Avaliação dos efeitos da retirada do etanol em curto e longo prazo sobre respostas comportamentais relacionadas à ansiedade e sobre células imunorreativas para a serotonina no núcleo dorsal da Rafe em ratas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Raliny Oliveira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19864
Resumo: Indivíduos dependentes de etanol, ao reduzirem ou cessarem seu consumo, apresentam um conjunto de sinais e sintomas, dentre eles, alguns relacionados à ansiedade. Para um melhor entendimento das bases neurais envolvidas com a ansiedade na abstinência, ensaios pré-clínicos vêm utilizando modelos de consumo de etanol seguido de retirada em ratos submetidos a distintos testes de ansiedade, dentre eles, o labirinto em cruz elevado. O presente estudo teve por objetivo investigar se a retirada do etanol em curto e longo prazo promoveria alterações comportamentais sugestivas de ansiedade no teste do labirinto em cruz elevado (LCE) e no teste do campo aberto (CA) e, ainda, se influenciaria o número de células imunorreativas para a serotonina (5-HT-IR) no núcleo dorsal da rafe (NDR), fonte de inervação serotonérgica ascendente relacionada à ansiedade. Ratas Wistar com aproximadamente 90 dias de vida foram submetidas a concentrações crescentes de etanol como única fonte de dieta líquida (2% durante os três primeiros dias, seguido de 4% durante três dias e 6% durante 15 dias) ou água (grupo controle), ambos com livre acesso à ração. Na etapa comportamental, no 21º dia de consumo, o etanol foi substituído por água (retirada) e, após 72 horas ou 21 dias de retirada, os animais controle e submetidos à retirada foram expostos ao teste do LCE, onde foram avaliadas as porcentagens de tempo gasto e de entradas nos braços abertos e o número de entradas nos braços fechados durante 5 minutos. Vinte e quatro horas após o teste no LCE, os animais foram submetidos ao teste do CA por 15 minutos. Durante este período avaliou-se a distância total percorrida pelos animais e durante os 5 minutos iniciais foram avaliados o tempo, a distância e o número de entradas no centro do aparato. Na etapa imunoistoquímica, os encéfalos de animais submetidos ao consumo de etanol por 21 dias, seguidos ou não de retirada de 72 horas e 21 dias, e seus controles foram submetidos à técnica da imunoistoquímica para detectar células 5-HT-IR nas porções dorsal e caudal do NDR. Os dados comportamentais mostraram que tanto a retirada do etanol em curto prazo, quanto em longo prazo diminuiu a exploração dos braços abertos do LCE. No teste do CA não foram observadas alterações na locomoção no período de 15 minutos; porém, no mesmo teste, durante os 5 primeiros minutos observou-se efeito do tipo ansiogênico nos animais submetidos à 22 dias de retirada do etanol. Na etapa imunoistoquímica, não foram observadas diferenças na contagem de células 5-HTIR nas porções dorsal e caudal do NDR dos animais submetidos à retirada em curto e longo prazo do etanol, em relação ao controle. No entanto, o consumo do etanol por 21 dias reduziu a contagem de células 5-HT-IR na região dorsal deste núcleo. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram um efeito do tipo ansiogênico promovido pela retirada em curto e longo prazo do etanol não relacionado a alterações na marcação de serotonina nas porções dorsal e caudal do NDR.
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Para um melhor entendimento das bases neurais envolvidas com a ansiedade na abstinência, ensaios pré-clínicos vêm utilizando modelos de consumo de etanol seguido de retirada em ratos submetidos a distintos testes de ansiedade, dentre eles, o labirinto em cruz elevado. O presente estudo teve por objetivo investigar se a retirada do etanol em curto e longo prazo promoveria alterações comportamentais sugestivas de ansiedade no teste do labirinto em cruz elevado (LCE) e no teste do campo aberto (CA) e, ainda, se influenciaria o número de células imunorreativas para a serotonina (5-HT-IR) no núcleo dorsal da rafe (NDR), fonte de inervação serotonérgica ascendente relacionada à ansiedade. Ratas Wistar com aproximadamente 90 dias de vida foram submetidas a concentrações crescentes de etanol como única fonte de dieta líquida (2% durante os três primeiros dias, seguido de 4% durante três dias e 6% durante 15 dias) ou água (grupo controle), ambos com livre acesso à ração. Na etapa comportamental, no 21º dia de consumo, o etanol foi substituído por água (retirada) e, após 72 horas ou 21 dias de retirada, os animais controle e submetidos à retirada foram expostos ao teste do LCE, onde foram avaliadas as porcentagens de tempo gasto e de entradas nos braços abertos e o número de entradas nos braços fechados durante 5 minutos. Vinte e quatro horas após o teste no LCE, os animais foram submetidos ao teste do CA por 15 minutos. Durante este período avaliou-se a distância total percorrida pelos animais e durante os 5 minutos iniciais foram avaliados o tempo, a distância e o número de entradas no centro do aparato. Na etapa imunoistoquímica, os encéfalos de animais submetidos ao consumo de etanol por 21 dias, seguidos ou não de retirada de 72 horas e 21 dias, e seus controles foram submetidos à técnica da imunoistoquímica para detectar células 5-HT-IR nas porções dorsal e caudal do NDR. Os dados comportamentais mostraram que tanto a retirada do etanol em curto prazo, quanto em longo prazo diminuiu a exploração dos braços abertos do LCE. No teste do CA não foram observadas alterações na locomoção no período de 15 minutos; porém, no mesmo teste, durante os 5 primeiros minutos observou-se efeito do tipo ansiogênico nos animais submetidos à 22 dias de retirada do etanol. Na etapa imunoistoquímica, não foram observadas diferenças na contagem de células 5-HTIR nas porções dorsal e caudal do NDR dos animais submetidos à retirada em curto e longo prazo do etanol, em relação ao controle. No entanto, o consumo do etanol por 21 dias reduziu a contagem de células 5-HT-IR na região dorsal deste núcleo. Em conjunto, os dados aqui obtidos demonstram um efeito do tipo ansiogênico promovido pela retirada em curto e longo prazo do etanol não relacionado a alterações na marcação de serotonina nas porções dorsal e caudal do NDR.Ethanol withdrawn individuals present a wealth of signs and symptoms, some of them related with anxiety. To better understand brain areas involved in anxiety caused by ethanol abstinence, preclinical studies have been employing models of ethanol consumption followed by withdrawal in rodents submitted to behavioral tests of anxiety, such as the elevated plus-maze. The aim of this study was to investigate if short- or long-term ethanol withdrawal could alter both anxiety-related behaviors in the elevated plus-maze (EPM) and open field tests and the number of serotonin immunorreactive cels in the dorsal raphe nucleus, a midbrain area associated with anxiety. Female Wistar rats (90 days old) were submitted to increasing concentrations of ethanol (2% for 3 days, 4% for 3 days and 6% for 15 days) as the only source of liquid diet and the control group received water ad libitum. Both groups received food ad libitum. In the behavioral experiments, on 21st day of consumption, ethanol was substituted by water (withdrawal) and 72 h or 21 days after withdrawal animals were submitted to the EPM, where it was evaluated the percentage of time and entries in the open arms and the entries in the enclosed arms during 5 minutes. Twenty and four hours after testing in the EPM, animals were submitted to the open field test for 15 minutes, where the distance traveled by the animals was observed along this period. During the first 5 minutes, the distance traveled, entries and time spent in the center of the test were analyzed. In the immunohistochemistry study, animals were submitted to 21 days of consumption of ethanol followed or not by 72 hours and 21 days of withdrawal previously perfusion, brain tissue preparation and quantification of serotonin dyed cells in the dorsal and caudal portions in the dorsal raphe nucleus. Behavioral data showed that both short- and long-term ethanol withdrawals reduced the open arms exploration in the EPM. In the open field test there were no locomotor activity changes during the total 15 minutes; however, longterm ethanol withdrawal reduced the exploration in the center of the open field during the first 5 minutes. In the immunohistochemistry step, there were no differences, when short- and long-term withdrawn groups were compared with control group; nevertheless, the chronic consumption of ethanol decreased the number of serotonergic immunorreactive cells in the dorsal part of dorsal raphe nucleus. Taken together, results here obtained suggest that both short- and long-term ethanol withdrawals promoted an anxiogenic-like effect that was not related with changes in the serotonin immunorreactivity in the dorsal and caudal parts of the dorsal raphe nucleus.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICASUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEtanolAbstinênciaAnsiedadeLabirinto em cruz elevadoImunoistoquímicaSerotoninaNúcleo dorsal da rafeAvaliação dos efeitos da retirada do etanol em curto e longo prazo sobre respostas comportamentais relacionadas à ansiedade e sobre células imunorreativas para a serotonina no núcleo dorsal da Rafe em ratasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdfAvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdfapplication/pdf2026018https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19864/1/AvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdf55b58b37beae50541d098d3f3547b41fMD51TEXTRalinyOliveiraSantos_DISSERT.pdf.txtRalinyOliveiraSantos_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain180009https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19864/6/RalinyOliveiraSantos_DISSERT.pdf.txtd07b74ad21d981cc0d583d21e914b59cMD56AvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdf.txtAvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdf.txtExtracted texttext/plain180009https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19864/8/AvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdf.txtd07b74ad21d981cc0d583d21e914b59cMD58THUMBNAILRalinyOliveiraSantos_DISSERT.pdf.jpgRalinyOliveiraSantos_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3214https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19864/7/RalinyOliveiraSantos_DISSERT.pdf.jpg978a9da90e1f5a7b37351359c68ed827MD57AvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdf.jpgAvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3214https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/19864/9/AvaliacaoEfeitosRetirada_Santos_2014.pdf.jpg978a9da90e1f5a7b37351359c68ed827MD59123456789/198642019-02-07 01:34:08.589oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/19864Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-02-07T04:34:08Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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