Ascensão e crise do neoliberalismo: discutindo o subdesenvolvimento na América do Sul

• Autor(a) principal: Braga, Ana Luisa de Freitas
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48787
• topic: Neoliberalismo; América do Sul; Subdesenvolvimento; Neoliberalism; South America; Underdevelopment

Esse trabalho tem como principal objetivo a realização de uma análise histórica e empírica sobre a ascensão e crise do neoliberalismo na América do Sul, bem como a tentativa de sua superação a partir de intervenções que se convencionou chamar de experiências neodesenvolvimentistas na região. Para concretização do objetivo proposto, foram selecionados e analisados os casos específicos de alguns países da América do Sul, onde a ascensão e crise do ideário neoliberal se manifestaram com significativa ênfase, tais como: no Brasil, na Argentina, na Colômbia, no Peru, no Equador, na Bolívia, no Chile e na Venezuela. A partir desses casos específicos de adoção do ideário neoliberal na América do Sul e com base em uma vasta consulta bibliográfica e em bancos de dados, periódicos e diversos sites, foi possível aprofundar a análise proposta registrando os limites de superação do neoliberalismo na região a partir da tentativa de substituí-lo pelo neodesenvolvimentismo, à exceção de Peru e da Colômbia que permaneceram sob a égide das concepções neoliberais. Como conclusões pôde-se observar que o novo desenvolvimentismo segue tendo de vencer vários entraves para afirmar plenamente seu caminho pela reindustrialização, pelo fortalecimento do mercado interno e pela busca de domínio de novas tecnologias para não ficar à margem do atual avanço das forças produtivas. Ademais, apesar do modelo novo-desenvolvimentista implementado na região, a partir do fim da década de noventa e início da década de 2000, ter sofrido contratempos importantes, os passos que foram conquistados seguem sendo um referencial para a retomada, em um estágio superior de desenvolvimento, das economias da América do Sul. Entre esses avanços, a redução da pobreza e a inclusão social, a mudança de paradigma dos países do continente no cenário internacional, a maior integração regional, assim como o estancamento dos processos de privatização de empresas estratégicas, permanecem como pontos importante de suas transformações.