Tamanho é documento? – uma análise da ocupação de duas espécies de coruja, a Corujinha-do-mato (Megascops choliba) e o Caburé (Glaucidium brasilianum) de um remanescente da Caatinga no semi-árido potiguar
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43299 |
Resumo: | Um dos principais atores da estruturação de comunidades selvagens é a competição interespecífica. Por mais rica e diversa que seja a biota e por mais abundantes que sejam os recursos ofertados pelos ambientes naturais, é certo que haverá duas ou mais espécies com nichos similares, disputando recursos em comum. Todavia, diversos estudos empíricos já mostraram que a competição interespecífica possibilita, além da exclusão competitiva, a coexistência de animais com nichos similares, basta apenas que os recursos não sejam limitantes ou que sejam explorados de maneiras distintas ou em horas distintas do dia, por exemplo. Para analisar e melhor entender como acontece essa coexistência, estimamos, através de modelos matemáticos, as probabilidades de ocupação e detecção de duas espécies de corujas habitantes do bioma Caatinga (Megascops choliba e Glaucidium brasilianum). Também foi foco desse trabalho, identificar se existe ou não uma relação de dominância entre essas corujas e se a mesma é pertinente para explicar os dados observados em campo. Foram usados dados de pontos de escuta, coletados na Estação Ecológica do Seridó (ESEC – Seridó), localizada no município de Serra Negra do Norte, RN. Essa análise de ocupação avalia se a presença de uma espécie beneficia ou prejudica a presença ou detecção de uma espécie coexistente. Foi observado que nenhuma das duas espécies exerce influência na ocupação de áreas nem na probabilidade de detecção da outra espécie. Podemos dizer, portanto, que embora sejam duas espécies ecologicamente muito similares, a competição interespecífica não é uma pressão tão forte ao ponto das duas se excluírem competitivamente. Também não encontramos dominância entre as espécies. |
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Silveira, João Lucas Gomes de SouzaLima, Guilherme Toledo dePichorim, Mauro2016-12-22T14:44:12Z2021-10-06T11:24:14Z2016-12-22T14:44:12Z2021-10-06T11:24:14Z2016-06-092010059700SILVEIRA, João Lucas Gomes de Souza. Tamanho é documento? – uma análise da ocupação de duas espécies de coruja,a Corujinha-do-mato (Megascops choliba) e o Caburé (Glaucidium brasilianum) de um remanescente da Caatinga no semi-árido potiguar. 2016. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso( Graduação em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43299Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilEcologiaExclusão competitivaCoexistênciaDetecçãoDominânciaTamanho é documento? – uma análise da ocupação de duas espécies de coruja, a Corujinha-do-mato (Megascops choliba) e o Caburé (Glaucidium brasilianum) de um remanescente da Caatinga no semi-árido potiguarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUm dos principais atores da estruturação de comunidades selvagens é a competição interespecífica. Por mais rica e diversa que seja a biota e por mais abundantes que sejam os recursos ofertados pelos ambientes naturais, é certo que haverá duas ou mais espécies com nichos similares, disputando recursos em comum. Todavia, diversos estudos empíricos já mostraram que a competição interespecífica possibilita, além da exclusão competitiva, a coexistência de animais com nichos similares, basta apenas que os recursos não sejam limitantes ou que sejam explorados de maneiras distintas ou em horas distintas do dia, por exemplo. Para analisar e melhor entender como acontece essa coexistência, estimamos, através de modelos matemáticos, as probabilidades de ocupação e detecção de duas espécies de corujas habitantes do bioma Caatinga (Megascops choliba e Glaucidium brasilianum). Também foi foco desse trabalho, identificar se existe ou não uma relação de dominância entre essas corujas e se a mesma é pertinente para explicar os dados observados em campo. Foram usados dados de pontos de escuta, coletados na Estação Ecológica do Seridó (ESEC – Seridó), localizada no município de Serra Negra do Norte, RN. Essa análise de ocupação avalia se a presença de uma espécie beneficia ou prejudica a presença ou detecção de uma espécie coexistente. Foi observado que nenhuma das duas espécies exerce influência na ocupação de áreas nem na probabilidade de detecção da outra espécie. Podemos dizer, portanto, que embora sejam duas espécies ecologicamente muito similares, a competição interespecífica não é uma pressão tão forte ao ponto das duas se excluírem competitivamente. Também não encontramos dominância entre as espécies.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTEspeciesCoruja_Silveira_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain49605https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43299/1/EspeciesCoruja_Silveira_2016.pdf.txt420f8c561a26b7da80c74c70752941f8MD51ORIGINALEspeciesCoruja_Silveira_2016.pdfMonografiaapplication/pdf598179https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43299/2/EspeciesCoruja_Silveira_2016.pdfe5088a991e9197779374067d562de260MD52LICENSElicense.txttext/plain756https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43299/3/license.txta80a9cda2756d355b388cc443c3d8a43MD53123456789/432992021-10-06 08:24:14.274oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/43299PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4KPGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBERSBNT05PR1JBRklBUzwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4KCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBtb25vZ3JhZmlhLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgKFVGUk4pIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgYXRyYXbDqXMgZGEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRhIFVGUk4sIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBuwrAgOTYxMC85OCwgbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCBkYSBvYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYSwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZXN0YSBzdWJtaXNzw6NvLiAKRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-10-06T11:24:14Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Um dos principais atores da estruturação de comunidades selvagens é a competição interespecífica. Por mais rica e diversa que seja a biota e por mais abundantes que sejam os recursos ofertados pelos ambientes naturais, é certo que haverá duas ou mais espécies com nichos similares, disputando recursos em comum. Todavia, diversos estudos empíricos já mostraram que a competição interespecífica possibilita, além da exclusão competitiva, a coexistência de animais com nichos similares, basta apenas que os recursos não sejam limitantes ou que sejam explorados de maneiras distintas ou em horas distintas do dia, por exemplo. Para analisar e melhor entender como acontece essa coexistência, estimamos, através de modelos matemáticos, as probabilidades de ocupação e detecção de duas espécies de corujas habitantes do bioma Caatinga (Megascops choliba e Glaucidium brasilianum). Também foi foco desse trabalho, identificar se existe ou não uma relação de dominância entre essas corujas e se a mesma é pertinente para explicar os dados observados em campo. Foram usados dados de pontos de escuta, coletados na Estação Ecológica do Seridó (ESEC – Seridó), localizada no município de Serra Negra do Norte, RN. Essa análise de ocupação avalia se a presença de uma espécie beneficia ou prejudica a presença ou detecção de uma espécie coexistente. Foi observado que nenhuma das duas espécies exerce influência na ocupação de áreas nem na probabilidade de detecção da outra espécie. Podemos dizer, portanto, que embora sejam duas espécies ecologicamente muito similares, a competição interespecífica não é uma pressão tão forte ao ponto das duas se excluírem competitivamente. Também não encontramos dominância entre as espécies. |
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