Em torno da mesa: alimentando sensibilidades e competências relato de uma experiência educativa em Macau, RN, Brasil

• Autor(a) principal: Lyra, Clélia de Oliveira
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Guedes, Ana Emília Leite, Cunha, Maria Vilma, Bandeira, Ana Vládia Moreira, Henriques, Virginia Maria Cavalari, Soares, Fernanda Barros, Liberalino, Laura Camila Pereira, Vasconcelos, Marcelina Dantas
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57968; https://doi.org/10.20396/san.v15i1.1821
• topic: Segurança alimentar e nutricional; Educação alimentar e nutricional; Desenvolvimento sustentável; Food and nutrition security; Food and nutrition education; Sustainable development

O trabalho apresenta uma experiência educativa, realizada no projeto EM TORNO DA MESA, dentro da temática de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) em comunidades costeiras tradicionais, localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão, no município de Macau, Estado do Rio Grande do Norte (RN), Brasil. Com o objetivo de contribuir para otimização do aproveitamento do pescado e utilização dos subprodutos para possibilitar alternativas de produção para subsistência, o alimento para melhoria da saúde e a educação para autonomia, foram realizados encontros, oficinas pedagógicas, mostras, feiras e eventos do projeto EM TORNO DA MESA, os quais foram espaços importantes de formação técnica e social e de desenvolvimento humano. Durante este processo, ocorreu a participação efetiva de 53 pessoas dessas comunidades. Nessa trajetória, foram revelados os princípios da SAN, mediante as boas práticas de manipulação do pescado, desde o mar até a mesa, e concretizado o ciclo positivo da produção, que incluiu as técnicas do beneficiamento e a comercialização de produtos alimentares à base de peixes de baixo valor comercial. A experiência tornou evidente a necessidade do fortalecimento da formação técnica e social, respeitando a cultura alimentar local, da otimização do arranjo da pesca artesanal e da busca de alternativas de comercialização na Reserva