Utilização do método dos pórticos equivalentes da NBR 6118 (2014) na obtenção de esforços de flexão em lajes lisas em concreto armado e protendido com monocordoalhas engraxadas

• Autor(a) principal: Bezerra, Caroline Marina Cavalcanti
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50261
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Concreto protendido; Lajes lisas; Análise estrutural; Pórticos equivalentes; Monocordoalha engraxada; Prestressed concrete; Flat slab; Structural analysis; Equivalent frames; Unbonded single strands

Nos últimos anos têm surgido alternativas ao uso do tradicional concreto armado, dentre as quais se destaca o concreto protendido, que tem tido influência decisiva na industrialização da construção civil, com a produção em série de peças pré-moldadas. Desta forma, a protenção com monocordoalhas engraxadas vem ganhando espaço principalmente por ser um sistema de fácil operação e de baixo custo, o que tem promovido uma popularização da protensão nas obras residenciais. Neste contexto, este trabalho de pesquisa tem como objetivo analisar laje lisa em concreto armado e protendido com monocordoalhas engraxadas. Para tanto, foram utilizados o Método dos Pórticos Equivalentes da norma brasileira NBR 6118 (2014) e o Método das Cargas Equilibrantes. Duas tipologias de lajes com e sem protensão foram analisadas com três alturas distintas (16, 20 e 25cm), sendo feita uma comparação de esforços de momento fletor e áreas de aço. A análise foi feita com auxílio do software FTOOL (MARTHA, 2018) e a protensão foi considerada como carregamento equivalente, levando-se em conta o critério proposto Aalami e Jurgens (2003 apud CARNEIRO, 2015), onde foi adotado o balanceamento de 60% da carga permanente atuante. A partir da análise, observou- se que os momentos fletores e as áreas de armadura passiva sofreram aumento com a altura. No que se diz respeito às áreas de armadura ativa, notou-se que as mesmas diminuíram com o aumento da altura, devido à influência do aumento da excentricidade dos cabos. Além disso, tomando a laje de 20 centímentros, em seu pórtico mais carregado, comparando os sistemas sem e com protensão, houve uma redução de 38,47% no momento fletor positivo e 21,62% no negativo e uma redução de 40,92% na área de aço positiva e 24,63% na negativa. Por fim, a protensão nas lajes se mostrou efetiva ao proporcionar uma redução nos momentos fletores e área de armadura passiva e ao serem atendidas às verificações nos Estados Limites Último e de Serviço.