Métodos utilizados por profissionais de saúde, durante a pandemia da Covid-19, frente a suspeita de maus tratos infantis
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57960 |
Resumo: | A violência é um problema de saúde pública, tendo os maus-tratos infantis como um dos principais fenômenos globais que necessita de ações preventivas imediatas e efetivas. O presente trabalho bem como objetivo geral conhecer as estratégias utilizadas por profissionais de saúde, durante a pandemia da COVID-19, frente a suspeita de maus tratos infantis. Trata-se de um estudo de caráter exploratório, descritivo de abordagem quantitativa. A população desse estudo foi composta por 37 profissionais atuantes nas Unidades Básicas de Saúde da zona Urbana do Município de Currais Novos. A coleta de dados ocorreu entre os meses de outubro a dezembro de 2023. Foi utilizado um roteiro de entrevista composto por quesitos objetivos e subjetivos. Os dados foram organizados e descritos quantitativamente em uma tabela, com auxílio da plataforma Microsoft Office Exel. Essa pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de ciências da saúde - FACISA/UFRN com CAAEE 73841223.5.0000.5568 . Os resultados apontam que a maioria dos profissionais sabem identificar maus-tratos infantis (78,37%) e em relação ao aumento de casos durante o período da pandemia, 27 dos sujeitos entrevistados (72,97%) acreditam na gradação do número de casos de violência infantil durante o período pandêmico. Os participantes relataram não discutirem sobre a temática (89,48%) além de não receberem nenhuma capacitação (86,48%). Ademais, grande parte estão preparados para identificação (70,27%) e conduta (54,04%) dos maus-tratos infantis. Na referida pesquisa, os participantes (86,48%) tem conhecimento das possíveis lesões, apontando equimoses, hematomas e arranhões como as principais. Porém, apresentam dificuldades na identificação (78,37%), destacando a violência psicológica e omissão dos pais (32,43%). No que diz respeito a ficha de notificação, é de discernimento dos profissionais (54,05%), e os mesmos em casos observados de maus-tratos não fazem notificações aos órgãos competentes (45,94%). O trabalho foi de suma importância para nortear políticas públicas de saúde e projetos de intervenção que capacitem os trabalhadores da saúde quanto aos maus-tratos infantis. |
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Medeiros, Fabiana Larissa Santos dehttps://orcid.org/0000-0002-3804-600Xhttp://lattes.cnpq.br/3818625640206685http://lattes.cnpq.br/0265340740473807Barros, Patrícia Pimentel dehttp://lattes.cnpq.br/2802486281558128Penha, Elizandra Silva dahttp://lattes.cnpq.br/7550484144185158Silva, Raquel Mirtes Pereira da2024-03-27T18:38:57Z2024-03-27T18:38:57Z2024-02-28MEDEIROS, Fabiana Larissa Santos de. Métodos utilizados por profissionais de saúde, durante a pandemia da Covid-19, frente a suspeita de maus tratos infantis. Orientador: Raquel Mirtes Pereira da Silva. 2024. 37 f. Monografia (Especialização) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Escola Multicampi de Ciências Médicas, Residência Multiprofissional em Atenção Básica, Caicó, RN, 2024.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57960A violência é um problema de saúde pública, tendo os maus-tratos infantis como um dos principais fenômenos globais que necessita de ações preventivas imediatas e efetivas. O presente trabalho bem como objetivo geral conhecer as estratégias utilizadas por profissionais de saúde, durante a pandemia da COVID-19, frente a suspeita de maus tratos infantis. Trata-se de um estudo de caráter exploratório, descritivo de abordagem quantitativa. A população desse estudo foi composta por 37 profissionais atuantes nas Unidades Básicas de Saúde da zona Urbana do Município de Currais Novos. A coleta de dados ocorreu entre os meses de outubro a dezembro de 2023. Foi utilizado um roteiro de entrevista composto por quesitos objetivos e subjetivos. Os dados foram organizados e descritos quantitativamente em uma tabela, com auxílio da plataforma Microsoft Office Exel. Essa pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de ciências da saúde - FACISA/UFRN com CAAEE 73841223.5.0000.5568 . Os resultados apontam que a maioria dos profissionais sabem identificar maus-tratos infantis (78,37%) e em relação ao aumento de casos durante o período da pandemia, 27 dos sujeitos entrevistados (72,97%) acreditam na gradação do número de casos de violência infantil durante o período pandêmico. Os participantes relataram não discutirem sobre a temática (89,48%) além de não receberem nenhuma capacitação (86,48%). Ademais, grande parte estão preparados para identificação (70,27%) e conduta (54,04%) dos maus-tratos infantis. Na referida pesquisa, os participantes (86,48%) tem conhecimento das possíveis lesões, apontando equimoses, hematomas e arranhões como as principais. Porém, apresentam dificuldades na identificação (78,37%), destacando a violência psicológica e omissão dos pais (32,43%). No que diz respeito a ficha de notificação, é de discernimento dos profissionais (54,05%), e os mesmos em casos observados de maus-tratos não fazem notificações aos órgãos competentes (45,94%). O trabalho foi de suma importância para nortear políticas públicas de saúde e projetos de intervenção que capacitem os trabalhadores da saúde quanto aos maus-tratos infantis.Violence is a public health problem, with child abuse being one of the main global phenomena that requires immediate and effective preventive actions. The present work also has a general objective to understand the strategies used by health professionals, during the COVID-19 pandemic, when faced with suspected child abuse. This is an exploratory, descriptive study with a quantitative approach. The population of this study was made up of 37 professionals working in Basic Health Units in the Urban area of the Municipality of Currais Novos. Data collection took place between the months of October and December 2023. An interview script was used consisting of these objectives and subjective ones. The data were organized and described quantitatively in a table, with the help of the Microsoft Office Exel platform. This research was approved by the ethics committee of the Faculty of Health Sciences - FACISA/UFRN with CAAEE 73841223.5.0000.5568. The results indicate that the majority of professionals know how to identify child abuse (78.37%) and in relation to the increase in cases during the pandemic period, 27 of the subjects interviewed (72.97%) believe in the gradation of the number of cases of child violence during the pandemic period. Participants said they did not discuss the topic (89.48%) in addition to not receiving any training (86.48%). Furthermore, most are prepared to identify (70.27%) and manage (54.04%) child abuse. In this research, participants (86.48%) are aware of possible injuries, pointing out bruises, bruises and injuries as the main ones. However, they present difficulties in identification (78.37%), highlighting psychological violence and parental omission (32.43%). Not that it concerns the notification form, it is the discretion of the professionals (54.05%), and in observed cases of mistreatment they do not make notifications to the competent bodies (45.94%). The work was of utmost importance in guiding public health policies and intervention projects that train health workers regarding child abuse.Universidade Federal do Rio Grande do NorteResidência Multiprofissional em Atenção BásicaUFRNBrasilEscola Multicampi de Ciências MédicasAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMaus-tratosViolênciaCriançasMistreatmentViolenceChildMétodos utilizados por profissionais de saúde, durante a pandemia da Covid-19, frente a suspeita de maus tratos infantisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALdeposito TCR.pdfdeposito TCR.pdfapplication/pdf828536https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57960/1/deposito%20TCR.pdf39c645b538df711b35ef7857814c0ed5MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57960/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57960/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53123456789/579602024-03-27 15:38:58.867oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/57960Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2024-03-27T18:38:58Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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