Balanço da migração do e para as metrópoles do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, Silvana Nunes
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Ojima, Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/29555
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar e comparar a migração interestadual do e para os municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), Região Metropolitana do Recife (RMR) e Região Metropolitana de Salvador (RMS), e saber se as causas e os motivos da perda, rotatividade ou retenção/atração migratória, em pleno século XXI, ainda se relacionam com questões de ordem econômica e dinâmica do mercado de trabalho. Os microdados dos Censos Demográficos 2000 e 2010 são a principal fonte de informações. Os resultados mostram mais ‘gaps’ do que semelhanças entre as RMs e entre os seus municípios. As metrópoles (RMR e RMS) e núcleos metropolitanos (Recife e Salvador) com os melhores indicadores socioeconômicos, figuram com as maiores taxas de desemprego, e apresentam os maiores saldos migratórios negativos, sendo áreas de perda populacional. Por sua vez, a metrópole (RMF) e capital/núcleo (Fortaleza) com rendimento menos expressivo, possui a menor taxa de desemprego, são áreas de retenção populacional (1995/2000) e áreas de rotatividade migratória (2005/2010). Portanto, no século XXI, não há uma relação direta entre crescimento econômico, renda e atração de migrantes, mas permanece há relação atração migratória-emprego. Nesse sentido, as migrações estão mais complexas de serem estudadas, necessitando de outros elementos que justificam a retenção, rotatividade ou perda migratória nas RMs em estudo, sendo necessárias outras teorias para explicar tal dinâmica
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