Juventude e participação política: analisando a práxis dos movimentos sociais de juventude
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25731 |
Resumo: | Não existe um consenso sobre o conceito de juventude, mas, atualmente, as/os jovens são concebidos como sujeitos de direitos e atores sociais importantes na sociedade contemporânea. Nos últimos anos, a juventude brasileira tem aparecido com destaque na sociedade a partir das mobilizações e manifestações das quais são protagonistas, desde os atos em espaços públicos à ocupação das escolas públicas, atuando como um conjunto de atores que confronta a ordem e o status quo. Dessa forma, surge como objetivos dessa tese: discutir a práxis dos movimentos sociais de juventude no Brasil, a partir da atuação política dos mesmos e, de modo mais específico, analisar em que medida a ação política desses movimentos contribui para a construção de um projeto emancipatório para a juventude. Para consecução de tais objetivos, realizamos oito (8) entrevistas semiestruturadas com representantes das coordenações nacionais dos movimentos sociais juvenis, visando entender e analisar a estrutura e organização dos mesmos, assim como, a perspectiva de transformação da realidade e emancipação que eles apontam. Além das entrevistas, utilizamos documentos fornecidos pelos movimentos ou que estão nos seus sites para complementar as informações. Os movimentos pesquisados foram: Levante Popular da Juventude (LPJ), Rua anticapitalista, Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Fórum Nacional de Juventude Negra (FONAJUNE). A escolha dos mesmos teve como pressupostos o reconhecimento nacional – são movimentos nacionalizados –, assim como, buscamos garantir certa representatividade da juventude (urbana, rural e negra). Com a ajuda do software para análises qualitativas – QDA Miner – conseguimos organizar as entrevistas transcritas e codifica-las, resultando na construção de 4 eixos temáticos e 20 códigos a eles associados. Os resultados apontam que a organização social é importante para os militantes dos movimentos e, nesse sentido, eles/as acreditam que a juventude tem muito a contribuir na transformação da realidade; além disso, podemos perceber novas formas de participação política que fogem dos modelos convencionais/tradicionais de participação, ainda que estes sejam considerados importantes. Também destacamos a dificuldade da juventude ser compreendida como um sujeito político – como pode ser observado por meio das elevadas taxas de índices de violência, desemprego e baixa escolaridade – que, por sua vez, contribui para que um projeto emancipatório não se efetive. Esperamos ter contribuído com reflexões que permitam avançar o entendimento acerca do fazer político dos movimentos sociais de juventude, tendo em vista não só as possíveis estratégias de emancipação, como também a forma pela qual essas ações se articulam com a perspectiva de ruptura com o atual modelo de sociabilidade. |
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Santos, Luana Isabelle Cabral dosPaiva, Ilana Lemos deBarros, Ilena FelipeCastro, Elisa Guaraná deAlberto, Maria de Fátima PereiraYamamoto, Oswaldo Hajime2018-08-16T18:56:53Z2018-08-16T18:56:53Z2018-04-06SANTOS, Luana Isabelle Cabral dos. Juventude e participação política: analisando a práxis dos movimentos sociais de juventude. 2018. 233f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25731Não existe um consenso sobre o conceito de juventude, mas, atualmente, as/os jovens são concebidos como sujeitos de direitos e atores sociais importantes na sociedade contemporânea. Nos últimos anos, a juventude brasileira tem aparecido com destaque na sociedade a partir das mobilizações e manifestações das quais são protagonistas, desde os atos em espaços públicos à ocupação das escolas públicas, atuando como um conjunto de atores que confronta a ordem e o status quo. Dessa forma, surge como objetivos dessa tese: discutir a práxis dos movimentos sociais de juventude no Brasil, a partir da atuação política dos mesmos e, de modo mais específico, analisar em que medida a ação política desses movimentos contribui para a construção de um projeto emancipatório para a juventude. Para consecução de tais objetivos, realizamos oito (8) entrevistas semiestruturadas com representantes das coordenações nacionais dos movimentos sociais juvenis, visando entender e analisar a estrutura e organização dos mesmos, assim como, a perspectiva de transformação da realidade e emancipação que eles apontam. Além das entrevistas, utilizamos documentos fornecidos pelos movimentos ou que estão nos seus sites para complementar as informações. Os movimentos pesquisados foram: Levante Popular da Juventude (LPJ), Rua anticapitalista, Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Fórum Nacional de Juventude Negra (FONAJUNE). A escolha dos mesmos teve como pressupostos o reconhecimento nacional – são movimentos nacionalizados –, assim como, buscamos garantir certa representatividade da juventude (urbana, rural e negra). Com a ajuda do software para análises qualitativas – QDA Miner – conseguimos organizar as entrevistas transcritas e codifica-las, resultando na construção de 4 eixos temáticos e 20 códigos a eles associados. Os resultados apontam que a organização social é importante para os militantes dos movimentos e, nesse sentido, eles/as acreditam que a juventude tem muito a contribuir na transformação da realidade; além disso, podemos perceber novas formas de participação política que fogem dos modelos convencionais/tradicionais de participação, ainda que estes sejam considerados importantes. Também destacamos a dificuldade da juventude ser compreendida como um sujeito político – como pode ser observado por meio das elevadas taxas de índices de violência, desemprego e baixa escolaridade – que, por sua vez, contribui para que um projeto emancipatório não se efetive. Esperamos ter contribuído com reflexões que permitam avançar o entendimento acerca do fazer político dos movimentos sociais de juventude, tendo em vista não só as possíveis estratégias de emancipação, como também a forma pela qual essas ações se articulam com a perspectiva de ruptura com o atual modelo de sociabilidade.There is no consensus on a single concept of youth, however, currently, young people are conceived as subjects of law and important social actors within contemporary society. In the last few years, Brazilian youth has gained attention after having been protagonists in several mobilizations and demonstrations, from marches in public spaces to the occupation of public schools, acting as a conjunction of actors which challenge the status quo. Thus, this thesis aims to: discuss the praxis of youth social movements in Brazil, considering their political practice and, more specifically, analyzing how this political practice contributes to the building of an emancipatory program for youth. To achieve these goals, we performed eight (8) semi-structured interviews with representatives from the national coordination bodies of a few youth social movements, pointing towards the understanding and analysis of their structure and organization, as well as their take on the ideas of society transformation and emancipation. In addition to the interviews, we used documents supplied by these movements or available on their websites to further our set of information. The movements investigated were: Levante Popular da Juventude (LPJ), Rua anticapitalista, Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) and Fórum Nacional da Juventude Negra (FONAJUNE). These choices had as premises their national recognition – these are nation-wide movements –, as well as the intention to cover a certain range of representation (urban, rural, black youths). With the support of a software for qualitative analysis – QDA Miner – we were able to organize the transcribed interviews and code them, which resulted in 4 different theme axes and 20 codes associated to them. The results suggest that social organization is significant for the activists in these movements and that, in that sense, they believe the youth has a lot more to contribute to the transformation of reality; besides that, we could take notice of new forms of political participation, which diverge from conventional/traditional participation models, even if the latter are still considered important. We also highlight the difficulty young people face in being understood as political subjects – as it can be observed in the high violence, unemployment and low-literacy rates – and that, in its turn, grants that an emancipatory program does not come into effect. We expect to have played a part in advancing the discussion around the political doings of youth social movements, considering not only possible emancipation strategies, but also the way in which they articulate in the hope of breaking ties with the current model of sociability.porCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAJuventudeParticipação políticaMovimento social juvenilEmancipação juvenilJuventude e participação política: analisando a práxis dos movimentos sociais de juventudeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALLuanaIsabelleCabralDosSantos_TESE.pdfapplication/pdf1478611https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25731/1/LuanaIsabelleCabralDosSantos_TESE.pdfd2edf7798d4454ae8bb1d8867aff16fdMD51TEXTLuanaIsabelleCabralDosSantos_TESE.pdf.txtLuanaIsabelleCabralDosSantos_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain593499https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25731/2/LuanaIsabelleCabralDosSantos_TESE.pdf.txt6f50e8ea2228c2bb0f12f61d997c5248MD52THUMBNAILLuanaIsabelleCabralDosSantos_TESE.pdf.jpgLuanaIsabelleCabralDosSantos_TESE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2416https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25731/3/LuanaIsabelleCabralDosSantos_TESE.pdf.jpg63493d789f213fbcef71e9c5a6bbfd8bMD53123456789/257312019-01-29 20:12:18.389oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25731Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-29T23:12:18Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Não existe um consenso sobre o conceito de juventude, mas, atualmente, as/os jovens são concebidos como sujeitos de direitos e atores sociais importantes na sociedade contemporânea. Nos últimos anos, a juventude brasileira tem aparecido com destaque na sociedade a partir das mobilizações e manifestações das quais são protagonistas, desde os atos em espaços públicos à ocupação das escolas públicas, atuando como um conjunto de atores que confronta a ordem e o status quo. Dessa forma, surge como objetivos dessa tese: discutir a práxis dos movimentos sociais de juventude no Brasil, a partir da atuação política dos mesmos e, de modo mais específico, analisar em que medida a ação política desses movimentos contribui para a construção de um projeto emancipatório para a juventude. Para consecução de tais objetivos, realizamos oito (8) entrevistas semiestruturadas com representantes das coordenações nacionais dos movimentos sociais juvenis, visando entender e analisar a estrutura e organização dos mesmos, assim como, a perspectiva de transformação da realidade e emancipação que eles apontam. Além das entrevistas, utilizamos documentos fornecidos pelos movimentos ou que estão nos seus sites para complementar as informações. Os movimentos pesquisados foram: Levante Popular da Juventude (LPJ), Rua anticapitalista, Pastoral da Juventude (PJ), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e Fórum Nacional de Juventude Negra (FONAJUNE). A escolha dos mesmos teve como pressupostos o reconhecimento nacional – são movimentos nacionalizados –, assim como, buscamos garantir certa representatividade da juventude (urbana, rural e negra). Com a ajuda do software para análises qualitativas – QDA Miner – conseguimos organizar as entrevistas transcritas e codifica-las, resultando na construção de 4 eixos temáticos e 20 códigos a eles associados. Os resultados apontam que a organização social é importante para os militantes dos movimentos e, nesse sentido, eles/as acreditam que a juventude tem muito a contribuir na transformação da realidade; além disso, podemos perceber novas formas de participação política que fogem dos modelos convencionais/tradicionais de participação, ainda que estes sejam considerados importantes. Também destacamos a dificuldade da juventude ser compreendida como um sujeito político – como pode ser observado por meio das elevadas taxas de índices de violência, desemprego e baixa escolaridade – que, por sua vez, contribui para que um projeto emancipatório não se efetive. Esperamos ter contribuído com reflexões que permitam avançar o entendimento acerca do fazer político dos movimentos sociais de juventude, tendo em vista não só as possíveis estratégias de emancipação, como também a forma pela qual essas ações se articulam com a perspectiva de ruptura com o atual modelo de sociabilidade. |
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