Fungos micorrízicos arbusculares (Glomeromycota) em dois brejos de altitude na Caatinga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Naasson Victor Laurentino de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47319
Resumo: A Caatinga é um mosaico de arbustos espinhosos e floresta sazonalmente seca e sustenta uma considerável riqueza de espécies. A maior parte deste bioma está localizado nas depressões interplanalticas, entretanto, este tipo de vegetação pode se manifestar também nos planaltos, apresentando fisionomias diversificadas, como os Brejos de altitude. Esses brejos formam “ilhas” de florestas úmidas cercadas por uma vegetação seca e são entendidos como refúgios de florestas úmidas e caracterizadas como parte da Mata Atlântica. Estudos fitofisionômicos no nordeste sugerem 64 áreas como Brejos de altitude na Caatinga e essas regiões quando comparados às regiões circundantes, possuem condições privilegiadas quanto à umidade do solo e do ar, temperatura e cobertura vegetal, fatores esses que influenciam o crescimento de microrganismos. Contudo, em relação a microbiota do solo, essas áreas são escassas de estudos, notadamente os Fungos Micorrízicos Arbusculares. Esses fungos fazem parte do filo Glomeromycota que formam ampla simbiose com raízes de plantas, são de grande importância por aumentar a zona de absorção de nutrientes e permitir o crescimento vegetal, são cosmopolitas e estão entre os microrganismos do solo mais onipresentes. Sabendo que a composição das espécies e a estrutura da comunidade são moduladas por diferentes microhabitats, os brejos de altitudes trazem perspectivas novas sobre esse grupo tão particular de fungos e são necessários para compreender aspectos biológicos desses microrganismos. Por isso, esse trabalho tem como objetivo comparar as comunidades de FMA entre diferentes brejos de altitude do bioma Caatinga. Para isso, foram coletadas 20 amostras de solo na Floresta Nacional do Araripe e 20 amostras de solo na Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité, na estação chuvosa de junho/2018. As amostras foram levadas ao Laboratório de Biologia de Micorrizas para a extração dos glomerosporos para identificação. Para a análise taxonômica, o material foi manipulado com auxílio de estereomicroscópio e montados em lâminas para microscopia com PVLG (álcool polivinílico e lactoglicerol) e PVLG + reagente de Melzer (1:1) e identificado seguindo literaturas pertinentes. Os dados obtidos foram submetidos a índices ecológicos, como Simpson, Shannon-Wiener, Margalef e Equitabilidade. Foram encontradas 84 espécies de FMA, distribuídas em oito famílias e 15 gêneros. O maior número de espécies, 63, foram encontrados na APA Serra de Baturité, enquanto que na FLONA Araripe foram encontradas apenas 34, sendo apenas 13 espécies compartilhadas. A comunidade das áreas foram caracterizadas como tendo mais espécies raras do que espécies dominantes. Os índices de Shannon, Simpson e Margalef foram maiores nas APA Serra de Baturité, enquanto que a Equitabilidade foi similar e a FLONA teve maior dominância. Esse estudo mostrou alta diversidade, revelando que inventários são importantes para o conhecimento da microbiota dessas áreas e revelam que o Brasil abriga elevada riqueza de espécies de FMA, mas que permanece inexplorada. Logo, à medida que os estudos são desenvolvidos, principalmente em locais ainda não explorados, a tendência é aumentar a quantidade de registros de ocorrência desses fungos, assim como novas espécies tendem a serem descobertas.
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Esses brejos formam “ilhas” de florestas úmidas cercadas por uma vegetação seca e são entendidos como refúgios de florestas úmidas e caracterizadas como parte da Mata Atlântica. Estudos fitofisionômicos no nordeste sugerem 64 áreas como Brejos de altitude na Caatinga e essas regiões quando comparados às regiões circundantes, possuem condições privilegiadas quanto à umidade do solo e do ar, temperatura e cobertura vegetal, fatores esses que influenciam o crescimento de microrganismos. Contudo, em relação a microbiota do solo, essas áreas são escassas de estudos, notadamente os Fungos Micorrízicos Arbusculares. Esses fungos fazem parte do filo Glomeromycota que formam ampla simbiose com raízes de plantas, são de grande importância por aumentar a zona de absorção de nutrientes e permitir o crescimento vegetal, são cosmopolitas e estão entre os microrganismos do solo mais onipresentes. Sabendo que a composição das espécies e a estrutura da comunidade são moduladas por diferentes microhabitats, os brejos de altitudes trazem perspectivas novas sobre esse grupo tão particular de fungos e são necessários para compreender aspectos biológicos desses microrganismos. Por isso, esse trabalho tem como objetivo comparar as comunidades de FMA entre diferentes brejos de altitude do bioma Caatinga. Para isso, foram coletadas 20 amostras de solo na Floresta Nacional do Araripe e 20 amostras de solo na Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité, na estação chuvosa de junho/2018. As amostras foram levadas ao Laboratório de Biologia de Micorrizas para a extração dos glomerosporos para identificação. Para a análise taxonômica, o material foi manipulado com auxílio de estereomicroscópio e montados em lâminas para microscopia com PVLG (álcool polivinílico e lactoglicerol) e PVLG + reagente de Melzer (1:1) e identificado seguindo literaturas pertinentes. Os dados obtidos foram submetidos a índices ecológicos, como Simpson, Shannon-Wiener, Margalef e Equitabilidade. Foram encontradas 84 espécies de FMA, distribuídas em oito famílias e 15 gêneros. O maior número de espécies, 63, foram encontrados na APA Serra de Baturité, enquanto que na FLONA Araripe foram encontradas apenas 34, sendo apenas 13 espécies compartilhadas. A comunidade das áreas foram caracterizadas como tendo mais espécies raras do que espécies dominantes. Os índices de Shannon, Simpson e Margalef foram maiores nas APA Serra de Baturité, enquanto que a Equitabilidade foi similar e a FLONA teve maior dominância. Esse estudo mostrou alta diversidade, revelando que inventários são importantes para o conhecimento da microbiota dessas áreas e revelam que o Brasil abriga elevada riqueza de espécies de FMA, mas que permanece inexplorada. Logo, à medida que os estudos são desenvolvidos, principalmente em locais ainda não explorados, a tendência é aumentar a quantidade de registros de ocorrência desses fungos, assim como novas espécies tendem a serem descobertas.The Caatinga is a mosaic of thorny shrubs and seasonally dry forest and supports a considerable wealth of species. Most of this biome is located in the interplanaltic depressions, however, this type of vegetation can also manifest itself in the plateaus, presenting diverse physiognomies, such as Brejos de altitude. These marshes form "islands" of humid forests surrounded by dry vegetation and are understood as refuges of humid forests and characterized as part of the Atlantic Forest. Studies on northeastern wetlands suggest that there are 64 areas recognized as highland wetlands in the Caatinga and these regions, when compared to the surrounding regions, have privileged conditions regarding soil and air humidity, temperature and vegetation cover, factors that influence growth of microorganisms, however, in relation to the soil microbiota, these areas are scarce of studies, notably the Arbuscular Mycorrhizal Fungi. These fungi are part of the phylum Glomeromycota, which form a wide symbiosis with plant roots, are of great importance for increasing the nutrient absorption zone and allow plant growth, are cosmopolitan and are among the most ubiquitous soil microorganisms. Knowing that the composition of species and the structure of the community are modulated by different microhabitats, the high altitude forest (brejos de altitude) bring new perspectives on this very particular group of fungi and are necessary to understand the biological aspects of these fungi. For this reason, this work aims to compare FMA communities between different high altitude forest in the Caatinga biome. For this, 20 soil samples were collected in the Araripe National Forest and 20 soil samples in the Serra de Baturité Environmental Protection Area, in the rainy season of June / 2018. The samples were taken to the Mycorrhiza Biology Laboratory for the extraction of glomerospores and their subsequent identification. For taxonomic analysis, the material was manipulated with the aid of a stereomicroscope and mounted on microscope slides with PVLG (polyvinyl alcohol and lactoglycerol) and PVLG + Melzer reagent (1: 1) and identified following relevant literature. The data obtained were submitted to ecological indexes, such as Simpson, Shannon-Wiener, Margalef and Equitability. 84 species of AMF were found, distributed in eight families and 15 genera. The largest number of species, 63, were found in APA Serra de Baturité, while in FLONA Araripe only 34 were found, sharing 13 species in common. The community of the areas was characterized as having more rare species than dominant species. Shannon, Simpson and Margalef indices were higher in the APA Serra de Baturité, while Equitability was similar and FLONA had greater dominance. This study showed high diversity, revealing that inventories are important for the knowledge of the microbiota ofthese areas and reveal that Brazil is home to a high richness of FMA species, but that it remains unexplored. Therefore, as the studies are developed, mainly in places that have not yet been explored, the tendency is to increase the number of records of occurrence of these fungi, just as new species tend to be discovered.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilCiências biológicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessfloresta úmida de altitudesemiáridodiversidademicorrizastaxonomiahigh altitude humid forestsemiariddiversitytaxonomymycorrhizaeFungos micorrízicos arbusculares (Glomeromycota) em dois brejos de altitude na Caatingainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALFungosMicorrizicosArbusculares_Oliveira_2021.pdfapplication/pdf748816https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47319/1/FungosMicorrizicosArbusculares_Oliveira_2021.pdf48db7e1ccb8b1bcc9bb2f2641d6173d5MD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47319/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47319/3/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD53123456789/473192023-01-03 14:57:17.822oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/47319PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-01-03T17:57:17Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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