Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nonaka, Cassiano Francisco Weege
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Nascimento, George João Ferreira do, Goulart Filho, João Augusto Vianna, Lima, Kenio Costa de, Milan, Evelin Pipolo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22967
Resumo: Dentre os microrganismos capazes de determinar o desenvolvimento de processos patológicos em humanos, encontram-se as espécies de leveduras pertencentes ao gênero Candida. A presença destas leveduras em pacientes que apresentam condições predisponentes como terapias com múltiplos antimicrobianos, imunossupressores e imunodeficiências, é capaz de determinar numerosos processos patológicos, sejam estes de ordem local ou sistêmica. Apesar da Candida albicans ser implicada como principal patógeno relacionado ao desenvolvimento de candidose oral, o isolamento de uma espécie intimamente relacionada, denominada Candida dubliniensis, tem sido reportado de forma crescente. Diversos fatores de virulência são descritos para esta nova levedura, assumindo destaque a hidrofobicidade de superfície celular, as aspartil proteinases secretadas (Saps) e compostos enzimáticos extracelulares, como fosfatase ácida, leucinaarilamidase, estearases e α-mannosidase. Além disso, isolados de C. dubliniensis apresentam bombas de efluxo de drogas, codificadas pelos genes CdCR1 e CdMDR1, um dos mecanismos propostos para explicar o desenvolvimento de resistência a quimioterápicos como o fluconazol e, em certos casos, ao cetoconazol e itraconazol. Em decorrência do emergente número de relatos e pesquisas enfatizando o papel da C. dubliniensis no desenvolvimento de doença local e sistêmica, o presente trabalho realiza uma revisão da literatura acerca dos aspectos epidemiológicos, métodos de identificação, fatores de virulência e mecanismos de resistência a antifúngicos inerentes a esta levedura.
id UFRN_707032bb58f5b0cb5814d92d0c97671a
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/22967
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Nonaka, Cassiano Francisco WeegeNascimento, George João Ferreira doGoulart Filho, João Augusto ViannaLima, Kenio Costa deMilan, Evelin Pipolo2017-05-16T12:55:07Z2017-05-16T12:55:07Z2008NONAKA, Cassiano Francisco Weege et al. Candida dubliniensis - levedura emergente associada à candidose oral. Revista de Odontologia da UNESP, v. 37, n. 2, p. 125-132, 2008.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22967porCandida dubliniensisCandidose oralVirulênciaResistência.Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleDentre os microrganismos capazes de determinar o desenvolvimento de processos patológicos em humanos, encontram-se as espécies de leveduras pertencentes ao gênero Candida. A presença destas leveduras em pacientes que apresentam condições predisponentes como terapias com múltiplos antimicrobianos, imunossupressores e imunodeficiências, é capaz de determinar numerosos processos patológicos, sejam estes de ordem local ou sistêmica. Apesar da Candida albicans ser implicada como principal patógeno relacionado ao desenvolvimento de candidose oral, o isolamento de uma espécie intimamente relacionada, denominada Candida dubliniensis, tem sido reportado de forma crescente. Diversos fatores de virulência são descritos para esta nova levedura, assumindo destaque a hidrofobicidade de superfície celular, as aspartil proteinases secretadas (Saps) e compostos enzimáticos extracelulares, como fosfatase ácida, leucinaarilamidase, estearases e α-mannosidase. Além disso, isolados de C. dubliniensis apresentam bombas de efluxo de drogas, codificadas pelos genes CdCR1 e CdMDR1, um dos mecanismos propostos para explicar o desenvolvimento de resistência a quimioterápicos como o fluconazol e, em certos casos, ao cetoconazol e itraconazol. Em decorrência do emergente número de relatos e pesquisas enfatizando o papel da C. dubliniensis no desenvolvimento de doença local e sistêmica, o presente trabalho realiza uma revisão da literatura acerca dos aspectos epidemiológicos, métodos de identificação, fatores de virulência e mecanismos de resistência a antifúngicos inerentes a esta levedura.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALCandidaDubliniensisLevedura_Nonaka_2008.pdfCandidaDubliniensisLevedura_Nonaka_2008.pdfhttp://www.revodontolunesp.com.br/article/51ae4aa01ef1faca3d002dfe?languageSelector=en&application/pdf122506https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22967/1/CandidaDubliniensisLevedura_Nonaka_2008.pdf78e61ac1f5c1bc6f523ffacf4efedbdaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81569https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22967/2/license.txt6e6f57145bc87daf99079f06b081ff9fMD52TEXTCandida dubliniensis - levedura emergente associada à candidose oral_2008.pdf.txtCandida dubliniensis - levedura emergente associada à candidose oral_2008.pdf.txtExtracted texttext/plain35225https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22967/5/Candida%20dubliniensis%20-%20levedura%20emergente%20associada%20%c3%a0%20candidose%20oral_2008.pdf.txtec8b5a33c9088f7b240768559c8cb60dMD55THUMBNAILCandida dubliniensis - levedura emergente associada à candidose oral_2008.pdf.jpgCandida dubliniensis - levedura emergente associada à candidose oral_2008.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5895https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22967/6/Candida%20dubliniensis%20-%20levedura%20emergente%20associada%20%c3%a0%20candidose%20oral_2008.pdf.jpgfcd94689e34781e6245e75d88a2645b5MD56123456789/229672021-12-09 15:29:41.781oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/22967TElDRU7Dh0HCoERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgoKQW8gYXNzaW5hciBlIGVudHJlZ2FyIGVzdGHCoGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcik6CgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZQpyZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgY29tdW5pY2FyIGUvb3UKZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbQpmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgaW1wcmVzc28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLgoKYikgRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZQpkZXTDqW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhwqBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYQp0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kKcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YcKgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZQp0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdQpjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8KcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUgKHMpIG5vbWUocykgY29tbyBvIChzKSBhdXRvciAoZXMpIG91IGRldGVudG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50bwplbnRyZWd1ZSwgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvcgplc3RhwqBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-12-09T18:29:41Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral
title Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral
spellingShingle Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral
Nonaka, Cassiano Francisco Weege
Candida dubliniensis
Candidose oral
Virulência
Resistência.
title_short Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral
title_full Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral
title_fullStr Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral
title_full_unstemmed Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral
title_sort Candida dubliniensis – levedura emergente associada à candidose oral
author Nonaka, Cassiano Francisco Weege
author_facet Nonaka, Cassiano Francisco Weege
Nascimento, George João Ferreira do
Goulart Filho, João Augusto Vianna
Lima, Kenio Costa de
Milan, Evelin Pipolo
author_role author
author2 Nascimento, George João Ferreira do
Goulart Filho, João Augusto Vianna
Lima, Kenio Costa de
Milan, Evelin Pipolo
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Nonaka, Cassiano Francisco Weege
Nascimento, George João Ferreira do
Goulart Filho, João Augusto Vianna
Lima, Kenio Costa de
Milan, Evelin Pipolo
dc.subject.por.fl_str_mv Candida dubliniensis
Candidose oral
Virulência
Resistência.
topic Candida dubliniensis
Candidose oral
Virulência
Resistência.
description Dentre os microrganismos capazes de determinar o desenvolvimento de processos patológicos em humanos, encontram-se as espécies de leveduras pertencentes ao gênero Candida. A presença destas leveduras em pacientes que apresentam condições predisponentes como terapias com múltiplos antimicrobianos, imunossupressores e imunodeficiências, é capaz de determinar numerosos processos patológicos, sejam estes de ordem local ou sistêmica. Apesar da Candida albicans ser implicada como principal patógeno relacionado ao desenvolvimento de candidose oral, o isolamento de uma espécie intimamente relacionada, denominada Candida dubliniensis, tem sido reportado de forma crescente. Diversos fatores de virulência são descritos para esta nova levedura, assumindo destaque a hidrofobicidade de superfície celular, as aspartil proteinases secretadas (Saps) e compostos enzimáticos extracelulares, como fosfatase ácida, leucinaarilamidase, estearases e α-mannosidase. Além disso, isolados de C. dubliniensis apresentam bombas de efluxo de drogas, codificadas pelos genes CdCR1 e CdMDR1, um dos mecanismos propostos para explicar o desenvolvimento de resistência a quimioterápicos como o fluconazol e, em certos casos, ao cetoconazol e itraconazol. Em decorrência do emergente número de relatos e pesquisas enfatizando o papel da C. dubliniensis no desenvolvimento de doença local e sistêmica, o presente trabalho realiza uma revisão da literatura acerca dos aspectos epidemiológicos, métodos de identificação, fatores de virulência e mecanismos de resistência a antifúngicos inerentes a esta levedura.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-05-16T12:55:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-05-16T12:55:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv NONAKA, Cassiano Francisco Weege et al. Candida dubliniensis - levedura emergente associada à candidose oral. Revista de Odontologia da UNESP, v. 37, n. 2, p. 125-132, 2008.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22967
identifier_str_mv NONAKA, Cassiano Francisco Weege et al. Candida dubliniensis - levedura emergente associada à candidose oral. Revista de Odontologia da UNESP, v. 37, n. 2, p. 125-132, 2008.
url https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22967
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22967/1/CandidaDubliniensisLevedura_Nonaka_2008.pdf
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22967/2/license.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22967/5/Candida%20dubliniensis%20-%20levedura%20emergente%20associada%20%c3%a0%20candidose%20oral_2008.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22967/6/Candida%20dubliniensis%20-%20levedura%20emergente%20associada%20%c3%a0%20candidose%20oral_2008.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 78e61ac1f5c1bc6f523ffacf4efedbda
6e6f57145bc87daf99079f06b081ff9f
ec8b5a33c9088f7b240768559c8cb60d
fcd94689e34781e6245e75d88a2645b5
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797776976509927424