Os efeitos terapêuticos da família anacardiaceae na diabetes mellitus experimental: uma revisão de escopo
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53908 |
Resumo: | Introdução: A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica heterogênea que acomete grande parte da população mundial, com uma origem variada, mas principalmente caracterizada pela alteração na taxa de glicose plasmática mediante a resposta autoimune corporal, o que culmina na degeneração das células beta pancreáticas, caracterizando a diabetes mellitus tipo 1, ou pela responsividade aos receptores das células beta pancreáticas ao hormônio insulina, o que reflete na diabetes mellitus tipo 2. Diante dos elevados índices de morbidade e mortalidade, o número de estudos em busca de terapias alternativas para esta doença vem crescendo cada vez mais. Objetivos: Investigação qualitativa dos possíveis efeitos terapêuticos e farmacológicos das espécies de plantas que fazem parte da família Anacardiaceae na diabetes mellitus experimental. Critérios de elegibilidade: Foram incluídos estudos realizados com roedores (in vivo e ex vivo) em modelo experimental de diabetes mellitus utilizando espécies da família Anacardiaceae como alternativa de tratamento. Ao passo que foram excluídos estudos que envolvessem animais invertebrados, aves, anfíbios, répteis, peixes e mamíferos, que não pertencessem à ordem dos roedores; estudos que não envolvessem, simultaneamente, a família Anacardiaceae e a Diabetes Mellitus Experimental, ou estudos que usassem como tratamento apenas drogas sintéticas existentes no mercado e que não estivessem, ao menos, associados ao produto natural em questão. Metodologia: Esta revisão de escopo foi realizada usando combinações apropriadas e truncamentos de palavras selecionadas e adaptadas especificamente para cada banco de dados eletrônico, sendo estes: PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science e EMBASE. A pesquisa bibliográfica adicional incluiu a web Google Acadêmico e o ProQuest, não havendo restrições de idioma ou de data de publicação. Resultados: Do total de 45 artigos avaliados, observou-se que o ano de 2004 foi o primeiro momento em que houve relação da família Anacardiaceae e a Diabetes Mellitus experimental, onde 33% desses artigos ocorreram nos últimos 10 anos. 74% dos artigos utilizaram a linhagem de ratos Wistar sendo, prioritariamente, machos. Foi observado que para a indução da Diabetes Mellitus experimental, 60% dos estudos fizeram o uso da estreptozotocina. Algumas espécies como a Anacardium occidentale (caju), Semecarpus anacardium (caju-da-índia) e Mangifera indica (mangueira) prevaleceram nos estudos, e em 76% dos artigos avaliados, os extratos naturais das espécies de plantas pertencentes à família Anacardiaceae apresentaram atividades anti-hiperglicemiantes. As avaliações histológicas foram realizadas em 42% dos artigos e 89% deles efetuaram as pesquisas bioquímicas. Conclusão: A família Anacardiaceae possui algumas espécies de plantas com características medicinais, como as anti-hiperglicemiantes, demonstradas em 76% dos extratos das espécies avaliadas nesta revisão, demonstrando seu grande potencial como terapia alternativa, de baixo custo e de fácil acesso no tratamento da Diabetes Mellitus experimental, por ser um produto encontrado na natureza. Desta forma, esta revisão sumarizou os efeitos terapêuticos proporcionados pelas espécies de plantas pertencentes à família Anacardiaceae classificando-a como uma fonte significativa para a fitoterapia. |
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Monografia (Graduação em Biomedicina) – Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53908Introdução: A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica heterogênea que acomete grande parte da população mundial, com uma origem variada, mas principalmente caracterizada pela alteração na taxa de glicose plasmática mediante a resposta autoimune corporal, o que culmina na degeneração das células beta pancreáticas, caracterizando a diabetes mellitus tipo 1, ou pela responsividade aos receptores das células beta pancreáticas ao hormônio insulina, o que reflete na diabetes mellitus tipo 2. Diante dos elevados índices de morbidade e mortalidade, o número de estudos em busca de terapias alternativas para esta doença vem crescendo cada vez mais. Objetivos: Investigação qualitativa dos possíveis efeitos terapêuticos e farmacológicos das espécies de plantas que fazem parte da família Anacardiaceae na diabetes mellitus experimental. Critérios de elegibilidade: Foram incluídos estudos realizados com roedores (in vivo e ex vivo) em modelo experimental de diabetes mellitus utilizando espécies da família Anacardiaceae como alternativa de tratamento. Ao passo que foram excluídos estudos que envolvessem animais invertebrados, aves, anfíbios, répteis, peixes e mamíferos, que não pertencessem à ordem dos roedores; estudos que não envolvessem, simultaneamente, a família Anacardiaceae e a Diabetes Mellitus Experimental, ou estudos que usassem como tratamento apenas drogas sintéticas existentes no mercado e que não estivessem, ao menos, associados ao produto natural em questão. Metodologia: Esta revisão de escopo foi realizada usando combinações apropriadas e truncamentos de palavras selecionadas e adaptadas especificamente para cada banco de dados eletrônico, sendo estes: PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science e EMBASE. A pesquisa bibliográfica adicional incluiu a web Google Acadêmico e o ProQuest, não havendo restrições de idioma ou de data de publicação. Resultados: Do total de 45 artigos avaliados, observou-se que o ano de 2004 foi o primeiro momento em que houve relação da família Anacardiaceae e a Diabetes Mellitus experimental, onde 33% desses artigos ocorreram nos últimos 10 anos. 74% dos artigos utilizaram a linhagem de ratos Wistar sendo, prioritariamente, machos. Foi observado que para a indução da Diabetes Mellitus experimental, 60% dos estudos fizeram o uso da estreptozotocina. Algumas espécies como a Anacardium occidentale (caju), Semecarpus anacardium (caju-da-índia) e Mangifera indica (mangueira) prevaleceram nos estudos, e em 76% dos artigos avaliados, os extratos naturais das espécies de plantas pertencentes à família Anacardiaceae apresentaram atividades anti-hiperglicemiantes. As avaliações histológicas foram realizadas em 42% dos artigos e 89% deles efetuaram as pesquisas bioquímicas. Conclusão: A família Anacardiaceae possui algumas espécies de plantas com características medicinais, como as anti-hiperglicemiantes, demonstradas em 76% dos extratos das espécies avaliadas nesta revisão, demonstrando seu grande potencial como terapia alternativa, de baixo custo e de fácil acesso no tratamento da Diabetes Mellitus experimental, por ser um produto encontrado na natureza. Desta forma, esta revisão sumarizou os efeitos terapêuticos proporcionados pelas espécies de plantas pertencentes à família Anacardiaceae classificando-a como uma fonte significativa para a fitoterapia.Introduction: Diabetes mellitus (DM) is a heterogeneous metabolic disease that affects a large part of the world's population. It has a variable origin but is mainly characterized by changes in the plasma glucose rate due to an autoimmune body response, leading to the degeneration of pancreatic beta cells, thus characterizing type 1 diabetes mellitus. Alternatively, it can be caused by the reduced responsiveness of pancreatic beta cell receptors to the hormone insulin, resulting in type 2 diabetes mellitus. The demand for therapy options for this disease is continuously increasing. Objectives: To conduct a qualitative investigation into the potential therapeutic and pharmacological effects of plant species belonging to the Anacardiaceae family in experimental diabetes mellitus. Eligibility criteria: Studies conducted with rodents (in vivo and ex vivo) using species from the Anacardiaceae family as an alternative treatment in an experimental model of diabetes mellitus were included. Studies involving invertebrate animals, birds, amphibians, reptiles, fish, and non-rodent mammals were excluded. Additionally, studies that did not simultaneously involve the Anacardiaceae family and experimental diabetes mellitus, or studies that solely utilized synthetic drugs available on the market as treatment without any association with the natural product in question, were also excluded. Methodology: This scoping review was conducted by employing suitable combinations and word truncations that were specifically selected and adapted for each electronic database, namely PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science, and EMBASE. In addition, a supplementary bibliographic search was conducted using Google Scholar and ProQuest, with no restrictions on language or publication date. Results: Out of the total of 45 articles evaluated, it was observed that the year 2004 marked the first instance of a relationship between the Anacardiaceae family and experimental Diabetes Mellitus. Within the last 10 years, 33% of these articles were published. Among the articles, 74% utilized Wistar rats as the primary experimental model, with a preference for male subjects. Streptozotocin was the chosen method for inducing experimental Diabetes Mellitus in 60% of the studies. Several species, including Anacardium occidentale (cashew), Semecarpus anacardium (cashew), and Mangifera indica (mango), were predominant in the studies. Additionally, 76% of the evaluated articles demonstrated that natural extracts derived from plant species belonging to the Anacardiaceae family exhibited antihyperglycemic activity. Histological evaluations were performed in 42% of the articles, while 89% of them conducted biochemical research. Conclusion: The Anacardiaceae family encompasses several plant species with medicinal characteristics, such as anti-hyperglycemic properties, demonstrated in 76% of the extracts from the species evaluated in this review. This highlights their tremendous potential as an alternative, cost-effective, and easily accessible therapy in the treatment of experimental Diabetes Mellitus due to their natural origin. Consequently, this review summarizes the therapeutic effects provided by plant species belonging to the Anacardiaceae family, classifying it as a significant source for phytotherapy.Universidade Federal do Rio Grande do NorteBiomedicinaUFRNBrasilDMORAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEAnacardiaceaeDiabetes mellitus experimentalEstreptozotocinaAloxanoRoedoresAnacardiaceaeExperimental diabetes mellitusStreptozotocinAlloxanRodentsOs efeitos terapêuticos da família anacardiaceae na diabetes mellitus experimental: uma revisão de escopoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALOsefeitosterapêuticosdafamília_Pires_2023.pdfOsefeitosterapêuticosdafamília_Pires_2023.pdfapplication/pdf612622https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/53908/1/Osefeitosterap%c3%aauticosdafam%c3%adlia_Pires_2023.pdfd0358ae029f58a795a7b7510ab07e1c8MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/53908/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/53908/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53123456789/539082023-07-20 11:48:11.348oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/53908Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-07-20T14:48:11Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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