Conhecimento e atuação de cirurgiões-dentistas frente à Hipersensibilidade Dentinária Cervical nos serviços público e privado de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Júnior, César Luis Porpino Santos da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45887
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento e a atuação de cirurgiões-dentistas com relação à Hipersensibilidade Dentinária Cervical (HDC), doença decorrente de fatores biopsicossociais, fazendo-se comparação entre profissionais atuantes no Sistema Único de Saúde (SUS) e em consultório privado. Para isso, coletou-se dados por meio de um questionário eletrônico (Google Forms©) enviado, via e-mail, pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO-RN), aos cirurgiões-dentistas, com perguntas relativas ao perfil profissional e à atuação clínica nos casos de HDC. Após coletados, os dados foram analisados e apresentados sob a forma de frequência absoluta e percentual, aplicando-se ainda os testes estatísticos Qui-quadrado e Exato de Fisher com um nível de significância de 5%. Um total de 78 respostas foram obtidas de abril a julho de 2021. Na amostra, o perfil predominante dos participantes foi do sexo feminino (69,2%), com atuação no SUS (55,1%), possuindo até cinco anos de formado (39,7%). A maior parte dos profissionais realiza atendimentos semanais de HDC (46,2%), para a qual foram citados, como fatores etiológicos principais, a fricção e a biocorrosão. Para o tratamento, enquanto a maioria dos dentistas formados há mais de 15 anos utiliza a abordagem microinvasiva, a abordagem invasiva apresentou relação estatisticamente significativa com aqueles formados há menos tempo (até 5 anos e de 6 a 15 anos) (p=0,040). Quanto às intervenções terapêuticas, 92,3% dos participantes relataram fazer prescrição de creme dental com dessensibilizante (p=0,030). Aqueles que atuam no SUS o já indicam na primeira consulta, enquanto os demais prescrevem concomitante ao tratamento em consultório (p=0,021). Quando se volta aos dessensibilizantes de uso profissional, a maior parte dos profissionais (56,4%) faz uso do fluoreto de sódio 5%, não realizando associação com outro agente (70,5%). Aos casos em que há necessidade restauradora, metade da amostra emprega a resina composta como material de primeira escolha. Entre os participantes que compreendem a necessidade da interprofissionalidade para o manejo da HDC, os dentistas atuantes no SUS representaram a maior parcela (58,9%), sendo, para o profissional da Psicologia, o maior número de encaminhamentos (15,4%). Como maior dificuldade para o tratamento da HDC, 50% dos cirurgiões-dentistas elencaram o controle dos fatores etiológicos. Com os resultados desta pesquisa, vê-se que os profissionais da Odontologia, independente de atuação na rede pública ou privada, apresentam similaridades nas condutas diagnósticas e terapêuticas referentes à HDC, estando parcialmente em conformidade com as evidências científicas atuais, mas contemplando a complexidade dessa doença em suas práticas clínicas.
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Monografia (Especialização) - Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica, Escola Multicampi de Ciências Médicas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Currais Novos, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45887O objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento e a atuação de cirurgiões-dentistas com relação à Hipersensibilidade Dentinária Cervical (HDC), doença decorrente de fatores biopsicossociais, fazendo-se comparação entre profissionais atuantes no Sistema Único de Saúde (SUS) e em consultório privado. Para isso, coletou-se dados por meio de um questionário eletrônico (Google Forms©) enviado, via e-mail, pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO-RN), aos cirurgiões-dentistas, com perguntas relativas ao perfil profissional e à atuação clínica nos casos de HDC. Após coletados, os dados foram analisados e apresentados sob a forma de frequência absoluta e percentual, aplicando-se ainda os testes estatísticos Qui-quadrado e Exato de Fisher com um nível de significância de 5%. Um total de 78 respostas foram obtidas de abril a julho de 2021. Na amostra, o perfil predominante dos participantes foi do sexo feminino (69,2%), com atuação no SUS (55,1%), possuindo até cinco anos de formado (39,7%). A maior parte dos profissionais realiza atendimentos semanais de HDC (46,2%), para a qual foram citados, como fatores etiológicos principais, a fricção e a biocorrosão. Para o tratamento, enquanto a maioria dos dentistas formados há mais de 15 anos utiliza a abordagem microinvasiva, a abordagem invasiva apresentou relação estatisticamente significativa com aqueles formados há menos tempo (até 5 anos e de 6 a 15 anos) (p=0,040). Quanto às intervenções terapêuticas, 92,3% dos participantes relataram fazer prescrição de creme dental com dessensibilizante (p=0,030). Aqueles que atuam no SUS o já indicam na primeira consulta, enquanto os demais prescrevem concomitante ao tratamento em consultório (p=0,021). Quando se volta aos dessensibilizantes de uso profissional, a maior parte dos profissionais (56,4%) faz uso do fluoreto de sódio 5%, não realizando associação com outro agente (70,5%). Aos casos em que há necessidade restauradora, metade da amostra emprega a resina composta como material de primeira escolha. Entre os participantes que compreendem a necessidade da interprofissionalidade para o manejo da HDC, os dentistas atuantes no SUS representaram a maior parcela (58,9%), sendo, para o profissional da Psicologia, o maior número de encaminhamentos (15,4%). Como maior dificuldade para o tratamento da HDC, 50% dos cirurgiões-dentistas elencaram o controle dos fatores etiológicos. Com os resultados desta pesquisa, vê-se que os profissionais da Odontologia, independente de atuação na rede pública ou privada, apresentam similaridades nas condutas diagnósticas e terapêuticas referentes à HDC, estando parcialmente em conformidade com as evidências científicas atuais, mas contemplando a complexidade dessa doença em suas práticas clínicas.The objective of this study was to analyze the knowledge and the performance of dentists regarding Cervical Dentin Hypersensitivity (CDH), a disease resulting from biopsychosocial factors, comparing professionals from both private and public (Brazil’s Unified Health System) practice. For this, a questionnaire was sent electronically to dental practitioners registered at Regional Dental Council (CRO-RN), using the Google Forms tool, with questions about their professional profile and clinical practice. After being collected, the data were analyzed and presented in the form of absolute and percentage frequency, also applying the chi-square and Fisher's exact statistical tests with a significance level of 5%. A total of 78 responses were obtained from April to July 2021. Of all the respondents, the predominant profile was female (69.2%), working in SUS (55.1%), with fewer than five years of dental practice (39.7%). Most professionals provide weekly consultations with CDH patients (46.2%), for which friction and biocorrosion were cited as the main etiological factors. For treatment, while most dentists trained more than 15 years ago use the microinvasive approach, the invasive approach showed a statistically significant relationship with those trained a shorter time ago (up to 5 years and from 6 to 15 years) (p=0.040). As for therapeutic interventions, 92.3% of participants reported prescribing toothpaste with a desensitizer (p=0.030). Those who work in SUS already indicate it in the first consultation, while the others prescribe it concomitantly with the treatment in the office (p=0.021). When it comes to professional desensitizers use, most professionals (56.4%) use sodium fluoride 5%, not associating it with another agent (70.5%). In cases where there is a need for restoration, half of the sample uses composite resin as the material of first choice. Among the participants who understand the need for interprofessionality for the management of CDH, dentists working in SUS represented the largest share (58.9%), and the greatest number of referrals were made to the psychologist (15.4%). As the largest difficulty for the treatment of CDH, 50% of dentists listed the control of etiological factors. With the results of this research, it can be seen that dentistry professionals, regardless of their performance in the public or private network, have similarities in diagnostic and therapeutic approaches related to CDH, being partially in accordance with current scientific evidence, but contemplating the complexity of this disease in their clinical practices.Universidade Federal do Rio Grande do NortePrograma de Residência Multiprofissional em Atenção BásicaUFRNBrasilEscola Multicampi de Ciências MédicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSensibilidade da dentinaOdontalgiaClínicas odontológicasDentin sensitivityToothacheDental clinicsConhecimento e atuação de cirurgiões-dentistas frente à Hipersensibilidade Dentinária Cervical nos serviços público e privado de saúdeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALConhecimentoAtuacaoCirurgioes_SilvaJunior_2022.pdfConhecimentoAtuacaoCirurgioes_SilvaJunior_2022.pdfapplication/pdf917508https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45887/1/ConhecimentoAtuacaoCirurgioes_SilvaJunior_2022.pdf4f11b7f55a92f464a9d79c93c620f5beMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45887/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45887/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53123456789/458872022-03-30 11:58:40.915oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/45887Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-03-30T14:58:40Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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