Parasitos de importância para a caprinocultura e a ovinocultura potiguar
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20320 |
Resumo: | A caprinocultura e a ovinocultura mostram-se como atividades agropecuárias de grande importância para o semiárido nordestino. No entanto, a produção de caprinos e ovinos se faz com várias dificuldades. Dentre elas as infecções parasitárias, em especial as helmintoses do trato gastrintestinal, a eimeriose e a toxoplasmose; esta relacionada com problemas na reprodução. Em virtude disso, este trabalho teve como objetivo fazer o levantamento da ocorrência e de alguns determinantes das parasitoses que acometem os rebanhos de pequenos ruminantes das microrregiões Natal, Macaíba, Litoral Sul, Angicos, Vale do Açu e Borborema Potiguar. Para isso foram aplicados instrumentos epidemiológicos com produtores, tratadores ou responsáveis pelos rebanhos e também realizadas colheitas de amostras de sangue e fezes dos animais em oito propriedades, localizadas em sete municípios dessas microrregiões. A carga parasitária dos animais foi determinada através da contagem de ovos e oocistos por grama de fezes OPG e OoPG, respectivamente. Além disso, foi feita a recuperação de larvas infectantes. Com as amostras de sangue foram feitas a mensuração do volume globular e a pesquisa de IgG anti-Toxoplasma gondiino soro sanguíneo dos ovinos, por meio do teste imunoenzimático (ELISA). Para as variáveis discretas, a análise estatísticafoi feita por regressão de Poisson, com nível de significância menor que 0,05.A análise dos instrumentos epidemiológicos permitiu observar que a ivermectina é o antihelmíntico utilizado em 85,71% das propriedades. Do total de amostras de fezes dos ovinos (n=179) 53,07% apresentaram positividade para ovos de helminto e 48,04% mostraram-se positivas para oocistos de Eimeria. Das amostras de fezes dos caprinos (n=133), 72,18% foram positivas para ovos de helmintos e 96,99% para oocistos de Eimeria. A menor contagem de OPG e de OoPG foi observada na microrregião Angicos. A maior contagem de OPG foi encontrada na microrregião Litoral Sul e a de OoPG na microrregião Borborema Potiguar.Para ambos os casos, a diferença foi estatisticamente significante (p0,000). O gênero de helminto mais prevalente foi Haemonchus, presente em 49,87% dos ovinos e em 80,42% dos caprinos. A média do hematócrito variou de 22,91 a 33,25 nos ovinos e de 22,62 a 28,25 nos caprinos. A prevalência de IgG anti-Toxoplasma gondii variou de 63,33% a 100,00%. Os caprinos mostraram-se mais susceptíveis às infecções por parasitos do trato gastrintestinal do que os ovinos. Em todas as propriedades foi observada elevada prevalência de infecção por T. gondii, sendo as menores porcentagens registradas nas microrregiões Angicos e Borborema Potiguar. |
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Macedo, Mariany Patricia Wanderley dehttp://lattes.cnpq.br/6226426544269372http://lattes.cnpq.br/4863082845974813Simplício, Aurino Alveshttp://lattes.cnpq.br/0723715433283381Medeiros, Lilian Giotto Zaros deSouza, Maria de Fátima dehttp://lattes.cnpq.br/7011426083461968Andrade Neto, Valter Ferreira de2016-04-28T20:01:08Z2016-04-28T20:01:08Z2015-03-24MACEDO, Mariany Patricia Wanderley de. Parasitos de importância para a caprinocultura e a ovinocultura potiguar. 2015. 60f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20320A caprinocultura e a ovinocultura mostram-se como atividades agropecuárias de grande importância para o semiárido nordestino. No entanto, a produção de caprinos e ovinos se faz com várias dificuldades. Dentre elas as infecções parasitárias, em especial as helmintoses do trato gastrintestinal, a eimeriose e a toxoplasmose; esta relacionada com problemas na reprodução. Em virtude disso, este trabalho teve como objetivo fazer o levantamento da ocorrência e de alguns determinantes das parasitoses que acometem os rebanhos de pequenos ruminantes das microrregiões Natal, Macaíba, Litoral Sul, Angicos, Vale do Açu e Borborema Potiguar. Para isso foram aplicados instrumentos epidemiológicos com produtores, tratadores ou responsáveis pelos rebanhos e também realizadas colheitas de amostras de sangue e fezes dos animais em oito propriedades, localizadas em sete municípios dessas microrregiões. A carga parasitária dos animais foi determinada através da contagem de ovos e oocistos por grama de fezes OPG e OoPG, respectivamente. Além disso, foi feita a recuperação de larvas infectantes. Com as amostras de sangue foram feitas a mensuração do volume globular e a pesquisa de IgG anti-Toxoplasma gondiino soro sanguíneo dos ovinos, por meio do teste imunoenzimático (ELISA). Para as variáveis discretas, a análise estatísticafoi feita por regressão de Poisson, com nível de significância menor que 0,05.A análise dos instrumentos epidemiológicos permitiu observar que a ivermectina é o antihelmíntico utilizado em 85,71% das propriedades. Do total de amostras de fezes dos ovinos (n=179) 53,07% apresentaram positividade para ovos de helminto e 48,04% mostraram-se positivas para oocistos de Eimeria. Das amostras de fezes dos caprinos (n=133), 72,18% foram positivas para ovos de helmintos e 96,99% para oocistos de Eimeria. A menor contagem de OPG e de OoPG foi observada na microrregião Angicos. A maior contagem de OPG foi encontrada na microrregião Litoral Sul e a de OoPG na microrregião Borborema Potiguar.Para ambos os casos, a diferença foi estatisticamente significante (p0,000). O gênero de helminto mais prevalente foi Haemonchus, presente em 49,87% dos ovinos e em 80,42% dos caprinos. A média do hematócrito variou de 22,91 a 33,25 nos ovinos e de 22,62 a 28,25 nos caprinos. A prevalência de IgG anti-Toxoplasma gondii variou de 63,33% a 100,00%. Os caprinos mostraram-se mais susceptíveis às infecções por parasitos do trato gastrintestinal do que os ovinos. Em todas as propriedades foi observada elevada prevalência de infecção por T. gondii, sendo as menores porcentagens registradas nas microrregiões Angicos e Borborema Potiguar.The goat and sheep industry shows up as an agricultural activity of great importance for the semiarid Northeast. However, the sheep and goats production is made with various difficulties. Among them, parasitic infections, particularly helminth infections of the gastrointestinal tract, the eimeriosis and toxoplasmosis; this one related to problems in reproduction. For this reason, the aim of this study is to to make a survey of the occurrence and some determinants of parasitic diseases that affect small ruminant flocks of the microregions Natal, Macaíba, Litoral Sul, Angicos, Vale do Açu and Borborema Potiguar. Thereunto, epidemiological tools were applied with producers, keepers or guardians of herds and also held collections of blood and feces of animals in eight properties located in seven municipalities of these microregions. The parasite load of the animals was determined through eggs and oocysts counting per gram of feces EPG and OPG, respectively. In addition, the recovery of infective larvae was made. Blood samples were used to measure the globular cell volume and the search for anti-Toxoplasma gondii IgG in sheep serum, by Enzyme Linked Immune Sorbent Assay (ELISA). For categorical variables, the statistical analysis was performed using Poisson regression, with significance level of 0.05. The analysis of the instruments showed that ivermectin is the anthelmintic used in 85,71% of properties. From the total of feces samples of the sheep (n = 179), 53,07% were positive for helminth eggs and 48,04% were positive for oocysts of Eimeria. From the samples of faeces of goats (n = 133), 72,18% were positive for helminth eggs and 96,99% for oocysts of Eimeria. The lowest EPG and OPG count was observed in the micro region of Angicos. Most of the EPG count was found in the micro region Litoral Sul and the OPG count in the micro-region Borborema Potiguar. Both cases the difference was statistically significant(p- value0,000)The most prevalent helminth genus found was Haemonchus, present in 49,87% of the sheep and 80,42% of goats. The average of hematocrit ranged from 22,91 to 33,25 in sheep and from 22,62 to 28,25 in goats. The prevalence of anti-Toxoplasma gondii IgG ranged from 63,33% to 100,00%. The goats showed to be more susceptible to infections by parasites of the gastrointestinal tract than the sheep. In all the properties was observed high prevalence of infection by T. gondii, with the lowest percentages recorded in the micro regions Angicos and Borborema Potiguar.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICASUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEimeriaHaemonchusToxoplasma gondiiELISAOPGParasitos de importância para a caprinocultura e a ovinocultura potiguarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALParasitosImportânciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdfParasitosImportânciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdfapplication/pdf1471769https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/20320/1/ParasitosImport%c3%a2nciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdf08c710dc7240aa267c63a75aa21a8c93MD51TEXTMarianyPatriciaWanderleyDeMacedo_DISSERT.pdf.txtMarianyPatriciaWanderleyDeMacedo_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain98085https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/20320/6/MarianyPatriciaWanderleyDeMacedo_DISSERT.pdf.txt1a844959257a3051901a276dd491d973MD56ParasitosImportânciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdf.txtParasitosImportânciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain98085https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/20320/8/ParasitosImport%c3%a2nciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdf.txt1a844959257a3051901a276dd491d973MD58THUMBNAILMarianyPatriciaWanderleyDeMacedo_DISSERT.pdf.jpgMarianyPatriciaWanderleyDeMacedo_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2726https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/20320/7/MarianyPatriciaWanderleyDeMacedo_DISSERT.pdf.jpgfcf995c3645c997b3d3f9e2ce474343dMD57ParasitosImportânciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdf.jpgParasitosImportânciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2726https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/20320/9/ParasitosImport%c3%a2nciaCaprinocultura_Macedo_2015.pdf.jpgfcf995c3645c997b3d3f9e2ce474343dMD59123456789/203202019-02-07 01:46:06.386oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/20320Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-02-07T04:46:06Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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