As novas configurações familiares na contemporaneidade: concepção, inflexões e desafios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Izabela Costa da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36114
Resumo: O presente trabalho de conclusão de curso trata da categoria família em seu movimento na realidade social, analisando as profundas modificações que a mesma vem passando ao longo da história da humanidade através da análise de como ela tem se configurado no atual momento contemporâneo e como tem superado os impasses postos diante do atual contexto sócio-econômico e cultural. Analisando, ainda, como as políticas sociais públicas tem acompanhado o movimento da família no sentido de abarcar suas necessidades e a pluralidade de arranjos existentes na atualidade. Para a elaboração desse estudo foram utilizadas diversas fontes bibliográficas, especialmente fontes críticas-marxistas que permitissem um melhor entendimento da categoria família inserida no contexto macrossocial das lutas de classes. Pode-se observar que historicamente a categoria família tem sido analisada a partir de suas funções sociais, especialmente no sentido de oferecer aportes afetivos e materiais para seus membros, sendo considerada local privilegiado para a garantia de proteção social primária e importante agente de socialização dos indivíduos, podendo ser formada a partir de relações biológicas de consangüinidade ou por ligações afetivas, Vive-se um processo de mudanças de valores no seio familiar, e de formas de se configurarem enquanto família, fato que pode ser observado a partir da multiplicidade de arranjos familiares presentes na atualidade. No Brasil, a Constituição Federativa de 1988 atribui como dever do Estado propiciar proteção social às famílias através das políticas sociais públicas, no entanto, na realidade esta proteção tem sido marcada por ações mínimas, pontuais e assistencialistas, provenientes de um contexto sócio-econômico de enxugamento do Estado nas áreas sociais, dado a partir da introdução dos ideários do neoliberalismo no Brasil na década de 1990. Diante dos diversos formatos familiares presentes na contemporaneidade a proteção social que abarque todos estes tem sido um desafio posto a sociedade brasileira e ao poder público, há sinais de avanço na legislação a esse respeito, entretanto, muito há que se fazer para que a pluralidade de arranjos familiares possam ser assegurados e incluídos na agenda política brasileira. Os assistentes sociais têm na família forte espaço de atuação profissional desde o surgimento da profissão, sendo, todavia, reformulado o direcionamento no trabalho com estes a partir do momento de reconceituação profissional, seguindo, na atualidade um viés de atuação pautado na busca da garantia dos direitos fundamentais destes, viabilizando que sejam atendidos pelo poder público, especialmente através das políticas sociais, nas quais o profissional do Serviço Social está habilitado para a formulação e execução final destas.
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Analisando, ainda, como as políticas sociais públicas tem acompanhado o movimento da família no sentido de abarcar suas necessidades e a pluralidade de arranjos existentes na atualidade. Para a elaboração desse estudo foram utilizadas diversas fontes bibliográficas, especialmente fontes críticas-marxistas que permitissem um melhor entendimento da categoria família inserida no contexto macrossocial das lutas de classes. 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