A fecundidade nas macrorregiões do Brasil no cenário da pandemia do Covid-19 e da crise econômica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Cristiane Alessandra Domingos de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38035
Resumo: A dupla crise, sanitária e econômica, que o Brasil vive na atualidade atinge triplamente as mulheres, seja na dupla ou tripla jornada laboral, no âmbito da saúde ou por violência doméstica (ONU, 2020), ela sofre risco iminente à sua saúde e de seus filhos, ao seu direito reprodutivo, ao seu sustento financeiro e à sua vida. Nesse cenário, ela entra em um dilema, avaliando se o momento é propício para conceber e criar filhos. Nesse ínterim, a fecundidade brasileira, já em níveis abaixo da reposição, diminui cada vez mais, implicando, em médio e em longo prazos, os diversos setores econômicos. Isto posto, o objetivo geral foi examinar a fecundidade entre as brasileiras, em nível nacional e macrorregional por idade da mãe, considerando o cenário da pandemia do Covid-19 e da crise econômica iniciada em 2014, vislumbrando as possíveis consequências para a dinâmica demográfica, para as relações geracionais e para a economia. Daí, extraiu-se como objetivos específicos: (a) estimar a quantidade de nascimentos por faixa etária reprodutiva feminina, para o Brasil e macrorregiões em 2020 e 2021; (b) detectar a tendência da natalidade no Brasil e em suas macrorregiões entre 2010 e 2021; (c) analisar a tendência de fecundidade no Brasil e em suas macrorregiões entre 2017 e 2021; e (d) investigar as possíveis motivações para as tendências de nascimentos e de fecundidade encontradas. Os dados-base são provenientes do SINASC e das projeções populacionais realizadas pelo IBGE, revisão de 2018. Ambos, obtidos por faixa etária reprodutiva materna em nível nacional e macrorregional. Os períodos selecionados foram, respectivamente, 2010 a 2019 e 2010 a 2021. A metodologia adotada para os cálculos das estimativas de 2020 e 2021 fundamentou-se nas taxas de crescimento relativo. Com essas estimativas, calculou-se as TEFs (2010 a 2021) e as TFTs (2017 a 2021). Para melhorar as análises, agrupou-se o quantitativo de nascidos vivos em três grupos etários de idade materna: Jovem, Intermediária e Madura. Como principais resultados destacam-se que, em geral, as mulheres entre 15 e 24 anos tendem a conceber cada vez menos, ao passo que as mulheres de 35 a 39 anos e 45 a 49 anos predispõem a conceber “mais”. Quanto às diferenças macrorregionais, percebe-se que a região Norte foi a única região estudada que não apresentou crescimento de nascimentos entre as mulheres de 40 a 44 anos e, que a região Sudeste foi a única com tendência de declínio entre as de 30 a 34 anos. Ademais, viu-se que as regiões Sudeste e Nordeste tendem a reduzir os nascimentos entre as mulheres dos 25 aos 29 anos. Os achados induzem que a tendência de menor contingente de crianças para os próximos quinquênios comprometerá a economia, as relações geracionais e os padrões de família, entre outros. Nesta situação, o presente estudo intui lançar elementos para projetar e discutir ações e direções para o reestabelecimento da natalidade e, dessa forma, a fecundidade, por meio de políticas facilitadoras e habilitadoras do exercício do direito reprodutivo, especialmente, entre as mulheres de maior poder reprodutivo.
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Atuariais) - Departamento de Demografia e Ciências Atuariais, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38035A dupla crise, sanitária e econômica, que o Brasil vive na atualidade atinge triplamente as mulheres, seja na dupla ou tripla jornada laboral, no âmbito da saúde ou por violência doméstica (ONU, 2020), ela sofre risco iminente à sua saúde e de seus filhos, ao seu direito reprodutivo, ao seu sustento financeiro e à sua vida. Nesse cenário, ela entra em um dilema, avaliando se o momento é propício para conceber e criar filhos. Nesse ínterim, a fecundidade brasileira, já em níveis abaixo da reposição, diminui cada vez mais, implicando, em médio e em longo prazos, os diversos setores econômicos. Isto posto, o objetivo geral foi examinar a fecundidade entre as brasileiras, em nível nacional e macrorregional por idade da mãe, considerando o cenário da pandemia do Covid-19 e da crise econômica iniciada em 2014, vislumbrando as possíveis consequências para a dinâmica demográfica, para as relações geracionais e para a economia. Daí, extraiu-se como objetivos específicos: (a) estimar a quantidade de nascimentos por faixa etária reprodutiva feminina, para o Brasil e macrorregiões em 2020 e 2021; (b) detectar a tendência da natalidade no Brasil e em suas macrorregiões entre 2010 e 2021; (c) analisar a tendência de fecundidade no Brasil e em suas macrorregiões entre 2017 e 2021; e (d) investigar as possíveis motivações para as tendências de nascimentos e de fecundidade encontradas. Os dados-base são provenientes do SINASC e das projeções populacionais realizadas pelo IBGE, revisão de 2018. Ambos, obtidos por faixa etária reprodutiva materna em nível nacional e macrorregional. 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Ademais, viu-se que as regiões Sudeste e Nordeste tendem a reduzir os nascimentos entre as mulheres dos 25 aos 29 anos. Os achados induzem que a tendência de menor contingente de crianças para os próximos quinquênios comprometerá a economia, as relações geracionais e os padrões de família, entre outros. Nesta situação, o presente estudo intui lançar elementos para projetar e discutir ações e direções para o reestabelecimento da natalidade e, dessa forma, a fecundidade, por meio de políticas facilitadoras e habilitadoras do exercício do direito reprodutivo, especialmente, entre as mulheres de maior poder reprodutivo.The double crisis, health and economic, that Brazil is currently experiencing affects women three times over, whether in the double or triple workday, in the health field or due to domestic violence (UN, 2020), she suffers imminent risk to her health and that of her children, her reproductive right, her financial support and her life. In this scenario, she enters a dilemma, assessing whether the time is right to conceive and raise children. Meanwhile, the Brazilian fertility rate, already below replacement levels, is decreasing more and more, implying, in the medium and long terms, the various economic sectors. That said, the general objective was to examine fertility among Brazilian women, at the national and macro-regional levels by age of mother, considering the scenario of the Covid-19 pandemic and the economic crisis that began in 2014, envisioning the possible consequences for demographic dynamics, for generational relations, and for the economy. From there, it was extracted as specific objectives: (a) estimate the number of births by female reproductive age group, for Brazil and macro-regions in 2020 and 2021; (b) detect the birth trend in Brazil and its macro-regions between 2010 and 2021; (c) analyze the fertility trend in Brazil and its macro-regions between 2017 and 2021; and (d) investigate the possible motivations for the birth and fertility trends found. The base data come from SINASC and the population projections made by IBGE, 2018 revision. Both, obtained by maternal reproductive age group at the national and macro-regional levels. The selected periods were, respectively, 2010 to 2019 and 2010 to 2021. The methodology adopted to calculate the 2020 and 2021 estimates was based on relative growth rates. With these estimates, we calculated the FTEs (2010 to 2021) and the TFRs (2017 to 2021). To improve the analysis, the number of live births was grouped into three maternal age groups: Young, Intermediate, and Mature. As main results, we highlight that, in general, women aged 15 to 24 years tend to conceive less and less, while women aged 35 to 39 years and 45 to 49 years predispose to conceive "more". As for macro-regional differences, the North was the only region studied that showed no growth in births among women aged 40 to 44, and the Southeast was the only region with a declining trend among women aged 30 to 34. Furthermore, it was seen that the Southeast and Northeast regions tended to reduce births among women between the ages of 25 and 29. The findings induce that the trend of fewer children for the next five years will compromise the economy, generational relations and family patterns, among others. In this situation, the present study intends to launch elements to project and discuss actions and directions for the reestablishment of the birth rate, and thus fertility, by means of facilitating and enabling policies for the exercise of reproductive rights, especially among women of greater reproductive power.Universidade Federal do Rio Grande do NorteCiências AtuariaisUFRNBrasilDemografia e Ciências AtuariaisCovid-19Crise econômica brasileiraFecundidadeNatalidadeBrazilian economic crisisFertilityNatalityA fecundidade nas macrorregiões do Brasil no cenário da pandemia do Covid-19 e da crise econômicaFertility in the macro-regions of Brazil against the backdrop of the Covid-19 pandemic and the economic crisisLa fecundidad en las macrorregiones de Brasil en el contexto de la pandemia del Covid-19 y la crisis económicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALAFecundidadeNasMacrorregiões_Araujo_2021.pdfAFecundidadeNasMacrorregiões_Araujo_2021.pdfMonografia_CienciasAtuariaisapplication/pdf1882172https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/38035/1/AFecundidadeNasMacrorregi%c3%b5es_Araujo_2021.pdf5d2a36bbb490d32f3d598f8b4bf7b450MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/38035/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52123456789/380352021-09-27 15:34:32.332oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/38035Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-27T18:34:32Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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