Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47327 |
Resumo: | A literatura mundial demonstra a preocupação que relaciona diretamente as patologias com a inatividade física, e o mesmo infere que é necessário cada vez mais, bons hábitos, exercícios físicos, estilos de vida saudáveis, como métodos preventivos de patologias ditas modernas (KRAEMER, 2002) Essas patologias podem ser doenças coronárias, diabetes tipo 2, doenças osteomusculoarticulares e outras, as quais têm crescido mundialmente devido ao sedentarismo, novas tecnologias e maus hábitos alimentares, como os fast foods, que culminam no sedentarismo e obesidade. Cerca de 31% da população Mundial foi considerada inativa no ano de 2008, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017). Não apenas relacionado a saúde, como também a socialização e a preocupações com a imagem corporal e estética, o número de academias de ginástica tem aumentado nos últimos anos (TAHARA et al, 2003). Dados atuais (IHRSA Global Report, 2015) colocam o Brasil na segunda colocação do Hanking em número de academias do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O país está também entre os 18 países com maior número de academias por habitante. Estas academias evoluem não apenas em números, como também, no fornecimento de atividades prestadas aos seus diversificado público, possibilitando eles além do treinamento de força, uma variedade de modelos de treinos baseados em resistência cardiovascular que visam a melhoria da aptidão física do indivíduo (BOAZ, 2016). Esse modelo de treino foi fundamento por Kenneth Copper em 1968, pela primeira vez com conceito de exercício aeróbico, em seu livro Aerobcs, sendo:exercícios que englobem todas as atividades prolongadas, em um determinado período, que necessite da utilização de oxigênio capaz de fornecer energia aos indivíduos (COOPER, 2013). Após a identificação do conceito de exercício aeróbico, surgiram os movimentos de dança aeróbica (COOPER et al, 2008). A origem da dança aeróbica, ou ginástica aeróbica é atribuída a Jacki Sorenses em 1969. No entanto, esta modalidade teve expansão pelo mundo por meio da influência de personalidades famosas, como Sydney Rome e Jane Fonda, que produziram vídeos dos programas de dança e exercícios que passaram a fazer parte da mídia. A Dança aeróbica é uma atividade fitness composta por passos e técnicas em ritmo de música que atrai muitos praticantes (MARQUES E LIMA, 2012; GARRICK E REQUA, 1988). No Programa de Zumba®fitness (Programa de dança com ginástica criado em 2006 pelo Alberto Perez) as sequências de ginástica aeróbica são realizadas, em sua maioria, nos ritmos latinos. Muitos passos básicos, possuem movimentações tipicamente do fitness, permitindo um trabalho muscular localizado (core, membros inferiores e membros superiores) durante a atividade, e de forma lúdica pois se realizam dentro de uma coreografia de dança que juntamente ao fitness aumentam a frequência cardíaca proporcionando um trabalho cardiovascular (PEREZ E GREENWOOD-ROBINSON, 2009). Além disso, as coreografias utilizam giros, lateralidade, passos em uma só perna que focam no equilíbrio, além também do trabalho de amplitude de movimento e coordenação motora (SANTOS, 2016). Outros fatores também cativam os praticantes desta modalidade, que são fatores psicológicos, emocionais, ritmos latinos envolventes, os movimentos e coreografias simples capazes de acompanhar nas aulas, independentemente da idade ou habilidades prévias dos praticantes, a alegria e outros (MANUAL DE TREINAMENTO PARA INSTRUTOR, 2015). Mesmo estando atualmente em aproximadamente 125 países em especial no ocidente, são poucas as publicações científicas referentes a ela. As pesquisas mais recentes têm foco na intensidade de esforço, benefícios da modalidade, diferenças entre aulas de grupo, atores motivacionais dos praticantes, relação entre a Zumba e dança em geral com depressão, evidenciando a necessidade de aumentar as vertentes de estudos sobre esta modalidade (MARBÁ, SILVA, GUIMARÃES, 2016; MOREIRA, 2016; OLIVEIRA, 2014; SANTOS, PACHECO, 2015). Considerando o que foi exposto anteriormente, acreditamos que verificar cientificamente outra variável ligada ao desenvolvimento e construção do humano, se faz necessário. Nesse sentido, a vertente a ser avaliada neste trabalho é a Imagem Corporal (I.C). Imagem Corporal, pode ser definida como uma representação mental do corpo existencial (TAVARES et al, 2003). Tal representação é mutável de forma contínua, pois é um processo ativo e dinâmico das imagens pela parte psicológica levando constantemente a uma nova percepção de corpo ao longo do tempo (NANNI, 2008); Além do tempo, aspectos como a cultura, a sociedade, emoções e outros também influenciam nessas mudanças de percepção e representação (JESUS et al, 2010). Na dança, este conceito sofre transformações com o tempo desta prática corporal, pois o corpo que dança leva o indivíduo ao amadurecimento mental sobre uma melhor representação da Imagem Corporal que se dá através da aquisição de consciência do indivíduo sobre seu próprio corpo (NANNI, 2008). Devido esses argumentos, indaga-se sobre o impacto que a Zumba pode refletir na Percepção da Imagem Corporal. Para tanto, o presente estudo teve o objetivo de comparar o nível de Percepção Imagem Corporal das praticantes da Modalidade Zumba na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O estudo Trata-se de uma pesquisa quantitativa transversal tipo descritiva e delineamento relacional realizada com as Servidoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O estudo conclui que as Servidoras entrevistadas, de modo geral, estão com sobrepeso, apresentam baixa Percepção e Percentual expressivo de Distorção da Imagem Corporal, com isso, sua Insatisfação é elevada. Porém os resultados dos grupo das Servidoras praticantes de Zumba foram sempre menores, relacionados aos das sedentárias, inferindo sobre a Importância desta prática para as mesmas. |
id |
UFRN_4065cc05b184cdf94df20e891feebd61 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/47327 |
network_acronym_str |
UFRN |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRN |
repository_id_str |
|
spelling |
Araújo, Amanda Swelen Santos deDias, MariaMasset, KalinaDantas, Paulo Moreira Silva2018-02-08T14:22:25Z2022-05-25T11:37:04Z2018-02-08T14:22:25Z2022-05-25T11:37:04Z201720150118934ARAÚJO, Amanda Swellen Santos de. Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN praticantes de zumba. 2017. 29 f. Monografia (Graduação ) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2017.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47327Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilEducação FísicaImagem CorporalIMCZumba FitnessPercepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumbainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisA literatura mundial demonstra a preocupação que relaciona diretamente as patologias com a inatividade física, e o mesmo infere que é necessário cada vez mais, bons hábitos, exercícios físicos, estilos de vida saudáveis, como métodos preventivos de patologias ditas modernas (KRAEMER, 2002) Essas patologias podem ser doenças coronárias, diabetes tipo 2, doenças osteomusculoarticulares e outras, as quais têm crescido mundialmente devido ao sedentarismo, novas tecnologias e maus hábitos alimentares, como os fast foods, que culminam no sedentarismo e obesidade. Cerca de 31% da população Mundial foi considerada inativa no ano de 2008, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017). Não apenas relacionado a saúde, como também a socialização e a preocupações com a imagem corporal e estética, o número de academias de ginástica tem aumentado nos últimos anos (TAHARA et al, 2003). Dados atuais (IHRSA Global Report, 2015) colocam o Brasil na segunda colocação do Hanking em número de academias do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O país está também entre os 18 países com maior número de academias por habitante. Estas academias evoluem não apenas em números, como também, no fornecimento de atividades prestadas aos seus diversificado público, possibilitando eles além do treinamento de força, uma variedade de modelos de treinos baseados em resistência cardiovascular que visam a melhoria da aptidão física do indivíduo (BOAZ, 2016). Esse modelo de treino foi fundamento por Kenneth Copper em 1968, pela primeira vez com conceito de exercício aeróbico, em seu livro Aerobcs, sendo:exercícios que englobem todas as atividades prolongadas, em um determinado período, que necessite da utilização de oxigênio capaz de fornecer energia aos indivíduos (COOPER, 2013). Após a identificação do conceito de exercício aeróbico, surgiram os movimentos de dança aeróbica (COOPER et al, 2008). A origem da dança aeróbica, ou ginástica aeróbica é atribuída a Jacki Sorenses em 1969. No entanto, esta modalidade teve expansão pelo mundo por meio da influência de personalidades famosas, como Sydney Rome e Jane Fonda, que produziram vídeos dos programas de dança e exercícios que passaram a fazer parte da mídia. A Dança aeróbica é uma atividade fitness composta por passos e técnicas em ritmo de música que atrai muitos praticantes (MARQUES E LIMA, 2012; GARRICK E REQUA, 1988). No Programa de Zumba®fitness (Programa de dança com ginástica criado em 2006 pelo Alberto Perez) as sequências de ginástica aeróbica são realizadas, em sua maioria, nos ritmos latinos. Muitos passos básicos, possuem movimentações tipicamente do fitness, permitindo um trabalho muscular localizado (core, membros inferiores e membros superiores) durante a atividade, e de forma lúdica pois se realizam dentro de uma coreografia de dança que juntamente ao fitness aumentam a frequência cardíaca proporcionando um trabalho cardiovascular (PEREZ E GREENWOOD-ROBINSON, 2009). Além disso, as coreografias utilizam giros, lateralidade, passos em uma só perna que focam no equilíbrio, além também do trabalho de amplitude de movimento e coordenação motora (SANTOS, 2016). Outros fatores também cativam os praticantes desta modalidade, que são fatores psicológicos, emocionais, ritmos latinos envolventes, os movimentos e coreografias simples capazes de acompanhar nas aulas, independentemente da idade ou habilidades prévias dos praticantes, a alegria e outros (MANUAL DE TREINAMENTO PARA INSTRUTOR, 2015). Mesmo estando atualmente em aproximadamente 125 países em especial no ocidente, são poucas as publicações científicas referentes a ela. As pesquisas mais recentes têm foco na intensidade de esforço, benefícios da modalidade, diferenças entre aulas de grupo, atores motivacionais dos praticantes, relação entre a Zumba e dança em geral com depressão, evidenciando a necessidade de aumentar as vertentes de estudos sobre esta modalidade (MARBÁ, SILVA, GUIMARÃES, 2016; MOREIRA, 2016; OLIVEIRA, 2014; SANTOS, PACHECO, 2015). Considerando o que foi exposto anteriormente, acreditamos que verificar cientificamente outra variável ligada ao desenvolvimento e construção do humano, se faz necessário. Nesse sentido, a vertente a ser avaliada neste trabalho é a Imagem Corporal (I.C). Imagem Corporal, pode ser definida como uma representação mental do corpo existencial (TAVARES et al, 2003). Tal representação é mutável de forma contínua, pois é um processo ativo e dinâmico das imagens pela parte psicológica levando constantemente a uma nova percepção de corpo ao longo do tempo (NANNI, 2008); Além do tempo, aspectos como a cultura, a sociedade, emoções e outros também influenciam nessas mudanças de percepção e representação (JESUS et al, 2010). Na dança, este conceito sofre transformações com o tempo desta prática corporal, pois o corpo que dança leva o indivíduo ao amadurecimento mental sobre uma melhor representação da Imagem Corporal que se dá através da aquisição de consciência do indivíduo sobre seu próprio corpo (NANNI, 2008). Devido esses argumentos, indaga-se sobre o impacto que a Zumba pode refletir na Percepção da Imagem Corporal. Para tanto, o presente estudo teve o objetivo de comparar o nível de Percepção Imagem Corporal das praticantes da Modalidade Zumba na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O estudo Trata-se de uma pesquisa quantitativa transversal tipo descritiva e delineamento relacional realizada com as Servidoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O estudo conclui que as Servidoras entrevistadas, de modo geral, estão com sobrepeso, apresentam baixa Percepção e Percentual expressivo de Distorção da Imagem Corporal, com isso, sua Insatisfação é elevada. Porém os resultados dos grupo das Servidoras praticantes de Zumba foram sempre menores, relacionados aos das sedentárias, inferindo sobre a Importância desta prática para as mesmas.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALPercepçaoImagem_Araujo_2017.pdfMonografiaapplication/pdf125682https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47327/1/Percep%c3%a7aoImagem_Araujo_2017.pdfe658f718f4d30ffc69cbb895ba8cc101MD51LICENSElicense.txttext/plain756https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47327/2/license.txta80a9cda2756d355b388cc443c3d8a43MD52123456789/473272022-05-25 08:37:04.451oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/47327PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4KPGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBERSBNT05PR1JBRklBUzwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4KCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBtb25vZ3JhZmlhLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgKFVGUk4pIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgYXRyYXbDqXMgZGEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRhIFVGUk4sIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBuwrAgOTYxMC85OCwgbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCBkYSBvYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYSwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZXN0YSBzdWJtaXNzw6NvLiAKRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-25T11:37:04Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
dc.title.pr_BR.fl_str_mv |
Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba |
title |
Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba |
spellingShingle |
Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba Araújo, Amanda Swelen Santos de Imagem Corporal IMC Zumba Fitness |
title_short |
Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba |
title_full |
Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba |
title_fullStr |
Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba |
title_full_unstemmed |
Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba |
title_sort |
Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – UFRN praticantes de Zumba |
author |
Araújo, Amanda Swelen Santos de |
author_facet |
Araújo, Amanda Swelen Santos de |
author_role |
author |
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv |
Dias, Maria |
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv |
Masset, Kalina |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Araújo, Amanda Swelen Santos de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Dantas, Paulo Moreira Silva |
contributor_str_mv |
Dantas, Paulo Moreira Silva |
dc.subject.pr_BR.fl_str_mv |
Imagem Corporal IMC Zumba Fitness |
topic |
Imagem Corporal IMC Zumba Fitness |
description |
A literatura mundial demonstra a preocupação que relaciona diretamente as patologias com a inatividade física, e o mesmo infere que é necessário cada vez mais, bons hábitos, exercícios físicos, estilos de vida saudáveis, como métodos preventivos de patologias ditas modernas (KRAEMER, 2002) Essas patologias podem ser doenças coronárias, diabetes tipo 2, doenças osteomusculoarticulares e outras, as quais têm crescido mundialmente devido ao sedentarismo, novas tecnologias e maus hábitos alimentares, como os fast foods, que culminam no sedentarismo e obesidade. Cerca de 31% da população Mundial foi considerada inativa no ano de 2008, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017). Não apenas relacionado a saúde, como também a socialização e a preocupações com a imagem corporal e estética, o número de academias de ginástica tem aumentado nos últimos anos (TAHARA et al, 2003). Dados atuais (IHRSA Global Report, 2015) colocam o Brasil na segunda colocação do Hanking em número de academias do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O país está também entre os 18 países com maior número de academias por habitante. Estas academias evoluem não apenas em números, como também, no fornecimento de atividades prestadas aos seus diversificado público, possibilitando eles além do treinamento de força, uma variedade de modelos de treinos baseados em resistência cardiovascular que visam a melhoria da aptidão física do indivíduo (BOAZ, 2016). Esse modelo de treino foi fundamento por Kenneth Copper em 1968, pela primeira vez com conceito de exercício aeróbico, em seu livro Aerobcs, sendo:exercícios que englobem todas as atividades prolongadas, em um determinado período, que necessite da utilização de oxigênio capaz de fornecer energia aos indivíduos (COOPER, 2013). Após a identificação do conceito de exercício aeróbico, surgiram os movimentos de dança aeróbica (COOPER et al, 2008). A origem da dança aeróbica, ou ginástica aeróbica é atribuída a Jacki Sorenses em 1969. No entanto, esta modalidade teve expansão pelo mundo por meio da influência de personalidades famosas, como Sydney Rome e Jane Fonda, que produziram vídeos dos programas de dança e exercícios que passaram a fazer parte da mídia. A Dança aeróbica é uma atividade fitness composta por passos e técnicas em ritmo de música que atrai muitos praticantes (MARQUES E LIMA, 2012; GARRICK E REQUA, 1988). No Programa de Zumba®fitness (Programa de dança com ginástica criado em 2006 pelo Alberto Perez) as sequências de ginástica aeróbica são realizadas, em sua maioria, nos ritmos latinos. Muitos passos básicos, possuem movimentações tipicamente do fitness, permitindo um trabalho muscular localizado (core, membros inferiores e membros superiores) durante a atividade, e de forma lúdica pois se realizam dentro de uma coreografia de dança que juntamente ao fitness aumentam a frequência cardíaca proporcionando um trabalho cardiovascular (PEREZ E GREENWOOD-ROBINSON, 2009). Além disso, as coreografias utilizam giros, lateralidade, passos em uma só perna que focam no equilíbrio, além também do trabalho de amplitude de movimento e coordenação motora (SANTOS, 2016). Outros fatores também cativam os praticantes desta modalidade, que são fatores psicológicos, emocionais, ritmos latinos envolventes, os movimentos e coreografias simples capazes de acompanhar nas aulas, independentemente da idade ou habilidades prévias dos praticantes, a alegria e outros (MANUAL DE TREINAMENTO PARA INSTRUTOR, 2015). Mesmo estando atualmente em aproximadamente 125 países em especial no ocidente, são poucas as publicações científicas referentes a ela. As pesquisas mais recentes têm foco na intensidade de esforço, benefícios da modalidade, diferenças entre aulas de grupo, atores motivacionais dos praticantes, relação entre a Zumba e dança em geral com depressão, evidenciando a necessidade de aumentar as vertentes de estudos sobre esta modalidade (MARBÁ, SILVA, GUIMARÃES, 2016; MOREIRA, 2016; OLIVEIRA, 2014; SANTOS, PACHECO, 2015). Considerando o que foi exposto anteriormente, acreditamos que verificar cientificamente outra variável ligada ao desenvolvimento e construção do humano, se faz necessário. Nesse sentido, a vertente a ser avaliada neste trabalho é a Imagem Corporal (I.C). Imagem Corporal, pode ser definida como uma representação mental do corpo existencial (TAVARES et al, 2003). Tal representação é mutável de forma contínua, pois é um processo ativo e dinâmico das imagens pela parte psicológica levando constantemente a uma nova percepção de corpo ao longo do tempo (NANNI, 2008); Além do tempo, aspectos como a cultura, a sociedade, emoções e outros também influenciam nessas mudanças de percepção e representação (JESUS et al, 2010). Na dança, este conceito sofre transformações com o tempo desta prática corporal, pois o corpo que dança leva o indivíduo ao amadurecimento mental sobre uma melhor representação da Imagem Corporal que se dá através da aquisição de consciência do indivíduo sobre seu próprio corpo (NANNI, 2008). Devido esses argumentos, indaga-se sobre o impacto que a Zumba pode refletir na Percepção da Imagem Corporal. Para tanto, o presente estudo teve o objetivo de comparar o nível de Percepção Imagem Corporal das praticantes da Modalidade Zumba na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O estudo Trata-se de uma pesquisa quantitativa transversal tipo descritiva e delineamento relacional realizada com as Servidoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O estudo conclui que as Servidoras entrevistadas, de modo geral, estão com sobrepeso, apresentam baixa Percepção e Percentual expressivo de Distorção da Imagem Corporal, com isso, sua Insatisfação é elevada. Porém os resultados dos grupo das Servidoras praticantes de Zumba foram sempre menores, relacionados aos das sedentárias, inferindo sobre a Importância desta prática para as mesmas. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-02-08T14:22:25Z 2022-05-25T11:37:04Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-02-08T14:22:25Z 2022-05-25T11:37:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.pr_BR.fl_str_mv |
20150118934 |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
ARAÚJO, Amanda Swellen Santos de. Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN praticantes de zumba. 2017. 29 f. Monografia (Graduação ) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2017. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47327 |
identifier_str_mv |
20150118934 ARAÚJO, Amanda Swellen Santos de. Percepção da imagem corporal em servidoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN praticantes de zumba. 2017. 29 f. Monografia (Graduação ) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2017. |
url |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47327 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRN |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Educação Física |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRN instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
instacron_str |
UFRN |
institution |
UFRN |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRN |
collection |
Repositório Institucional da UFRN |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47327/1/Percep%c3%a7aoImagem_Araujo_2017.pdf https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47327/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
e658f718f4d30ffc69cbb895ba8cc101 a80a9cda2756d355b388cc443c3d8a43 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1814832813827948544 |