrassonografia. No entanto, duas fêmeas apresentaram aumento uterino, com presença de líquido anecogênico no lúmen, e níveis altos de progesterona com 30 e 60 dias após a última IA (67.08 ± 16.85 ng/ml e 73.42 ± 22.59 ng/ml, respectivamente). Assim, como conclusão geral, o monitoramento da atividade ovariana em tatus-peba, bem como a indução e sincronização em cutias e catetos, permitem o uso dessas biotécnicas em larga escala, facilitando a gestão dessas espécies em cativeiro.
id UFRN_33f95dbd13f919f1206d73f45ee53395
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/21551
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Peixoto, Gislayne Christianne XavierPereira, Alexsandra FernandesSouza, Ana Liza PazSilva, Lucia Daniel Machado daMoreira, NeiSilva, Alexandre Rodrigues2017-01-02T21:19:23Z2017-01-02T21:19:23Z2016-03-04PEIXOTO, Gislayne Christianne Xavier. Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga. 2016. 116f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21551O objetivo da presente tese foi aplicar biotécnicas no monitoramento e controle do ciclo estral de espécie silvestres do bioma caatinga, como ferramenta para aperfeiçoamento do manejo em cativeiro, bem como conservação ou multiplicação dessas espécies. A tese foi dividida em 3 experimentos. No primeiro, foi realizado o monitoramento do ciclo estral de tatus-peba (Euphractus sexcinctus) por diferentes métodos de monitoramento, na qual foi observado ciclo estral com duração de 23,5 ± 3,12 dias, com uma fase folicular de 8,8 ± 1,4 dias e 15,62 ± 2,1 dias de fase lútea. Na fase folicular foram observadas secreção sanguinolenta vaginal, edema vulvar, presença de muco e facilidade de introdução do swab, com pico de estrógeno de 240,66 ± 12,69 pg/ml e predomínio de células superficiais na citologia vaginal, com visualização de folículos ovarianos por ultrassonografia. Na fase lútea foi observada ausência de secreção sanguinolenta e dificuldade de introdução do swab, além do aumento nos níveis de progesterona (10,83 ± 1,86 ng/ml) e visualização de corpo lúteo por ultrassom. No segundo experimento, dois protocolos para indução e sincronização de estro foram testados em cutias (Dasyprocta leporina). O primeiro, consistia na administração de duas doses de cloprostenol (5µg) com intervalo de nove dias; e o segundo, na administração de 30 µg de análogo de GnRH, seguida da administração de cloprostenol (5µg) após sete dias e uma nova dose de análogo de GnRH (30µg) após dois dias. Não houve diferença estatística entre os protocolos testados (P=0.1009). Entretanto, a prostaglandina isolada promoveu a indução de estro em 40% das fêmeas, em 3 e 6 dias, e as associações de cloprostenol e GnRH, em 60% das fêmeas, em 4 e 10 dias, após última dose administrada, com pico de estrógeno de 19,95 ± 2,41pg/ml e 9,67 ± 1,8pg/ml, respectivamente. Em ambos os tratamentos, essas fêmeas mostraram características externas de estro como abertura e hiperemia vulvar, muco vaginal e fácil penetração de swab. O terceiro experimento teve por objetivo comparar a eficiência de dois protocolos para sincronização de estro e adaptar a técnica de inseminação artificial (IA) em fêmeas de catetos (Pecari tajacu), sendo este realizado após identificação e aplicação do método de sincronização mais eficaz. O primeiro protocolo baseava-se na administração dupla de cloprostenol (120µg) com intervalo de nove dias, e o segundo, na associação de 400 UI de gonadotrofina coriônica equina e 200 UI de gonadotrofina coriônica humana, em dose única. Para a IA, as fêmeas foram sincronizadas com a associação eCG e hCG. Todas as fêmeas apresentaram estro. Com o uso do cloprostenol, as fêmeas mostraram estro nove dias após a última aplicação da droga, e na associação, após seis dias. Posteriormente à realização da IA, não foram visualizados embriões por ultrassonografia. No entanto, duas fêmeas apresentaram aumento uterino, com presença de líquido anecogênico no lúmen, e níveis altos de progesterona com 30 e 60 dias após a última IA (67.08 ± 16.85 ng/ml e 73.42 ± 22.59 ng/ml, respectivamente). Assim, como conclusão geral, o monitoramento da atividade ovariana em tatus-peba, bem como a indução e sincronização em cutias e catetos, permitem o uso dessas biotécnicas em larga escala, facilitando a gestão dessas espécies em cativeiro.The objective of the present thesis was to apply biotechnologies in monitoring and control the estrous cycle of wild species of the caatinga biome, as a tool for improving the management in captivity, as well as conservation or multiplication of these species. The thesis was divided into three experiments. The first was realized the monitoring of the estrous cycle in armadillos (Euphractus sexcinctus) by different monitoring methods, which was observed estrous cycle with duration of 23.5 ± 3.12 days, a follicular phase 8.8 ± 1.4 days and luteal phase of 15.62 ± 2.1 days. In the follicular phase were observed vaginal bloody discharge, vulvar edema, presence of mucus and ease of introduction of swab, with peak estrogen 240.66 ± 12.69 pg / ml and predominance of superficial cells in the vaginal cytology, with follicles observed by ovarian ultrasound. In the luteal phase was observed absence of bloody discharge and difficulty of introducing the swab, besides the increase in progesterone levels (10.83 ± 1.86 ng / ml) and corpus luteum viewing by ultrasound. In the second experiment, two protocols for induction and estrus synchronization were tested in agoutis (Dasyprocta leporina). The first consisted in the administration of two doses of cloprostenol (5μg) with nine-day interval; and the second, in the administration of 30 mcg GnRH analogue, followed by cloprostenol administration (5μg) after seven days and a new dose of GnRH analogue (30μg) after two days. There was no statistical difference between the protocols tested (P=0.1490). However, the isolated prostaglandin promoted estrus induction in 40% of females, 3 to 6 days, and cloprostenol and GnRH associations, 60% females, 4 and 10 days after last dose, with peak estrogen 19.95 ± 2,41pg / ml and 9.67 ± 1,8pg / ml, respectively. In both treatments, these females showed estrous external characteristics as opening and hyperemia vulvar, vaginal mucus and easy penetration swab. The third experiment was to compare the efficiency of two protocols for estrous synchronization and to adapt the artificial insemination (AI) in collared peccary females (Pecari tajacu), which was carried out after identification and to appliction the most effective method of synchronization. The first protocol was based on the dual administration of cloprostenol (120μg) with nine-day interval, and the second, in the association of 400 IU equine chorionic gonadotrophin (eCG) and 200 IU of human chorionic gonadotropin (hCG), a single dose. For IA, females were synchronized with eCG and hCG association. All females exhibited estrus. With the use of cloprostenol, females exhibited estrus nine days after the last drug application, and with use of the association, after six days. After the realization of AI, were not observed embryos by ultrasound. However, two females showed increased uterine with presence of anechogenic fluid in the lumen, and high levels of progesterone 30 to 60 days after the last IA (67.08 ± 16.85 ng / mL and 73.42 ± 22.59 ng / ml, respectively). Thus, as the general conclusion, the monitoring of ovarian activity in armadillos as well as the induction and synchronization in agouti and peccaries, allow the use of these biotechnologies in large scale, facilitating the management of these species in captivity.porCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS: BIOTECNOLOGIAMonitoramento estralCiclo estralEspécies silvestresSincronização estralCloprostenolGnRHeCGhCGInseminação artificialAplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatingaApplication of biotechniques for monitoring and controlling the estrous cycle of wild species of caatinga biomeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAplicacaoBiotécnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdfAplicacaoBiotécnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdfapplication/pdf2534717https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/1/AplicacaoBiot%c3%a9cnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf4392ab31db2dcda90c1b04a98bd8a3b2MD51TEXTGislayneChristianneXavierPeixoto_TESE.pdf.txtGislayneChristianneXavierPeixoto_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain250463https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/4/GislayneChristianneXavierPeixoto_TESE.pdf.txt755a584d3ad2bcda764496d8419410e9MD54AplicacaoBiotécnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf.txtAplicacaoBiotécnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain250463https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/6/AplicacaoBiot%c3%a9cnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf.txt755a584d3ad2bcda764496d8419410e9MD56THUMBNAILGislayneChristianneXavierPeixoto_TESE.pdf.jpgGislayneChristianneXavierPeixoto_TESE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2996https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/5/GislayneChristianneXavierPeixoto_TESE.pdf.jpg14329a35bd3e2823ffd365625258c511MD55AplicacaoBiotécnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf.jpgAplicacaoBiotécnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2996https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/7/AplicacaoBiot%c3%a9cnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf.jpg14329a35bd3e2823ffd365625258c511MD57123456789/215512019-01-29 23:10:47.907oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/21551Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T02:10:47Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Application of biotechniques for monitoring and controlling the estrous cycle of wild species of caatinga biome
title Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga
spellingShingle Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga
Peixoto, Gislayne Christianne Xavier
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS: BIOTECNOLOGIA
Monitoramento estral
Ciclo estral
Espécies silvestres
Sincronização estral
Cloprostenol
GnRH
eCG
hCG
Inseminação artificial
title_short Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga
title_full Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga
title_fullStr Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga
title_full_unstemmed Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga
title_sort Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga
author Peixoto, Gislayne Christianne Xavier
author_facet Peixoto, Gislayne Christianne Xavier
author_role author
dc.contributor.authorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.advisorID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv Pereira, Alexsandra Fernandes
dc.contributor.referees1ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv Souza, Ana Liza Paz
dc.contributor.referees2ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees3.none.fl_str_mv Silva, Lucia Daniel Machado da
dc.contributor.referees3ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.referees4.none.fl_str_mv Moreira, Nei
dc.contributor.referees4ID.pt_BR.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Peixoto, Gislayne Christianne Xavier
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Alexandre Rodrigues
contributor_str_mv Silva, Alexandre Rodrigues
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS: BIOTECNOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS: BIOTECNOLOGIA
Monitoramento estral
Ciclo estral
Espécies silvestres
Sincronização estral
Cloprostenol
GnRH
eCG
hCG
Inseminação artificial
dc.subject.por.fl_str_mv Monitoramento estral
Ciclo estral
Espécies silvestres
Sincronização estral
Cloprostenol
GnRH
eCG
hCG
Inseminação artificial
description O objetivo da presente tese foi aplicar biotécnicas no monitoramento e controle do ciclo estral de espécie silvestres do bioma caatinga, como ferramenta para aperfeiçoamento do manejo em cativeiro, bem como conservação ou multiplicação dessas espécies. A tese foi dividida em 3 experimentos. No primeiro, foi realizado o monitoramento do ciclo estral de tatus-peba (Euphractus sexcinctus) por diferentes métodos de monitoramento, na qual foi observado ciclo estral com duração de 23,5 ± 3,12 dias, com uma fase folicular de 8,8 ± 1,4 dias e 15,62 ± 2,1 dias de fase lútea. Na fase folicular foram observadas secreção sanguinolenta vaginal, edema vulvar, presença de muco e facilidade de introdução do swab, com pico de estrógeno de 240,66 ± 12,69 pg/ml e predomínio de células superficiais na citologia vaginal, com visualização de folículos ovarianos por ultrassonografia. Na fase lútea foi observada ausência de secreção sanguinolenta e dificuldade de introdução do swab, além do aumento nos níveis de progesterona (10,83 ± 1,86 ng/ml) e visualização de corpo lúteo por ultrassom. No segundo experimento, dois protocolos para indução e sincronização de estro foram testados em cutias (Dasyprocta leporina). O primeiro, consistia na administração de duas doses de cloprostenol (5µg) com intervalo de nove dias; e o segundo, na administração de 30 µg de análogo de GnRH, seguida da administração de cloprostenol (5µg) após sete dias e uma nova dose de análogo de GnRH (30µg) após dois dias. Não houve diferença estatística entre os protocolos testados (P=0.1009). Entretanto, a prostaglandina isolada promoveu a indução de estro em 40% das fêmeas, em 3 e 6 dias, e as associações de cloprostenol e GnRH, em 60% das fêmeas, em 4 e 10 dias, após última dose administrada, com pico de estrógeno de 19,95 ± 2,41pg/ml e 9,67 ± 1,8pg/ml, respectivamente. Em ambos os tratamentos, essas fêmeas mostraram características externas de estro como abertura e hiperemia vulvar, muco vaginal e fácil penetração de swab. O terceiro experimento teve por objetivo comparar a eficiência de dois protocolos para sincronização de estro e adaptar a técnica de inseminação artificial (IA) em fêmeas de catetos (Pecari tajacu), sendo este realizado após identificação e aplicação do método de sincronização mais eficaz. O primeiro protocolo baseava-se na administração dupla de cloprostenol (120µg) com intervalo de nove dias, e o segundo, na associação de 400 UI de gonadotrofina coriônica equina e 200 UI de gonadotrofina coriônica humana, em dose única. Para a IA, as fêmeas foram sincronizadas com a associação eCG e hCG. Todas as fêmeas apresentaram estro. Com o uso do cloprostenol, as fêmeas mostraram estro nove dias após a última aplicação da droga, e na associação, após seis dias. Posteriormente à realização da IA, não foram visualizados embriões por ultrassonografia. No entanto, duas fêmeas apresentaram aumento uterino, com presença de líquido anecogênico no lúmen, e níveis altos de progesterona com 30 e 60 dias após a última IA (67.08 ± 16.85 ng/ml e 73.42 ± 22.59 ng/ml, respectivamente). Assim, como conclusão geral, o monitoramento da atividade ovariana em tatus-peba, bem como a indução e sincronização em cutias e catetos, permitem o uso dessas biotécnicas em larga escala, facilitando a gestão dessas espécies em cativeiro.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-03-04
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-01-02T21:19:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-01-02T21:19:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv PEIXOTO, Gislayne Christianne Xavier. Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga. 2016. 116f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21551
identifier_str_mv PEIXOTO, Gislayne Christianne Xavier. Aplicação de biotécnicas para monitoramento e controle do ciclo estral de espécies silvestres do bioma caatinga. 2016. 116f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
url https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21551
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.program.fl_str_mv PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRN
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/1/AplicacaoBiot%c3%a9cnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/4/GislayneChristianneXavierPeixoto_TESE.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/6/AplicacaoBiot%c3%a9cnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/5/GislayneChristianneXavierPeixoto_TESE.pdf.jpg
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21551/7/AplicacaoBiot%c3%a9cnicasMonitoramento_Peixoto_2016.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 4392ab31db2dcda90c1b04a98bd8a3b2
755a584d3ad2bcda764496d8419410e9
755a584d3ad2bcda764496d8419410e9
14329a35bd3e2823ffd365625258c511
14329a35bd3e2823ffd365625258c511
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1814832735166922752