O trabalho do(a) assistente social na atenção social as pessoas que vivem com HIV/Aids no Hospital Giselda Trigueiro

• Autor(a) principal: Câmara, Sara Gabrielle de Aquino
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48878
• topic: Trabalho do assistente social; Atenção social em saúde; HIV/Aids; Social care in health; Social assistance work

O presente Trabalho de Conclusão de Curso – TCC objetiva compreender os limites e possibilidades da intervenção profissional de assistentes sociais diante das demandas profissionais que se colocam no atendimento as pessoas que vivem com HIV/AIDS, considerando-se o Hospital Giselda Trigueiro – HGT na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte – RN. Em seu desenvolvimento, debate-se, desde o surgimento dos primeiros casos de pessoas com HIV no Brasil, como se deu o atendimento e cuidado relativamente a essa população nos primeiros momentos históricos e atualmente, tal qual discute-se a distinção entre possuir o vírus do HIV e a síndrome da Aids, o que nem sempre é compreendido pela sociedade. Argumenta-se sobre a categoria profissional do Serviço Social de uma forma geral e especificamente no campo da saúde e discute-se como se dá a sua inserção nesse espaço e a articulação com o público-alvo em destaque, além do seu fazer laboral, permeado por coleta de dados. É importante observar ainda que, perpassamos a pandemia de Covid-19 e que esta também foi considerada, incluindo as mudanças que ocasionou. Nessa perspectiva, a metodologia desta pesquisa abrangeu a revisão bibliográfica e análise documental, assim como a visita de campo e aplicação de entrevista semiestruturada com duas assistentes sociais do Giselda Trigueiro. A abordagem é predominantemente qualitativa. Conclui-se que a participação das(os) assistentes sociais na atenção social em saúde as pessoas que vivem com HIV/Aids é essencial, pois suas demandas são complexas e extrapolam a questão de saúde-doença, compreendendo o objeto de atuação da profissão, e há urgência para se debater tal temática devido às enormes expressões de preconceito vivido por essa população, e as concepções equivocadas e estigmatizadas presentes na sociedade, que impactam diretamente nos cuidados em saúde das pessoas que vivem com HIV/Aids no Brasil.