Rastreamento, incidência e mortalidade do câncer de colo de útero no estado do Rio Grande do Norte no período de 2015 a 2020.

• Autor(a) principal: Souza, Janaína Paulino
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54168
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA; Neoplasias do Colo do Útero; Câncer de Colo de Útero; HPV; Citologia; Incidência

O câncer de colo de útero (CCU) é um importante problema de saúde pública, sendo o quarto tipo mais comum em mulheres no Brasil. É estimado que ocorram no Brasil entre 2023 e 2025 17 mil novos casos de câncer de colo de útero. A infecção pelo Papilomavírus humano (HPV) é um fator de risco para o desenvolvimento da doença. O exame Papanicolaou é o principal método para a prevenção e diagnóstico do câncer de colo de útero no mundo. O Ministério da Saúde (MS) recomenda a realização do exame em mulheres de 25 a 64 anos. O câncer de colo de útero pode ser precocemente detectado, rastreado e tratado e seu rastreamento diminui os gastos públicos com saúde e salva vidas. O rastreamento é fundamental na assistência à saúde feminina, a partir dos exames preventivos de Papanicolau é possível identificar as alterações citológicas na fase inicial da doença e as lesões precursoras de malignidade antes desta se tornar invasiva. O objetivo do presente trabalho foi analisar a incidência de câncer de colo uterino nos períodos de 2015 a 2020 no estado do Rio Grande do Norte. Durante o período de 2015 a 2020 foram realizados no município de Rio Grande do Norte 617.164 exames de citologia oncótica do colo de útero nas faixas etárias de 25 a 64 anos. Destes ao todo 7.813 exames com lesão de baixo grau (LSIL), 1.075 exames com lesão de alto grau (HSIL) e 129 exames com lesão de alto grau não podendo excluir microinvasão e 29 exames apresentaram o carcinoma epidermoide invasor. Em relação ao adenocarcinoma, foram detectados 12 adenocarcinomas in situ e 18 adenocarcinoma invasores durante o período de 2015 a 2020 no Rio Grande do Norte. O papel do farmacêutico é essencial na detecção dos casos de adenocarcinoma in situ e invasor e no momento de orientação farmacêutica. É importante que os exames sejam realizados seguindo os padrões determinados e que estejam de acordo com as normas dos controles de qualidade para garantir um diagnóstico preciso e adequado.