Perfil dos óbitos por anomalias congênitas no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2006 a 2013
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Data de Publicação: | 2017 |
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Resumo: | Objetivo: analisar a prevalência e fatores associados aos óbitos fetal e não fetal ou inflantil por Anomalias Congênitas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, no período de 2006 a 2013. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Mortalidade. Foram estudadas Ano, tipo e classificação do óbito, sexo, Município de residência, local de ocorrência do óbito, idade e anos de estudo da mãe, quantidade de filhos nascidos vivos e mortos, duração da gestação, tipo de gravidez e parto, tempo de vida e peso ao nascer.Os dados foram analisadosatravés do Coeficiente de Mortalidade, e as variáveis foram categorizadas e inseridas no SPSS versão 18.0, para análise pelo teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: no Rio Grande do Norte foram analisados 1.220 registros de óbitos comAnomalias congênitas, sendo 178 do tipo fetal e 1042, não fetal ou infantil (entre 0 a 365 dias). A maioria das anomalias está relacionada ao sistema cardiovascular (N=485), seguido por anomalias do sistema nervoso central (N= 273). Os óbitos por malformação estão associados com o sexo masculino (49,3%, p˂0,016). Quanto ao local de ocorrências dos óbitos, 92,3% ocorreram em hospitais (p˂0,0001). 10,2% das mães já tinham tido de 1 a 2 filhos nascidos mortos (p˂0,0001) e a maioria das gestações (56,5%) era de feto único(p˂0,0001). Em relação ao tipo de parto, 30,6% ocorreram por meio de Cesariana(p˂0,0001). 40,1% das gestações, relacionadas com as anomalias congênitas, atingiu entre 37 a 41 semanas, sendo que 53,1% das mães eram mulheres adultas na faixa etária entre 20 e 30 anos. Quanto ao peso ao nascer das crianças com algum tipo de malformação, apesar do pouco registro ofertado no banco de dados, 220 (34,7%) apresentaram peso entre 2.500 a 4.000 g. Por sua vez, 9,6% das crianças com anomalia no sistema nervoso central tinham baixo peso Conclusão: assim os dados apontaram para a maior parte de óbitos por anomalias congênitas foi do tipo não fetal ou infantil, sendo a principal anomalia a do sistema cardiovascular. A maioria dos óbitos ocorreu no período Pós Neonatal, em crianças com peso entre 2.500 a 4.000 g. Os óbitos foram prevalentes em mulheres jovens entre 20 a 30 anos, com histórico de filhos mortos e com idade gestacional entre 37 a 41 semanas. O estudo chama atenção para alto número de dados incompletos, o que compromete tanto uma construção de um perfil da mortalidade por anomalias congênitas, quanto a identificação dos fatores de risco. |
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Araújo, Aurigena Antunes deLima, Iraci Duarte deMedeiros, Wilma Maria da CostaRodrigues, Juciany MesquitaFeitosa, Maria MônicaSilva, Rossânia Bezerra daMaia, Eugênio Felipe TorresWingerter, Denise Guerra2018-06-16T15:41:38Z2018-06-16T15:41:38Z2017ARAÚJO, Aurigena Antunes de et al.Perfil dos óbitos por anomalias congênitas no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2006 a 2013. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 16, p. 52-58, 2017. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/17422>. Acesso em: 21 mar. 2018.2236-5222https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25436http://dx.doi.org/10.9771/cmbio.v16i1.17422Objetivo: analisar a prevalência e fatores associados aos óbitos fetal e não fetal ou inflantil por Anomalias Congênitas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, no período de 2006 a 2013. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Mortalidade. 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A maioria dos óbitos ocorreu no período Pós Neonatal, em crianças com peso entre 2.500 a 4.000 g. Os óbitos foram prevalentes em mulheres jovens entre 20 a 30 anos, com histórico de filhos mortos e com idade gestacional entre 37 a 41 semanas. O estudo chama atenção para alto número de dados incompletos, o que compromete tanto uma construção de um perfil da mortalidade por anomalias congênitas, quanto a identificação dos fatores de risco.Objective: to analyse the prevalence and factors associated with fetal deaths and no fetal or infants for Congenital Anomalies in the state of Rio Grande do Norte, Brazil, from 2006 to 2013. Methodology: this is a descriptive study. Data were collected from the Mortality Information System. We studied Year, Kind and classification of death, sex, residence, death, the place of occurrence, age and mother’s years of study, number of live or deaths births, gestational age, Kind of pregnancy and delivery, time life and weight. Data were analyzed using the Mortality Rate, and the variables were categorized and entered into SPSS version 18.0 for analysis using the chi-square test with 5% significance level. Results: in Rio Grande do Norte were analyzed 1,220 records of congenital Abnomalities deaths, 178 of the fetal and 1042, no fetal or child (from 0 to 365 days). Most abnormalities are related to the cardiovascular system (N = 485), followed by abnormalities of central nervous system (N = 273). The malformation deaths are associated with males (49.3% p˂0,016). 92.3% deaths occurred in hospitals (P ˂0.0001). 10.2% of mothers had already had 1-2 stillbirths (P˂0.0001) and most pregnancies (56.5%) were single fetus (P˂0.0001). Regarding the Kind of delivery, 30.6% were by Cesarean section (P˂0.0001). 40.1% of pregnancies related to congenital anomalies reached between 37 to 41 weeks, and 53.1% of mothers were adult women aged between 20 and 30 years. The birth weight of children with some type of malformation, despite the short registration offered in the database, 220 (34.7%) had weight between 2500-4000 g. Meanwhile, 9.6% of children with abnormalities in the central nervous system were underweight Conclusion :. thus the data pointed to the majority of deaths due to congenital abnormalities was not the fetal or infant type, the main anomaly to the cardiovascular system. Most deaths occurred in the post neonatal period, for children weighing between 2500-4000 g. Deaths were prevalent in young women aged 20 to 30 years, with a history of dead children and gestational age between 37-41 weeks. The study draws attention to the high number of incomplete data, compromising both a construction of a profile of mortality from congenital anomalies, as the identification of risk factors.porUniversidade Federal da Bahia - UFBAAnormalidades congênitasAnormalidades CardiovascularesNatimortoPerfil dos óbitos por anomalias congênitas no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2006 a 2013Profile of death by Congenital Abnormalities between 2006 to 2013 in the State of Rio Grande do Norteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTPerfil dos óbitos por anomalias congênitas_2017.pdf.txtPerfil dos óbitos por anomalias congênitas_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain38124https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25436/3/Perfil%20dos%20%c3%b3bitos%20por%20anomalias%20cong%c3%aanitas_2017.pdf.txteedee6efe3b61b82fb066a608c4f476aMD53THUMBNAILPerfil dos óbitos por anomalias congênitas_2017.pdf.jpgPerfil dos óbitos por anomalias congênitas_2017.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg11244https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25436/4/Perfil%20dos%20%c3%b3bitos%20por%20anomalias%20cong%c3%aanitas_2017.pdf.jpg98693e7953de0fe33e307e8d6f759953MD54ORIGINALPerfilObitosAnomalias_Araujo_2017.pdfPerfilObitosAnomalias_Araujo_2017.pdfapplication/pdf843123https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25436/1/PerfilObitosAnomalias_Araujo_2017.pdf1940fc17936fd8a004c7a9601dda106bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25436/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/254362021-11-11 15:28:57.742oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25436Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-11-11T18:28:57Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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