Sistema fotovoltaico: uma análise do investimento sob a ótica contábil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/41467 |
Resumo: | Segundo pesquisa (2018) do Instituto Ilumina o Brasil tem o quinto megawatt mais caro do mundo. Além disto, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, o reajuste médio anual da tarifa de energia elétrica (R$/MWh) nos últimos 10 anos, foi de 7%. No Brasil, os valores repassados para as distribuidoras estaduais de energia, representam, em média, 17% do valor total da conta de energia que é paga pelo consumidor brasileiro, sendo que, no estado do Rio Grande do Norte este valor chega a 32,29% repassado para a Cosern. Além destes fatores, foi criado, em 2015, pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias que adicionou mais custos a serem pagos pelo consumidor em sua conta de energia elétrica. Como solução à redução deste alto custo atual, surge a necessidade de se estudar a aquisição de um gerador próprio de energia elétrica, no caso, um sistema fotovoltaico. Uma vez que a geração independente de energia elétrica foi permitida em 2012, este trabalho teve como principal objetivo analisar a viabilidade econômica- financeira da aquisição de um sistema fotovoltaico pelo Clube X. Para realizar este objetivo, foi necessário realizar os seguintes passos: identificar as despesas do Clube X pela Cosern; encontrar os valores de um sistema fotovoltaico (através de solicitação à Empresa Y) e calcular a redução dos custos que tal gerador próprio do Clube X pode proporcionar ao longo da vida útil do sistema, ou seja, 25 anos. Mediante esta metodologia, chegou-se as informações necessárias para a aplicação das técnicas de análise de investimentos ofertadas e utilizadas pela Contabilidade Financeira, a saber: a Taxa Interna de Retorno, o Valor Presente Líquido e o tempo de recuperação do investimento, ou seja, o Payback simples e descontado. Estando o Clube X classificado pelo Ministério de Minas e Energia, como um consumidor do Grupo A, realizou-se a análise do investimento neste cenário real (Clube no Grupo A) e também no cenário possível (Clube no Grupo B).Como resultados finais, considerando a opção de financiamento do sistema II proposto pela empresa Y, a TIR resultou em 7,06%, o Payback descontado em 10 anos e o VPL em R$ 1.632.942,86. Já no cenário possível (Clube no Grupo B) a TIR resultou em 5,44%, o Payback descontado em 8 anos e 5 meses e o VPL em R$ 1.874.513,06. Como pode-se perceber o Payback descontado no Grupo B resultou 1 ano e 7 meses a menos que no Grupo A, e o VPL resultou R$ 241.570,20 a mais que o VPL no Grupo A. Portanto, de acordo com o Payback descontado e o Valor Presente Líquido, o investimento fotovoltaico é mais viável e financeiramente mais atraente, considerando o Clube X no Grupo B. |
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