Para onde vão os pacientes? A precariedade da rede de assistência psiquiátrica e a defesa dos direitos das pessoas em sofrimento psíquico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Kívia de Farias
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36447
Resumo: Os serviços que compõe a rede de atendimento psicossocial no Sistema Único de Saúde (SUS) sofrem diariamente com os rebatimentos da conjuntura de desmonte dos direitos sociais, oriunda do Projeto de Contra-Reforma Neoliberal. As pessoas em sofrimento psíquico estão passando por uma verdadeira desassistência nos serviços, e, como consequência, observamos a violação dos seus direitos. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo geral analisar a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no Brasil, com ênfase na cidade do Natal, capital do Rio Grande do Norte, demonstrando o quão importante foi o Movimento da Reforma Psiquiátrica na luta por formas de cuidado além-muros. Como objetivos específicos, se propõe a analisar os principais limites e desafios que a RAPS enfrenta para se materializar de forma bem articulada e perto das famílias, conforme estabelece o SUS, elencando-se as diversas dificuldades dos usuários ao buscar atendimento nessa rede de serviços, além da importância do trabalho em equipe interdisciplinar, não só para o bom funcionamento da rede, mas também para auxiliar no processo de desinstitucionalização. Como metodologia foi adotada a revisão de literatura da área e a experiência de estágio no Hospital Dr. João Machado, localizado em Natal.Os resultados alcançados alertam para a importância de fortalecer a Atenção Básica no SUS, pois só assim será possível romper com a segregação e o isolamento.
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