Eventos adversos cardiovasculares e respiratórios reportados durante o treino de marcha em esteira em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral: uma revisão sistemática
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35932 |
Resumo: | Introdução: O comprometimento da marcha é uma das principais limitações nos indivíduos pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC), dificultando a execução de atividades funcionais. O treino em esteira ergométrica tem sido sugerido como mais efetivo para melhorar a capacidade aeróbica desses indivíduos; no entanto, existe risco em potencial, e mesmo dano real pode acontecer em decorrência desse treinamento. Assim sendo, torna-se importante avaliar os eventos adversos cardiovasculares e respiratórios que possam estar presentes nesse tipo de treinamento. Objetivos: Analisar os eventos adversos cardiovasculares e respiratórios reportados em ensaios clínicos que utilizaram treino de marcha em esteira para indivíduos pós-AVC. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se como uma revisão sistemática de intervenções, que incluiu estudos que realizaram treino de marcha em esteira em pessoas com AVC. As buscas foram feitas sem restrição de data, no período de outubro a novembro de 2019, nas seguintes bases de dados: MEDLINE Ovid; CINAHL EBSCO; Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL); PsycINFO Ovid; LILACS Bireme; SPORTDiscus EBSCO; PEDro. Foram incluídos textos completos na língua inglesa, constituindo-se de ensaios clínicos, controlados ou não, randomizados ou não. Três revisores independentes avaliaram os títulos e resumos, e em seguida, avaliaram o texto completo dos estudos potencialmente elegíveis, bem como realizaram a extração dos dados relevantes. As medidas de desfecho foram os eventos adversos cardiovasculares/respiratórios avaliados e/ou ocorridos nos ensaios clínicos. Os dados foram apresentados de acordo com as características dos estudos incluídos. Resultados: A busca eletrônica resultou em 53.068 resumos, e após rastreio, 250 foram identificados como potencialmente elegíveis. Foram incluídos 25 estudos que reportavam eventos de natureza cardiovascular e/ou respiratória, envolvendo 780 participantes com diagnóstico de AVC isquêmico e/ou hemorrágico, nos quais a maioria estava na fase crônica da doença, com média de idade variando entre 49,5 e 68,6 anos. Os estudos incluídos utilizaram o treinamento de marcha em esteira em pelo menos um grupo, de forma isolada ou associado com outra intervenção durante o treino. Os eventos adversos mais frequentemente relatados foram descompensações na frequência cardíaca, na pressão arterial sistêmica, alto esforço percebido (fadiga), e novo AVC. Comparados aos grupos que não receberam treino em esteira, os grupos que receberam treino em esteira apresentaram um maior número de eventos cardiovasculares/respiratórios, embora isso não possa ser atribuído às intervenções. O momento de avaliação dos eventos adversos ocorreu, na maioria das vezes, nas intervenções. A maioria dos estudos incluídos não classificou o evento adverso como grave ou não grave. Conclusão: A previsão ou mesmo ocorrência de eventos cardiovasculares e/ou respiratórios foi comum nos estudos que praticaram treino em esteira após AVC. Apesar do risco inerente ao treinamento de marcha em esteira ergométrica, especialmente se tratando desses indivíduos, os autores dos estudos incluídos não abordam a ocorrência de eventos adversos de forma clara e sistemática. Recomenda-se, portanto, que ensaios clínicos futuros possam ter maior adesão as diretrizes metodológicas de qualidade da apresentação das informações, e que possam utilizar instrumentos capazes de identificar, classificar e quantificar a frequência, duração e intensidade dos eventos adversos. |
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Azevedo, Josicleide Araújo deRibeiro, Tatiana SouzaMelo, Luciana Protásio deSantino, Thayla AmorimRibeiro, Tatiana Souza2020-12-19T08:45:05Z2021-09-20T18:01:07Z2020-12-19T08:45:05Z2021-09-20T18:01:07Z2020-12-1020150120736AZEVEDO, Josicleide Araújo de. Eventos adversos cardiovasculares e respiratórios reportados durante o treino de marcha em esteira em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral: uma revisão sistemática. 2020. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35932Introdução: O comprometimento da marcha é uma das principais limitações nos indivíduos pós-Acidente Vascular Cerebral (AVC), dificultando a execução de atividades funcionais. O treino em esteira ergométrica tem sido sugerido como mais efetivo para melhorar a capacidade aeróbica desses indivíduos; no entanto, existe risco em potencial, e mesmo dano real pode acontecer em decorrência desse treinamento. Assim sendo, torna-se importante avaliar os eventos adversos cardiovasculares e respiratórios que possam estar presentes nesse tipo de treinamento. Objetivos: Analisar os eventos adversos cardiovasculares e respiratórios reportados em ensaios clínicos que utilizaram treino de marcha em esteira para indivíduos pós-AVC. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se como uma revisão sistemática de intervenções, que incluiu estudos que realizaram treino de marcha em esteira em pessoas com AVC. As buscas foram feitas sem restrição de data, no período de outubro a novembro de 2019, nas seguintes bases de dados: MEDLINE Ovid; CINAHL EBSCO; Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL); PsycINFO Ovid; LILACS Bireme; SPORTDiscus EBSCO; PEDro. 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Os estudos incluídos utilizaram o treinamento de marcha em esteira em pelo menos um grupo, de forma isolada ou associado com outra intervenção durante o treino. Os eventos adversos mais frequentemente relatados foram descompensações na frequência cardíaca, na pressão arterial sistêmica, alto esforço percebido (fadiga), e novo AVC. Comparados aos grupos que não receberam treino em esteira, os grupos que receberam treino em esteira apresentaram um maior número de eventos cardiovasculares/respiratórios, embora isso não possa ser atribuído às intervenções. O momento de avaliação dos eventos adversos ocorreu, na maioria das vezes, nas intervenções. A maioria dos estudos incluídos não classificou o evento adverso como grave ou não grave. Conclusão: A previsão ou mesmo ocorrência de eventos cardiovasculares e/ou respiratórios foi comum nos estudos que praticaram treino em esteira após AVC. Apesar do risco inerente ao treinamento de marcha em esteira ergométrica, especialmente se tratando desses indivíduos, os autores dos estudos incluídos não abordam a ocorrência de eventos adversos de forma clara e sistemática. Recomenda-se, portanto, que ensaios clínicos futuros possam ter maior adesão as diretrizes metodológicas de qualidade da apresentação das informações, e que possam utilizar instrumentos capazes de identificar, classificar e quantificar a frequência, duração e intensidade dos eventos adversos.Introduction: Gait impairment is one of the main limitations in post-stroke individuals, making it difficult to perform functional activities. Treadmill training has been suggested as the most effective exercise to improve the aerobic capacity in those individuals; however, there is potential risk and even real damage can happen as a result of such training. Therefore, assessing adverse cardiovascular and respiratory events that can occur at this kind of training is important. Objectives: To analyze cardiovascular and respiratory adverse events reported in clinical trials that used treadmill training to individuals who have suffered a stroke. Methodology: This study consisted of a systematic review of interventions, that included studies that performed treadmill training in people who had a stroke. Searches were made without restriction of date, in October to November 2019, on the following databases: MEDLINE Ovid; CINAHL EBSCO; Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL); PsycINFO Ovid; LILACS Bireme; SPORTDiscus EBSCO; PEDro. Full works in English were included, comprising of clinical trials, controlled or not, randomized or not. Three independent reviewers assessed titles and abstracts assessed the full text of potentially eligible studies, as well as extracted relevant data. The outcome measures were the cardiovascular/respiratory adverse events evaluated and/or occurred during clinical trials. Data were presented according to the characteristics of the included studies. Results: The electronic search resulted in 53,068 abstracts, and after screening, 250 were identified as potentially eligible. We included 25 studies reporting events of cardiovascular and/or respiratory nature, comprising 780 participants diagnosed with ischemic and/or hemorrhagic stroke, where the majority were experiencing the chronic stage of the disease, with average ages ranging from 49.5 to 68.6 years. The included studies used treadmill training in at least one group, either in isolation or associated to another intervention during treadmill training. The most frequently reported adverse events were decompensated heart rate and systemic blood pressure, high perceived exertion (fatigue), and a new stroke. Compared to the groups that did not receive treadmill training, the groups that received treadmill training presented a larger number of cardiovascular/respiratory events, although this cannot be attributed to the interventions. The assessment time of adverse events occurred, in most cases, at the intervention sessions. Most of the included studies did not classify the adverse event as serious or not serious. Conclusion: The prediction or even occurrence of cardiovascular and/or respiratory events was common in studies that performed post-stroke treadmill training. Despite the inherent risk in gait training on treadmill, especially for those individuals, the authors of included studies do not approach the occurrence of adverse events in a clear and systematic way. It is recommended, therefore, that future clinical trials can comply more to the methodological guidelines for the quality of information presentation, and that they may use instruments capable of identifying, classifying, and quantifying the frequency, duration, and intensity of adverse events.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilFisioterapiaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessReabilitação. Terapia por exercício. Efeitos adversos.Rehabilitation. Exercise Therapy. Adverse effects.Eventos adversos cardiovasculares e respiratórios reportados durante o treino de marcha em esteira em indivíduos com Acidente Vascular Cerebral: uma revisão sistemáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEventosadversoscardiovasculares_Azevedo_2020Texto Comopletoapplication/octet-stream402511https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35932/1/Eventosadversoscardiovasculares_Azevedo_20209fb507ebcb0a76c43383ba01eeb68743MD51LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35932/2/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD52CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream805https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35932/3/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD53TEXTEventosadversoscardiovasculares_Azevedo_2020.txtExtracted texttext/plain71991https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35932/4/Eventosadversoscardiovasculares_Azevedo_2020.txt104c9ba3300c342c07345e17d9fde730MD54123456789/359322021-09-20 15:01:08.007oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/35932PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-20T18:01:08Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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