História reprodutiva, risco cardiovascular e desempenho físico em mulheres de meia-idade e idosas: um estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Mariana Carmem Apolinário
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31971
Resumo: Introdução: O processo de envelhecimento pode ser associado ao aumento do número de problemas de saúde, os quais podem estar relacionados a eventos do curso da vida, como a história reprodutiva. Dentre eles, destaca-se o aumento da prevalência das doenças cardiovasculares e a diminuição do desempenho físico que podem ser responsáveis pela redução da qualidade de vida e pelo aumento dos gastos com saúde. Objetivos: Analisar a relação entre história reprodutiva, risco cardiovascular e desempenho físico em mulheres de meiaidade e idosas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caráter transversal e natureza epidemiológica. A população foi constituída por mulheres com idade entre 40 e 80 anos, residentes nos municípios de Parnamirim e Santa Cruz, Rio Grande do Norte. As variáveis de história reprodutiva (idade da menarca, idade materna no primeiro filho, paridade e situação menopausal) foram coletadas por meio do autorrelato. O desempenho físico foi mensurado pela Short Physical Performance Battery, teste de sentar e levantar e teste de equilíbrio unipodal de olhos abertos. O risco cardiovascular foi analisado por meio do Escore de Risco Cardiovascular de Framingham. Além disso, foram coletados dados sociodemográficos, socioeconômicos, índice de massa corpórea, parâmetros bioquímicos e informações sobre a prática de atividade física das participantes. Em relação às análises estatísticas, no primeiro artigo foi realizada a análise de regressão linear múltipla entre as variáveis que apresentaram p < 0,20 na análise bivariada e o Escore de Risco Cardiovascular Framingham. Para o segundo artigo foi realizada a análise de regressão linear múltipla para estimar a relação entre o Escore de Risco Cardiovascular de Framingham e as variáveis de desempenho físico, ajustada pelas covariáveis idade, anos de estudo e atividade física. Resultados: A amostra total do estudo foi composta por 623 mulheres com média de idade de 53,4 (±9,1) anos. Quanto aos resultados do primeiro artigo, 56,5% das mulheres estavam na pós-menopausa. A média da paridade, da idade da menarca e da idade materna no primeiro filho foram, respectivamente: 3,2 (±2,2) filhos, 13,2 (±1,6) anos e 22,0 (±5,5) anos. A média do Escore de Risco Cardiovascular de Framingham foi de 11,9 (±5,4) pontos. Após a análise de regressão linear, o número de filhos (β = 0,19, p = 0,01) e a pós-menopausa (β = -1,60, p = 0,002) foram associados ao Escore de Risco Cardiovascular de Framingham. No segundo artigo, 96 (15,2%) mulheres foram classificadas como alto risco cardiovascular. Após análise de regressão linear, o risco cardiovascular permaneceu estatisticamente significativo para todas as variáveis de desempenho, nos quais as mulheres classificadas em alto risco cardiovascular apresentaram piores escores na SPPB (β = -0,30, IC 95% -0,643 : - 0,007), no teste de sentar e levantar (β= 0,70, IC 95% 0,030 : 1,364) e no teste de equilíbrio unipodal de olhos abertos (β= -3,50, IC 95% -5,525 : -0,446), em relação àquelas classificadas em baixo risco cardiovascular. Conclusão: O presente estudo observou que as mulheres com maior paridade e que estavam na pósmenopausa apresentaram escores mais altos de risco cardiovascular. Além disso, aquelas com alto risco cardiovascular apresentaram pior desempenho físico. Dessa forma, reforça-se a necessidade de investigação destes fatores, por meio da implementação de novas estratégias para prevenção e reversão dos mesmos, buscando reduzir o comprometimento físico e a incapacidade em mulheres de meia-idade e idosas.
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Tese (Doutorado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31971Introdução: O processo de envelhecimento pode ser associado ao aumento do número de problemas de saúde, os quais podem estar relacionados a eventos do curso da vida, como a história reprodutiva. Dentre eles, destaca-se o aumento da prevalência das doenças cardiovasculares e a diminuição do desempenho físico que podem ser responsáveis pela redução da qualidade de vida e pelo aumento dos gastos com saúde. Objetivos: Analisar a relação entre história reprodutiva, risco cardiovascular e desempenho físico em mulheres de meiaidade e idosas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caráter transversal e natureza epidemiológica. A população foi constituída por mulheres com idade entre 40 e 80 anos, residentes nos municípios de Parnamirim e Santa Cruz, Rio Grande do Norte. As variáveis de história reprodutiva (idade da menarca, idade materna no primeiro filho, paridade e situação menopausal) foram coletadas por meio do autorrelato. O desempenho físico foi mensurado pela Short Physical Performance Battery, teste de sentar e levantar e teste de equilíbrio unipodal de olhos abertos. O risco cardiovascular foi analisado por meio do Escore de Risco Cardiovascular de Framingham. Além disso, foram coletados dados sociodemográficos, socioeconômicos, índice de massa corpórea, parâmetros bioquímicos e informações sobre a prática de atividade física das participantes. Em relação às análises estatísticas, no primeiro artigo foi realizada a análise de regressão linear múltipla entre as variáveis que apresentaram p < 0,20 na análise bivariada e o Escore de Risco Cardiovascular Framingham. Para o segundo artigo foi realizada a análise de regressão linear múltipla para estimar a relação entre o Escore de Risco Cardiovascular de Framingham e as variáveis de desempenho físico, ajustada pelas covariáveis idade, anos de estudo e atividade física. Resultados: A amostra total do estudo foi composta por 623 mulheres com média de idade de 53,4 (±9,1) anos. Quanto aos resultados do primeiro artigo, 56,5% das mulheres estavam na pós-menopausa. A média da paridade, da idade da menarca e da idade materna no primeiro filho foram, respectivamente: 3,2 (±2,2) filhos, 13,2 (±1,6) anos e 22,0 (±5,5) anos. A média do Escore de Risco Cardiovascular de Framingham foi de 11,9 (±5,4) pontos. Após a análise de regressão linear, o número de filhos (β = 0,19, p = 0,01) e a pós-menopausa (β = -1,60, p = 0,002) foram associados ao Escore de Risco Cardiovascular de Framingham. No segundo artigo, 96 (15,2%) mulheres foram classificadas como alto risco cardiovascular. 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Dessa forma, reforça-se a necessidade de investigação destes fatores, por meio da implementação de novas estratégias para prevenção e reversão dos mesmos, buscando reduzir o comprometimento físico e a incapacidade em mulheres de meia-idade e idosas.Introduction: The aging process can be associated with an increase in the number of health problems, which may be related to events in the course of life, such as reproductive history. Among them, there is an increase in the prevalence of cardiovascular diseases and a decrease in physical performance, which may be responsible for reducing quality of life and increasing health-related costs. Objectives: To analyze the relationship between reproductive history, cardiovascular risk and physical performance in middle-age and elderly women. Materials and Methods: This is a cross-sectional and epidemiologic analytic observational study. The sample is composed by 40 to 80-years old women from Parnamirim and Santa Cruz, Rio Grande do Norte. The reproductive history variables (age of menarche, maternal age at first birth, parity and menopausal status) were self-reported. Physical performance was measured by the Short Physical Performance Battery, sit-to-stand test and unilateral stance test. The cardiovascular risk was determined by the Framingham Cardiovascular Risk Score. Information regarding sociodemographic, socioeconomical, body mass index, biochemical parameters and practice of physical activity were also collected. Multiple linear regression was performed among the variables that showed a statistical significance of p<0,20 in the bivariate analysis and Framingham Cardiovascular Risk Score for the first article. For the second articles, a multiple linear regression adjusted by age, years of study and physical activity was performed to estimate the relationship between the physical performance variables and the Framingham Cardiovascular Risk Score. Results: The sample was composed by 623 women. Regarding the first article, the participants presented a mean age of 53.4 (±9.1) years and 56.5% was in post-menopause. The mean of parity, age of menarche and maternal age at first childbirth were 3.26 (±2.21) children, 13.29 (±1.63) years old and 22.02 (±5.57) years old. The mean of the Framingham Cardiovascular Risk Score was 11.92 (±5.45) points. Number of children (β = 0.199, p = 0.01) and post-menopause (β = -1.601, p = 0.002) were associated to Framingham Cardiovascular Risk Score in linear regression. In the second article, 96 (15.2%) women were classified as high cardiovascular risk. Cardiovascular risk was statically significant for all physical performance variables in linear regression, in which those women classified as high cardiovascular risk presented lower scores in Short Physical Performance Battery (β = -0.30, CI 95% -0.643 : -0.007), chair stand test (β= 0.70, CI 95% 0.030 : 1.364) and unipodal balance test with eyes open (β= -3.50, CI 95% -5.525 : -0.446) when compared to the women classified as low cardiovascular risk. Conclusion: The present study observed that women with greater parity and who were in the post-menopause had higher scores for cardiovascular risk. In addition, those with high cardiovascular risk had worse physical performance. Thus, the need to investigate these factors is reinforced, through the implementation of new strategies for their prevention and reversion, seeking to reduce physical impairment and disability in middle-aged and elderly women.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilEnvelhecimentoDoenças cardiovascularesHistória reprodutivaDesempenho físico funcionalHistória reprodutiva, risco cardiovascular e desempenho físico em mulheres de meia-idade e idosas: um estudo transversalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTHistoriareprodutivarisco_Vieira_2020.pdf.txtHistoriareprodutivarisco_Vieira_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain165239https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31971/2/Historiareprodutivarisco_Vieira_2020.pdf.txt2fe40f0526e56f0d45e0b0bc33a7c9c1MD52THUMBNAILHistoriareprodutivarisco_Vieira_2020.pdf.jpgHistoriareprodutivarisco_Vieira_2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1251https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31971/3/Historiareprodutivarisco_Vieira_2020.pdf.jpg206e09cdc4b46bf1081f0e5e7086c0eeMD53ORIGINALHistoriareprodutivarisco_Vieira_2020.pdfapplication/pdf2076465https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/31971/1/Historiareprodutivarisco_Vieira_2020.pdfeeeb1b546e43edcd33ae26fdf6754eb8MD51123456789/319712021-03-28 05:54:08.865oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/31971Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-03-28T08:54:08Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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