Avaliação das propriedades físico-químicas das manteigas de Bati (Ouratea parviflora) e de Ucuuba (Virola surinamensis)
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48554 |
Resumo: | Bati (Ouratea parviflora) e ucuuba (Virola surinamensis) são plantas das quais são obtidas manteigas que têm chamado a atenção da indústria devido a sua prévia aplicação na culinária e com algumas funções medicinais pelo uso popular. Este trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades físico-químicas das manteigas de bati e de ucuuba. As características analisadas das manteigas foram o perfil de ácidos graxos por meio de cromatografia gasosa, umidade e os índices de iodo, saponificação, acidez, peróxido e refração. O perfil de ácidos graxos da manteiga de bati apresentou predominância de ácidos graxos insaturados com a prevalência dos ácidos linoléico (45,27%) e oléico (20,12%), já a manteiga de ucuuba, apresentou predominância de ácidos graxos saturados, com o destaque para o ácido láurico (37,80%), mirístico (28,78%) e palmítico (12,70%). A umidade da manteiga de bati apresentou bem menor que a da manteiga de ucuuba, bem como todos os índices analisados, com exceção do índice de refração, no qual houve uma ligeira diferença apresentando o maior na manteiga de bati. Os resultados encontrados para a manteiga de bati mostraram-se dentro das especificações e estavam em consonância com outros artigos já publicados, chamando a atenção dos índices de peróxido (1,28 mEq/Kg) e o de acidez (3,65 ± 0,19 mg KOH/g). A manteiga de ucuuba por consequência apresentou valores superiores dos índices encontrados para o bati, com exceção do índice de refração. Além disso, o valor do índice de acidez (9,95 ± 0,12 mg KOH/g) excedeu o limite máximo permitido pela legislação. Assim, a manteiga de bati se revelou uma ótima opção para o emprego no ramo alimentício, já a manteiga de ucuuba, se mostrou uma excelente escolha para a sua aplicação na área cosmética. |
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Santos, Júlia da CostaAssis, Cristiane Fernandes deAzevedo, Wendell Medeiros deSousa Júnior, Francisco Canindé de2022-07-18T20:57:47Z2022-07-18T20:57:47Z2022-07-01SANTOS, Júlia da Costa. Avaliação das propriedades físico-químicas das manteigas de Bati (Ouratea parviflora) e de Ucuuba (Virola surinamensis). 2022. 18f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia), Departamento de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48554Bati (Ouratea parviflora) e ucuuba (Virola surinamensis) são plantas das quais são obtidas manteigas que têm chamado a atenção da indústria devido a sua prévia aplicação na culinária e com algumas funções medicinais pelo uso popular. Este trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades físico-químicas das manteigas de bati e de ucuuba. As características analisadas das manteigas foram o perfil de ácidos graxos por meio de cromatografia gasosa, umidade e os índices de iodo, saponificação, acidez, peróxido e refração. O perfil de ácidos graxos da manteiga de bati apresentou predominância de ácidos graxos insaturados com a prevalência dos ácidos linoléico (45,27%) e oléico (20,12%), já a manteiga de ucuuba, apresentou predominância de ácidos graxos saturados, com o destaque para o ácido láurico (37,80%), mirístico (28,78%) e palmítico (12,70%). A umidade da manteiga de bati apresentou bem menor que a da manteiga de ucuuba, bem como todos os índices analisados, com exceção do índice de refração, no qual houve uma ligeira diferença apresentando o maior na manteiga de bati. Os resultados encontrados para a manteiga de bati mostraram-se dentro das especificações e estavam em consonância com outros artigos já publicados, chamando a atenção dos índices de peróxido (1,28 mEq/Kg) e o de acidez (3,65 ± 0,19 mg KOH/g). A manteiga de ucuuba por consequência apresentou valores superiores dos índices encontrados para o bati, com exceção do índice de refração. Além disso, o valor do índice de acidez (9,95 ± 0,12 mg KOH/g) excedeu o limite máximo permitido pela legislação. Assim, a manteiga de bati se revelou uma ótima opção para o emprego no ramo alimentício, já a manteiga de ucuuba, se mostrou uma excelente escolha para a sua aplicação na área cosmética.Bati (Ouratea parviflora) and ucuuba (Virola surinamensis) are plants from which butters are obtained that have attracted the attention of the industry due to their previous application in cooking and with some medicinal functions through popular use. The objective of this work was to evaluate the physicochemical properties of bati and ucuuba butters. The characteristics analyzed of the butters were the fatty acid profile by means of gas chromatography, moisture and the indices of iodine, saponification, acidity, peroxide and refraction. The fatty acid profile of the bati butter showed a predominance of unsaturated fatty acids with the prevalence of linoleic (45.27%) and oleic (20.12%) acids, while the ucuuba butter showed a predominance of saturated fatty acids, especially lauric (37.80%), myristic (28.78%) and palmitic (12.70%) acids. The humidity of the bati butter was much lower than that of the ucuuba butter, as well as all the indices analyzed, with the exception of the refractive index, in which there was a slight difference, being higher in the bati butter. The results found for the bati butter were within specifications and in line with other published articles, with the peroxide index (1.28 mEq/Kg) and the acidity index (3.65 ± 0.19 mg KOH/g) standing out. The ucuuba butter consequently presented higher values of the indexes found for bati, with the exception of the refractive index. In addition, the acidity index value (9.95 ± 0.12 mg KOH/g) exceeded the maximum limit allowed by the legislation. Thus, the bati butter proved to be an excellent option for use in the food industry, whereas the ucuuba butter proved to be an excellent choice for its application in the cosmetic area.Universidade Federal do Rio Grande do NorteFarmáciaUFRNBrasilDepartamento de farmáciaOuratea parvifloraVirola surinamensisManteigacaracterizaçãoácidos graxosAvaliação das propriedades físico-químicas das manteigas de Bati (Ouratea parviflora) e de Ucuuba (Virola surinamensis)Evaluation of the physicochemical properties of Bati (Ouratea parviflora) and Ucuuba (Virola surinamensis) buttersinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48554/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52ORIGINALTCC - JÚLIA DA COSTA SANTOS FINAL.pdfTCC - JÚLIA DA COSTA SANTOS FINAL.pdfapplication/pdf301753https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/48554/1/TCC%20-%20J%c3%9aLIA%20DA%20COSTA%20SANTOS%20FINAL.pdf6b41c9c5ff048b2a54f9105f0beb7472MD51123456789/485542022-07-18 17:57:48.034oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/48554Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-07-18T20:57:48Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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