Caracterização físico-química do colostro e leite de éguas puras e mestiças da raça quarto de milha
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26866 |
Resumo: | A equideocultura tem importância social e econômica para o Brasil, sendo majoritariamente impulsionada pelo seguimento dos esportes equestres, que impõe crescimento significativo do rebanho nacional. Apesar de já haver considerável exportação de carne equina no Brasil, pouco se fala sobre a exploração do leite de éguas, um alimento de elevado valor nutritivo que se destaca pela presença de compostos bioativos, pela qualidade nutricional das frações lipídica e proteica e pela semelhança com o leite humano. Objetivou-se caracterizar, em aspectos físicos e químicos, o colostro e o leite de éguas puras e mestiças da raça Quarto de Milha. Foram selecionadas, em três diferentes haras, 34 éguas puras e 5 mestiças, as quais foram separadas em grupos de acordo com idade, ordem de parto, estado fisiológico e grau de sangue Quarto de Milha. As amostras de colostro foram coletadas nas seis primeiras horas após o parto e as amostras de leite a partir do 7º dia pós-parto, com intervalos de 14 dias, até o final da lactação. As amostras foram refrigeradas e encaminhadas ao Laboleite (UFRN), onde foram analisadas quanto à composição química. O colostro foi avaliado por refratometria. Os dados foram tabulados e submetidos à estatística descritiva e análise de variância pelo Teste F e, quando necessário, os grupos foram comparados pelo teste Tukey, utilizando-se o nível de 5% de significância para o erro tipo I. Verificou-se elevado teor de proteína e teor reduzido de lactose para o colostro de éguas Quarto de Milha. O leite, de forma geral, possui baixo teor de gordura e não tem a composição influenciada pelo grau de sangue ou pela idade das matrizes. Contudo, variações no estágio de lactação e na ordem de parto alteram a composição química do leite de fêmeas da raça Quarto de Milha. |
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Barreto, Ícaro Marcell Lopes GomesOliveira, Chiara Albano de AraújoUrbano, Stela AntasRangel, Adriano Henrique do Nascimento2019-04-05T23:11:06Z2019-04-05T23:11:06Z2019-02-25BARRETO, Ícaro Marcell Lopes Gomes. Caracterização físico-química do colostro e leite de éguas puras e mestiças da raça quarto de milha. 2019. 55f. Dissertação (Mestrado em Produção Animal) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26866A equideocultura tem importância social e econômica para o Brasil, sendo majoritariamente impulsionada pelo seguimento dos esportes equestres, que impõe crescimento significativo do rebanho nacional. Apesar de já haver considerável exportação de carne equina no Brasil, pouco se fala sobre a exploração do leite de éguas, um alimento de elevado valor nutritivo que se destaca pela presença de compostos bioativos, pela qualidade nutricional das frações lipídica e proteica e pela semelhança com o leite humano. Objetivou-se caracterizar, em aspectos físicos e químicos, o colostro e o leite de éguas puras e mestiças da raça Quarto de Milha. Foram selecionadas, em três diferentes haras, 34 éguas puras e 5 mestiças, as quais foram separadas em grupos de acordo com idade, ordem de parto, estado fisiológico e grau de sangue Quarto de Milha. As amostras de colostro foram coletadas nas seis primeiras horas após o parto e as amostras de leite a partir do 7º dia pós-parto, com intervalos de 14 dias, até o final da lactação. As amostras foram refrigeradas e encaminhadas ao Laboleite (UFRN), onde foram analisadas quanto à composição química. O colostro foi avaliado por refratometria. Os dados foram tabulados e submetidos à estatística descritiva e análise de variância pelo Teste F e, quando necessário, os grupos foram comparados pelo teste Tukey, utilizando-se o nível de 5% de significância para o erro tipo I. Verificou-se elevado teor de proteína e teor reduzido de lactose para o colostro de éguas Quarto de Milha. O leite, de forma geral, possui baixo teor de gordura e não tem a composição influenciada pelo grau de sangue ou pela idade das matrizes. Contudo, variações no estágio de lactação e na ordem de parto alteram a composição química do leite de fêmeas da raça Quarto de Milha.Equideoculture has shown social and economic importance for Brazil, being mainly driven by the follow-up of equestrian sports, which imposes significant growth of the national herd. Although there is already considerable export of equine meat in Brazil, little is said about the exploitation of the milk of mares, a food of high nutritional value that stands out for the presence of bioactive compounds, the nutritional quality of the lipid and protein fractions and the similarity with human milk. The objective was to characterize, in physical and chemical aspects, the colostrum and the milk of pure and crossbred Quarter Horse mares. Pure (34) and crossbred (5) mares were selected in three different state farms, which were separated into groups according to age, calving order, physiological state and Quarter Horse blood grade. Colostrum samples were collected in the first six hours after parturition and the milk samples from the 7th day postpartum, with intervals of 14 days, until the end of lactation. The samples were refrigerated and sent to Laboleite (UFRN), where they were analyzed for chemical composition. Colostrum was evaluated by refractometry. The data were tabulated and subjected to descriptive statistics and analysis of variance by the F-Test and the groups were compared using the Tukey test, using the 5% level of significance. There was a high protein content and reduced lactose content for colostrum of Quarter Horse mares. Milk has no composition influenced by the degree of blood or the age of the matrices. However, variations in the lactation stage and the calving order alter the chemical composition of the Milk Quarter.CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::ZOOTECNIA::PRODUCAO ANIMALCompostos bioativosEquinosImunoglobulinasImunoglobulinasLactoseNeonatologiaCaracterização físico-química do colostro e leite de éguas puras e mestiças da raça quarto de milhainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO ANIMALUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTCaracterizaçãofísicoquímica_Barreto_2019.pdf.txtCaracterizaçãofísicoquímica_Barreto_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain96501https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26866/2/Caracteriza%c3%a7%c3%a3of%c3%adsicoqu%c3%admica_Barreto_2019.pdf.txt7ed901518142eed97601f1c902899010MD52THUMBNAILCaracterizaçãofísicoquímica_Barreto_2019.pdf.jpgCaracterizaçãofísicoquímica_Barreto_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1329https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26866/3/Caracteriza%c3%a7%c3%a3of%c3%adsicoqu%c3%admica_Barreto_2019.pdf.jpgb0dadaeafa9d7ad196646366b008408eMD53ORIGINALCaracterizaçãofísicoquímica_Barreto_2019.pdfapplication/pdf777707https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26866/1/Caracteriza%c3%a7%c3%a3of%c3%adsicoqu%c3%admica_Barreto_2019.pdfbb6523b6b66747575175e6cce0c9c3eeMD51123456789/268662019-05-26 02:32:12.524oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/26866Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-05-26T05:32:12Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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A equideocultura tem importância social e econômica para o Brasil, sendo majoritariamente impulsionada pelo seguimento dos esportes equestres, que impõe crescimento significativo do rebanho nacional. Apesar de já haver considerável exportação de carne equina no Brasil, pouco se fala sobre a exploração do leite de éguas, um alimento de elevado valor nutritivo que se destaca pela presença de compostos bioativos, pela qualidade nutricional das frações lipídica e proteica e pela semelhança com o leite humano. Objetivou-se caracterizar, em aspectos físicos e químicos, o colostro e o leite de éguas puras e mestiças da raça Quarto de Milha. Foram selecionadas, em três diferentes haras, 34 éguas puras e 5 mestiças, as quais foram separadas em grupos de acordo com idade, ordem de parto, estado fisiológico e grau de sangue Quarto de Milha. As amostras de colostro foram coletadas nas seis primeiras horas após o parto e as amostras de leite a partir do 7º dia pós-parto, com intervalos de 14 dias, até o final da lactação. As amostras foram refrigeradas e encaminhadas ao Laboleite (UFRN), onde foram analisadas quanto à composição química. O colostro foi avaliado por refratometria. Os dados foram tabulados e submetidos à estatística descritiva e análise de variância pelo Teste F e, quando necessário, os grupos foram comparados pelo teste Tukey, utilizando-se o nível de 5% de significância para o erro tipo I. Verificou-se elevado teor de proteína e teor reduzido de lactose para o colostro de éguas Quarto de Milha. O leite, de forma geral, possui baixo teor de gordura e não tem a composição influenciada pelo grau de sangue ou pela idade das matrizes. Contudo, variações no estágio de lactação e na ordem de parto alteram a composição química do leite de fêmeas da raça Quarto de Milha. |
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