Estimativas de mortalidade infanto-juvenil para as mesorregiões do Brasil para o decênio 2000/2010

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Felipe Inácio Xavier de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22147
Resumo: A queda acentuada dos níveis de mortalidade e a melhoria na qualidade dos registros vitais no Brasil foram processos generalizados nas últimas décadas, porém, com importantes contrastes regionais. Estimativas de taxas específicas de mortalidade, em algumas regiões do país, ainda representam um desafio para os demógrafos. Dentre as limitações destacam-se a alta variabilidade por idade nas taxas e a cobertura incompleta dos registros vitais. Os métodos demográficos para avaliação e correção do subregistro de óbitos nas primeiras idades possuem aplicabilidade limitada em populações subnacionais que experimentaram uma rápida e intensa desestabilização da sua estrutura etária, especialmente em níveis geográficos mais desagregados. Assim, o objetivo desse estudo é propor estimativas indiretas para a mortalidade infanto-juvenil, de 0 a 14 anos, com base na mortalidade adulta estimada para as mesorregiões do Brasil no decênio 2000/2010. As fontes de dados deste estudo são: Human Mortality Database (HMD), Censo 2010, Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e estimativas de mortalidade adulta para as mesorregiões do Brasil. Duas propostas metodológicas foram empregadas, ambas utilizam modelos de regressão que pressupõe a existência de uma forte relação da mortalidade na infância com a mortalidade adulta. Ambas as propostas, evidenciam padrões de mortalidade com maiores níveis de mortalidade infanto-juvenil nas mesorregiões das regiões Norte e Nordeste do país. Os resultados apontam que as taxas de mortalidade estimadas segundo o modelo proposto por Wilmoth et al. apresentam, em geral, maior heterogeneidade entre as mesorregiões de um mesmo estado, especialmente entre os homens. De um modo geral, os resultados obtidos apontam para níveis mais baixos mortalidade feminina com padrões mais homogêneos, em comparação à mortalidade masculina. Dentre os métodos empregados, o modelo proposto por Wilmoth et al se mostra promissora para estimativas indiretas da mortalidade infanto-juvenil em áreas com mais baixa qualidade dos registros vitais.
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Estimativas de taxas específicas de mortalidade, em algumas regiões do país, ainda representam um desafio para os demógrafos. Dentre as limitações destacam-se a alta variabilidade por idade nas taxas e a cobertura incompleta dos registros vitais. Os métodos demográficos para avaliação e correção do subregistro de óbitos nas primeiras idades possuem aplicabilidade limitada em populações subnacionais que experimentaram uma rápida e intensa desestabilização da sua estrutura etária, especialmente em níveis geográficos mais desagregados. Assim, o objetivo desse estudo é propor estimativas indiretas para a mortalidade infanto-juvenil, de 0 a 14 anos, com base na mortalidade adulta estimada para as mesorregiões do Brasil no decênio 2000/2010. As fontes de dados deste estudo são: Human Mortality Database (HMD), Censo 2010, Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e estimativas de mortalidade adulta para as mesorregiões do Brasil. Duas propostas metodológicas foram empregadas, ambas utilizam modelos de regressão que pressupõe a existência de uma forte relação da mortalidade na infância com a mortalidade adulta. Ambas as propostas, evidenciam padrões de mortalidade com maiores níveis de mortalidade infanto-juvenil nas mesorregiões das regiões Norte e Nordeste do país. Os resultados apontam que as taxas de mortalidade estimadas segundo o modelo proposto por Wilmoth et al. apresentam, em geral, maior heterogeneidade entre as mesorregiões de um mesmo estado, especialmente entre os homens. De um modo geral, os resultados obtidos apontam para níveis mais baixos mortalidade feminina com padrões mais homogêneos, em comparação à mortalidade masculina. Dentre os métodos empregados, o modelo proposto por Wilmoth et al se mostra promissora para estimativas indiretas da mortalidade infanto-juvenil em áreas com mais baixa qualidade dos registros vitais.The sharp decline in mortality rates and improvement in the quality of vital records in Brazil were processes widespread in recent decades, but with significant regional contrasts. Estimates of specific mortality rates in some regions of the country still represent a challenge for demographers. Among the limitations, highlight the high variability in the rates by age and incomplete coverage of vital records. The demographic methods for evaluation and correction of underreporting of deaths at early ages have limited applicability in sub-populations that experienced a rapid and intense destabilization of its age structure, especially in more disaggregated geographical levels. Thus, the objective of this study is to propose indirect estimates for mortality infant-juvenile, 0-14 years, based on adult mortality estimated for the mesoregions of Brazil in the decade 2000/2010. The study data sources are: Human Mortality Database (HMD), Census 2010, Mortality Information System (SIM) and adult mortality estimates for mesoregions of Brazil. Two methodological approaches were employed, both using regression models which presupposes the existence of a strong relationship of infant mortality with adult mortality. Both proposals show mortality patterns with higher levels of mortality infant-juvenile in mesoregions the North and Northeast. The results show that mortality rates estimated by Proposal 2 show, in general, greater heterogeneity among mesoregions the same state, especially among men. Overall, the results point to lower female mortality levels with more homogeneous patterns compared to male mortality. Among the methods employed, the proposed 2 is shows promise for indirect estimates of mortality infant-juvenile in areas with lower quality of vital records.porCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DEMOGRAFIAMortalidade infanto-juvenilMesorregiõesModelos de regressão linearSub-registroModelo log-quadráticoEstimativas de mortalidade infanto-juvenil para as mesorregiões do Brasil para o decênio 2000/2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DEMOGRAFIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdfEstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdfapplication/pdf3655888https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22147/1/EstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdf16c29b2e71a5d1aaf76a5cbc41211568MD51TEXTFelipeInacioXavierDeAzevedo_DISSERT.pdf.txtFelipeInacioXavierDeAzevedo_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain299569https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22147/4/FelipeInacioXavierDeAzevedo_DISSERT.pdf.txt1af3ba05596bfd8ea09f29c80e863b85MD54EstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdf.txtEstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdf.txtExtracted texttext/plain299526https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22147/6/EstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdf.txtaf8fc47d5cd5693bc585cb611bf816c1MD56THUMBNAILFelipeInacioXavierDeAzevedo_DISSERT.pdf.jpgFelipeInacioXavierDeAzevedo_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3164https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22147/5/FelipeInacioXavierDeAzevedo_DISSERT.pdf.jpged72f969ffc84b3e51c269a4acc9f610MD55EstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdf.jpgEstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1250https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/22147/7/EstimativasMortalidadeInfanto-juvenil_Azevedo_2016.pdf.jpgef1e17d4e7e7df325cac34f3ad368971MD57123456789/221472019-05-26 02:46:44.123oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/22147Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-05-26T05:46:44Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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