Centro de educação ambiental Flor do Algodão, Caicó/RN

• Autor(a) principal: Lopes, Yane Kaline Santos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45829
• topic: Arquitetura bioclimática - Monografia; Centro de educação ambiental - Monografia; Meliponário urbano - Monografia

Na cidade de Caicó, localizada na Região Seridó do estado do Rio Grande do Norte, as ações em Educação Ambiental (EA) desenvolvidas pelo poder público ainda são consideradas tímidas, após mais de duas décadas desde a criação da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99), que explana sobre a necessidade da Educação Ambiental fazer parte do processo educativo. Enquanto isso, o número de grupos sociais engajados em temas ambientais aumentou nos últimos anos, como é o caso do Projeto ArborizaCaicó, que iniciou suas atividades com intuito de aumentar a quantidade de árvores nativas, plantando e doando mudas aos interessados. Assim, este trabalho tem como objetivo propor o anteprojeto de um Centro de Educação Ambiental em Caicó/RN, anexo ao Horto Municipal e abrigando a Sede do ArborizaCaicó, considerando os fatores bioclimáticos. A proposta buscou suporte em referencial teórico acerca da Educação Ambiental, que junto à realização de entrevistas e estudos de referência de Centros de Educação Ambiental, orientaram a composição do Programa de Necessidades e tomadas de decisões projetuais. Como se trata de uma região de clima quente e seco, foram adotadas estratégias que envolvem inércia térmica, resfriamento evaporativo e composição compacta da edificação para proporcionar mais conforto ambiental. O projeto justifica-se por ser destinado a debates e ações de valorização dos aspectos ambientais, como palestras e oficinas para a população, além de proporcionar espaço adequado ao citado Projeto ArborizaCaicó e a um Meliponário Municipal, o que subsidia ações também relacionadas à preservação das abelhas nativas sem ferrão. Por fim, considerando que o espaço físico em si não é sinônimo do crescimento das práticas em Educação Ambiental nem da melhoria do meio ambiente, ressalta-se a importância da participação popular e da gestão pública para organizar e implementar planos de atividades com temas relevantes para a população. Assim, com bom funcionamento, um Centro de Educação Ambiental contribuirá para a implementação da Educação Ambiental na cidade e adjacências.