Funcionamento hidrodinâmico do aqüífero semiconfinado da região do Bonfim - RN – Brasil: uma interação com o aqüífero livre e a Lagoa do Bonfim
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30387 |
Resumo: | A lagoa do Bonfim, maior lagoa do estado do Rio Grande do Norte, situa-se a sul de Natal e fornece água para o sistema Adutor Agreste-Trairi-Potengi com 300 km de extensão, o qual deverá suprir uma população de 220.000 pessoas. Se o seu nível d’água atingir a cota absoluta de 39 m, um conjunto de poços de emergência, situado na porção oeste desta, que drenam água de um aqüífero semiconfinado, entrariam em operação. É provável, contudo, que tal bombeamento possa levar a uma depleção das próprias reservas da lagoa do Bonfim. Esta hipótese é apoiada pelas seguintes evidências: 1) Os mapas potenciométricos dos aqüíferos livre e semiconfinado indicam que o terreno a oeste desta lagoa constitui a zona de recarga de ambos compartimentos hidrogeológicos; 2) um intenso programa de monitoramento pôs em evidência a relação direta entre a subida do nível d’água da lagoa do Bonfim, durante a estação chuvosa de 1999, e a correspondente subida dos níveis piezométricos do aqüífero semiconfinado no setor SW desta lagoa, sem que haja mudança na tendência à descida do nível do aqüífero livre, já que não ocorreu recarga nesta época; 3) finalmente, o mapeamento e seções hidrogeológicas mostraram que o aquitardo apresenta descontinuidades no extremo oeste da lagoa do Bonfim, bem como sob a lagoa, devido a falhas e fraturas, ou ainda subsidência cárstica ou mesmo variações de fácies sedimentares |
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Guimarães Junior, João AbnerPereira, RobertoSilva Junior, Gerson Cardoso da2020-10-13T13:39:21Z2020-10-13T13:39:21Z2004PEREIRA, R.; SILVA JUNIOR, G. C.; GUIMARÃES JUNIOR, J. A.. Funcionamento hidrodinâmico do áqüífero semiconfinado da região do Bonfim - RN - Brasil: uma interação com o aqüífero livre e a Lagoa do Bonfim. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, Porta Alegre/RS, v. 9, n.2, p. 75-84, 2004. Disponível em: https://www.abrhidro.org.br/SGCv3/publicacao.php?PUB=1&ID=32&SUMARIO=508. Acesso em: 06 out. 2020. 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É provável, contudo, que tal bombeamento possa levar a uma depleção das próprias reservas da lagoa do Bonfim. Esta hipótese é apoiada pelas seguintes evidências: 1) Os mapas potenciométricos dos aqüíferos livre e semiconfinado indicam que o terreno a oeste desta lagoa constitui a zona de recarga de ambos compartimentos hidrogeológicos; 2) um intenso programa de monitoramento pôs em evidência a relação direta entre a subida do nível d’água da lagoa do Bonfim, durante a estação chuvosa de 1999, e a correspondente subida dos níveis piezométricos do aqüífero semiconfinado no setor SW desta lagoa, sem que haja mudança na tendência à descida do nível do aqüífero livre, já que não ocorreu recarga nesta época; 3) finalmente, o mapeamento e seções hidrogeológicas mostraram que o aquitardo apresenta descontinuidades no extremo oeste da lagoa do Bonfim, bem como sob a lagoa, devido a falhas e fraturas, ou ainda subsidência cárstica ou mesmo variações de fácies sedimentaresporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALFuncionamentoHidrodinâmicoDoÁquífero_GuimarãesJúnior_2004.pdfFuncionamentoHidrodinâmicoDoÁquífero_GuimarãesJúnior_2004.pdfapplication/pdf1141248https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30387/1/FuncionamentoHidrodin%c3%a2micoDo%c3%81qu%c3%adfero_Guimar%c3%a3esJ%c3%banior_2004.pdf685cb3b1bd73546b929866d6182403efMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30387/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30387/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53TEXTFuncionamentoHidrodinâmicoDoÁquífero_GuimarãesJúnior_2004.pdf.txtFuncionamentoHidrodinâmicoDoÁquífero_GuimarãesJúnior_2004.pdf.txtExtracted texttext/plain32107https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30387/4/FuncionamentoHidrodin%c3%a2micoDo%c3%81qu%c3%adfero_Guimar%c3%a3esJ%c3%banior_2004.pdf.txt2d7caafc161b41ba69bf5848bd15b024MD54THUMBNAILFuncionamentoHidrodinâmicoDoÁquífero_GuimarãesJúnior_2004.pdf.jpgFuncionamentoHidrodinâmicoDoÁquífero_GuimarãesJúnior_2004.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1516https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30387/5/FuncionamentoHidrodin%c3%a2micoDo%c3%81qu%c3%adfero_Guimar%c3%a3esJ%c3%banior_2004.pdf.jpg9fb5aeff81b885a033c610e5774354aeMD55123456789/303872020-10-18 04:53:59.472oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/30387Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-10-18T07:53:59Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A lagoa do Bonfim, maior lagoa do estado do Rio Grande do Norte, situa-se a sul de Natal e fornece água para o sistema Adutor Agreste-Trairi-Potengi com 300 km de extensão, o qual deverá suprir uma população de 220.000 pessoas. Se o seu nível d’água atingir a cota absoluta de 39 m, um conjunto de poços de emergência, situado na porção oeste desta, que drenam água de um aqüífero semiconfinado, entrariam em operação. É provável, contudo, que tal bombeamento possa levar a uma depleção das próprias reservas da lagoa do Bonfim. Esta hipótese é apoiada pelas seguintes evidências: 1) Os mapas potenciométricos dos aqüíferos livre e semiconfinado indicam que o terreno a oeste desta lagoa constitui a zona de recarga de ambos compartimentos hidrogeológicos; 2) um intenso programa de monitoramento pôs em evidência a relação direta entre a subida do nível d’água da lagoa do Bonfim, durante a estação chuvosa de 1999, e a correspondente subida dos níveis piezométricos do aqüífero semiconfinado no setor SW desta lagoa, sem que haja mudança na tendência à descida do nível do aqüífero livre, já que não ocorreu recarga nesta época; 3) finalmente, o mapeamento e seções hidrogeológicas mostraram que o aquitardo apresenta descontinuidades no extremo oeste da lagoa do Bonfim, bem como sob a lagoa, devido a falhas e fraturas, ou ainda subsidência cárstica ou mesmo variações de fácies sedimentares |
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