Percepções de cuidadoras de bebês entre 0 e 6 meses de idade acerca do conhecimento sobre o Tummy Time

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Karla Viviane Lima e
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46232
Resumo: Introdução: O Tummy Time (Tempo de barriga para baixo) se configura como uma prática fundamental para o desenvolvimento motor do bebê nos primeiros meses de vida e deve ser praticado enquanto o bebê está acordado. Esta prática deve ser supervisionada e existem recomendações particulares quanto ao tempo de início, duração e frequência. Objetivo: Este estudo busca compreender, de forma qualitativa, a percepção de mães e/ou cuidadores de bebês, com faixa etária entre 0 a 6 meses de idade, acerca da importância da postura prona. Tendo em vista a baixa adesão e a escassez de estudos que identifiquem as necessidades dos cuidadores a respeito do Tummy Time, nesta pesquisa buscamos identificar, com base na percepção das mães, o que são as barreiras e facilitadores para sua implementação. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo, qualitativo, que se deu por meio de debates realizados presencialmente ou por chamada de vídeo. Foram formados 2 grupos focais, em que o Grupo 1 foi formado por quatro mães e o Grupo 2, formado por seis mães de bebês de 0 a 6 meses de vida. Após a transcrição das falas, foram identificadas as categorizações e foram avaliados os fatores que se caracterizavam como possíveis causas da baixa adesão à prática da posição prona dos bebês. Resultados e discussão: Na análise do discurso das mães e das suas percepções sobre o Tummy Time, foi possível identificar como principal facilitador, a popularização e disseminação da importância da prática dessa postura por profissionais da saúde através da internet. Como principais barreiras, foram identificados os medos e sentimentos maternos em relação ao comportamento dos filhos durante a prática. Apesar de as mães terem maior facilidade e acesso às informações sobre essa postura, seus receios e medos interferem na prática do Tummy Time. Conclusão: Há maior compreensão por parte das mães acerca da importância do Tummy Time (TT), no entanto, existem sentimentos de medo de sufocamento e de desconforto para o filho(a) que interferem na sua adesão. É fundamental que os profissionais dos serviços de saúde orientem os pais sobre os riscos e benefícios do TT. Essa prática poderá favorecer a adesão de pais e cuidadores e também a criação de novas políticas públicas de saúde para estimular e divulgar a importância e adoção dessa prática no Brasil.
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia), Departamento de Fisioterapia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46232Introdução: O Tummy Time (Tempo de barriga para baixo) se configura como uma prática fundamental para o desenvolvimento motor do bebê nos primeiros meses de vida e deve ser praticado enquanto o bebê está acordado. Esta prática deve ser supervisionada e existem recomendações particulares quanto ao tempo de início, duração e frequência. Objetivo: Este estudo busca compreender, de forma qualitativa, a percepção de mães e/ou cuidadores de bebês, com faixa etária entre 0 a 6 meses de idade, acerca da importância da postura prona. Tendo em vista a baixa adesão e a escassez de estudos que identifiquem as necessidades dos cuidadores a respeito do Tummy Time, nesta pesquisa buscamos identificar, com base na percepção das mães, o que são as barreiras e facilitadores para sua implementação. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo, qualitativo, que se deu por meio de debates realizados presencialmente ou por chamada de vídeo. Foram formados 2 grupos focais, em que o Grupo 1 foi formado por quatro mães e o Grupo 2, formado por seis mães de bebês de 0 a 6 meses de vida. Após a transcrição das falas, foram identificadas as categorizações e foram avaliados os fatores que se caracterizavam como possíveis causas da baixa adesão à prática da posição prona dos bebês. Resultados e discussão: Na análise do discurso das mães e das suas percepções sobre o Tummy Time, foi possível identificar como principal facilitador, a popularização e disseminação da importância da prática dessa postura por profissionais da saúde através da internet. Como principais barreiras, foram identificados os medos e sentimentos maternos em relação ao comportamento dos filhos durante a prática. Apesar de as mães terem maior facilidade e acesso às informações sobre essa postura, seus receios e medos interferem na prática do Tummy Time. Conclusão: Há maior compreensão por parte das mães acerca da importância do Tummy Time (TT), no entanto, existem sentimentos de medo de sufocamento e de desconforto para o filho(a) que interferem na sua adesão. É fundamental que os profissionais dos serviços de saúde orientem os pais sobre os riscos e benefícios do TT. Essa prática poderá favorecer a adesão de pais e cuidadores e também a criação de novas políticas públicas de saúde para estimular e divulgar a importância e adoção dessa prática no Brasil.Introduction: Tummy Time (belly-down position) is a fundamental practice for the baby's motor development in the first months of life and should be practiced while the baby is awake. This practice must be supervised and there are particular recommendations regarding start time, duration and frequency. Purpose: This study seeks to qualitatively understand the perception of mothers and/or caregivers of babies between 0 and 6 months of age about the importance of this posture. Considering the low adherence and the scarcity of studies that identify the caregivers' needs regarding the Tummy Time, in this research we seek to identify, based on the perception of the mothers, barriers and facilitators for its implementation. Methods: This is a qualitative descriptive cross-sectional study that took place through debates carried out in person or by video call. Two focus groups were formed, in which Group 1 was formed by four mothers and Group 2 was formed by six mothers of babies from 0 to 6 months of age. After transcription of the speeches, the categorizations were identified and the factors that were characterized as possible causes of low adherence to the practice of the prone position of babies were evaluated. Results and discussion: In the analysis of the mothers' discourse and their perceptions about the Tummy Time, it was possible to identify as the main facilitator, the popularization and dissemination of the importance of the practice of this posture by health professionals through the internet, and as the main barriers the fears and maternal feelings in relation to the behavior of the children during the practice. Although mothers have greater ease and access to information about this posture, their apprehensions and fears interfere with the practice. Conclusion: There is greater understanding on the part of mothers about the importance of Tummy Time, however, there are feelings of fear of suffocation and discomfort for the child that interfere with their adherence. Professional clarifications in health services are essential to favor the improvement of the practice and also benefit the creation of new public health policies, to stimulate and disseminate the importance and adoption of this practice in Brazil.Universidade Federal do Rio Grande do NorteFisioterapiaUFRNBrasilDepartamento de FisioterapiaDesenvolvimento InfantilDecúbito ventralSaúde públicaPercepções de cuidadoras de bebês entre 0 e 6 meses de idade acerca do conhecimento sobre o Tummy TimePerceptions of caregivers of babys between 0 and 6 months of age about of the knowlegde about Tummy Timeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/46232/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52ORIGINALPercepcoesdeCuidadoras_Pires_2022.pdfPercepcoesdeCuidadoras_Pires_2022.pdfapplication/pdf2187512https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/46232/1/PercepcoesdeCuidadoras_Pires_2022.pdf601fe1199393c66459916469f4b43193MD51123456789/462322022-02-23 12:43:24.249oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/46232Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-02-23T15:43:24Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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