Altas intensidades de alongamento aumentam a ADM sem alterar o desempenho funcional de atletas amadores de futebol
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25994 |
Resumo: | Introdução: A intensidade é uma variável “qualitativa” de um protocolo de alongamento muscular, muito pouco estudada devido a sua característica de ser inerente ao indivíduo que está sendo alongado. Porém apontada como fator importante para o ganho de Amplitude de Movimento (ADM). Objetivos: Verificar os efeitos de diferentes intensidades do alongamento passivo estático (APE) na ADM, torque passivo e desempenho funcional em atletas amadores de futebol. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, composto por sujeitos do sexo masculino, atletas de futebol, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Alongamento na zona de conforto (GAC), Grupo Alongamento na Zona de Desconforto (GDES) e Grupo Alongamento na Zona de Dor (GDOR). Os sujeitos foram submetidos às medidas de avaliação da ADM de extensão de joelho e flexão do quadril do membro inferior não dominante, de forma passiva e ativa (EAJ, EPJ, FAQ e FPQ), pico de torque passivo (TP), angulação de pico de TP (ANG TP), estresse de relaxamento viscoelástico (ERV) e desempenho funcional (shuttle run test), realizadas antes e imediatamente após a 1ª e 48h após a última sessão, além de medidas de sensação dolorosa (EVA) ao final de cada sessão. O protocolo de APE foi composto por 10 sessões, divididas em 3 sessões semanais, com 3 manobras de 30 s, com diferentes intensidades (Dor Máxima Tolerável, Desconforto Máximo Sem Dor, e a Sensação de Alongamento Sem Desconforto) estabelecidos a partir da uma escala visual PERFLEX. O GC participou somente das medidas avaliativas. Resultados: GDOR e GDES apresentaram aumento de ADM nas variáveis de EAJ (+8,17±1,8; +7,1±2,7%;p<0,001), EPJ (+8,6±2,1; +6,2±2,8%; p<0,001), FAQ (+10,3 ± 3,2; +10,8 ± 5,8%; p<0,001 e p=0,031) e FPQ (+11,7±3,6; +8,9±6,4%; p<0,0001) no momento 48 h após a 10ª sessão em relação ao GAC e GC, porém, não apresentaram diferenças entre eles. Não houve diferenças nas variáveis de TP, ADM TP, ERV e shuttle run test em nenhum dos momentos avaliados (p>0,05). Conclusão: Alongamento na Zona de Dor e na Zona de Desconforto melhoram a ADM sem interferir negativamente no desempenho funcional de atletas amadores de futebol. As melhorias na ADM podem está relacionadas ao aumento da tolerância ao alongamento em vez de modificações do TP. Logo, não há necessidade de utilizar a intensidade de dor para promover um ganho de ADM significativo. |
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Melo, Ronan Romeno Varela deSouza, Túlio Oliveira deFerreira, José Jamacy de AlmeidaVieira, Wouber Hérickson de Brito2018-10-09T00:24:18Z2018-10-09T00:24:18Z2018-04-11MELO, Ronan Romeno Varela de. Altas intensidades de alongamento aumentam a ADM sem alterar o desempenho funcional de atletas amadores de futebol. 2018. 54f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25994Introdução: A intensidade é uma variável “qualitativa” de um protocolo de alongamento muscular, muito pouco estudada devido a sua característica de ser inerente ao indivíduo que está sendo alongado. Porém apontada como fator importante para o ganho de Amplitude de Movimento (ADM). Objetivos: Verificar os efeitos de diferentes intensidades do alongamento passivo estático (APE) na ADM, torque passivo e desempenho funcional em atletas amadores de futebol. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, composto por sujeitos do sexo masculino, atletas de futebol, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Alongamento na zona de conforto (GAC), Grupo Alongamento na Zona de Desconforto (GDES) e Grupo Alongamento na Zona de Dor (GDOR). Os sujeitos foram submetidos às medidas de avaliação da ADM de extensão de joelho e flexão do quadril do membro inferior não dominante, de forma passiva e ativa (EAJ, EPJ, FAQ e FPQ), pico de torque passivo (TP), angulação de pico de TP (ANG TP), estresse de relaxamento viscoelástico (ERV) e desempenho funcional (shuttle run test), realizadas antes e imediatamente após a 1ª e 48h após a última sessão, além de medidas de sensação dolorosa (EVA) ao final de cada sessão. O protocolo de APE foi composto por 10 sessões, divididas em 3 sessões semanais, com 3 manobras de 30 s, com diferentes intensidades (Dor Máxima Tolerável, Desconforto Máximo Sem Dor, e a Sensação de Alongamento Sem Desconforto) estabelecidos a partir da uma escala visual PERFLEX. O GC participou somente das medidas avaliativas. Resultados: GDOR e GDES apresentaram aumento de ADM nas variáveis de EAJ (+8,17±1,8; +7,1±2,7%;p<0,001), EPJ (+8,6±2,1; +6,2±2,8%; p<0,001), FAQ (+10,3 ± 3,2; +10,8 ± 5,8%; p<0,001 e p=0,031) e FPQ (+11,7±3,6; +8,9±6,4%; p<0,0001) no momento 48 h após a 10ª sessão em relação ao GAC e GC, porém, não apresentaram diferenças entre eles. Não houve diferenças nas variáveis de TP, ADM TP, ERV e shuttle run test em nenhum dos momentos avaliados (p>0,05). Conclusão: Alongamento na Zona de Dor e na Zona de Desconforto melhoram a ADM sem interferir negativamente no desempenho funcional de atletas amadores de futebol. As melhorias na ADM podem está relacionadas ao aumento da tolerância ao alongamento em vez de modificações do TP. Logo, não há necessidade de utilizar a intensidade de dor para promover um ganho de ADM significativo.Introduction: Intensity is a "qualitative" variable of a muscle stretching protocol, which is very little studied, due to it be an inherent characteristicto the individual being stretched. However it was pointed out as an important factor for the gain of Range of Motion (ROM). Objectives: To verify the effects of different intensities of static passive stretching (SPS) on ROM, passive torque and functional performance in amateur soccer players. Methods: This is a randomized, blinded clinical trial of male soccer players subjects, randomly divided into 4 groups: Control Group (CG), Comfort Zone Stretching Group (CSG), Group Stretching in the Discomfort Zone (DISG) and Stretching Group in the Pain Zone (PAING). The subjects were submitted to measures of knee extension ROM and flexion of the non-dominant lower limb, passively and actively (EAJ, EPJ, FAQ and FPQ), peak of passive torque (PT), peak angulation of PT (ANG PT), viscoelastic relaxation stress (VRS) and functional run (shuttle run test), performed before and immediately after the first and 48h after the last session, also the pain sensation measurements (VAS) at the end of each session. TheSPS protocol consisted of 10 sessions, divided into 3 weekly sessions, with 3 maneuvers of 30 s, with different intensities (Tolerable Maximum Pain, Maximum No Pain Discomfort, and Feeling of Stretching Without Discomfort) established from a visual scale PERFLEX. The CG performed only the evaluative measures. Results: PAING and DISG presented increase in ROM in the AJP variables (+ 8.17 ± 1.8, + 7.1 ± 2.7%, p <0.001), EPJ (+ 8.6 ± 2.1; (+10.3 ± 3.2, +10.8 ± 5.8%, p <0.001 and p = 0.031) and FPQ (+ 11.7 ± (P <0.0001) at 48 h after the 10th session in relation to the CSG and CG, but did not present differences between them. There were no differences in the variables of PT, ROM PT, VRS and shuttle run test in any of the evaluated moments (p> 0.05). Conclusion: Stretching in the pain zone and in the discomfortzone improve ROM without negatively interfering with the functional performance of soccer amateur athletes. Improvements in ROM may be related to increased stretching tolerance instead changes in PT. Therefore, there is no need to use pain intensity to promote a significant ROM gain.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAlongamento muscularSensação de alongamentoTorque passivoDesempenho funcionalAtletas de futebolAltas intensidades de alongamento aumentam a ADM sem alterar o desempenho funcional de atletas amadores de futebolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAltasintensidadesalongamento_Melo_2018.pdfapplication/pdf1218796https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25994/1/Altasintensidadesalongamento_Melo_2018.pdfea081f5002a6a92cf23961cdaac6a0e5MD51TEXTAltasintensidadesalongamento_Melo_2018.pdf.txtAltasintensidadesalongamento_Melo_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain72437https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25994/2/Altasintensidadesalongamento_Melo_2018.pdf.txt0829b180ddc778bfde78155cab1e5391MD52THUMBNAILAltasintensidadesalongamento_Melo_2018.pdf.jpgAltasintensidadesalongamento_Melo_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2955https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25994/3/Altasintensidadesalongamento_Melo_2018.pdf.jpg46fb13d7a3932dddfbb86af9fe5b2ce9MD53123456789/259942019-01-30 07:32:53.616oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25994Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T10:32:53Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Introdução: A intensidade é uma variável “qualitativa” de um protocolo de alongamento muscular, muito pouco estudada devido a sua característica de ser inerente ao indivíduo que está sendo alongado. Porém apontada como fator importante para o ganho de Amplitude de Movimento (ADM). Objetivos: Verificar os efeitos de diferentes intensidades do alongamento passivo estático (APE) na ADM, torque passivo e desempenho funcional em atletas amadores de futebol. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego, composto por sujeitos do sexo masculino, atletas de futebol, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo Controle (GC), Grupo Alongamento na zona de conforto (GAC), Grupo Alongamento na Zona de Desconforto (GDES) e Grupo Alongamento na Zona de Dor (GDOR). Os sujeitos foram submetidos às medidas de avaliação da ADM de extensão de joelho e flexão do quadril do membro inferior não dominante, de forma passiva e ativa (EAJ, EPJ, FAQ e FPQ), pico de torque passivo (TP), angulação de pico de TP (ANG TP), estresse de relaxamento viscoelástico (ERV) e desempenho funcional (shuttle run test), realizadas antes e imediatamente após a 1ª e 48h após a última sessão, além de medidas de sensação dolorosa (EVA) ao final de cada sessão. O protocolo de APE foi composto por 10 sessões, divididas em 3 sessões semanais, com 3 manobras de 30 s, com diferentes intensidades (Dor Máxima Tolerável, Desconforto Máximo Sem Dor, e a Sensação de Alongamento Sem Desconforto) estabelecidos a partir da uma escala visual PERFLEX. O GC participou somente das medidas avaliativas. Resultados: GDOR e GDES apresentaram aumento de ADM nas variáveis de EAJ (+8,17±1,8; +7,1±2,7%;p<0,001), EPJ (+8,6±2,1; +6,2±2,8%; p<0,001), FAQ (+10,3 ± 3,2; +10,8 ± 5,8%; p<0,001 e p=0,031) e FPQ (+11,7±3,6; +8,9±6,4%; p<0,0001) no momento 48 h após a 10ª sessão em relação ao GAC e GC, porém, não apresentaram diferenças entre eles. Não houve diferenças nas variáveis de TP, ADM TP, ERV e shuttle run test em nenhum dos momentos avaliados (p>0,05). Conclusão: Alongamento na Zona de Dor e na Zona de Desconforto melhoram a ADM sem interferir negativamente no desempenho funcional de atletas amadores de futebol. As melhorias na ADM podem está relacionadas ao aumento da tolerância ao alongamento em vez de modificações do TP. Logo, não há necessidade de utilizar a intensidade de dor para promover um ganho de ADM significativo. |
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