Estudo em ambulatório de doenças respiratórias: características clínicas e técnica de uso de dispositivos inalatórios

• Autor(a) principal: Morais, Bruna Eduarda Leite
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53809
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA; Asma; Técnica inalatória; Dispositivos inalatórios; Adesão ao tratamento

Objetivo: Descrever o contexto sociodemográfico, clínico e de adesão à terapia farmacológica, além dos principais erros de técnica no uso de dispositivos inalatórios em pacientes com asma atendidos em ambulatório especializado. Métodos: Recorte transversal de um estudo descritivo composto por 213 pacientes com doenças respiratórias. A coleta incluiu dados sociodemográficos e clínicos, além de informações acerca da técnica no manejo do DI (dispositivos inalatórios) e dados referentes ao diagnóstico principal. Resultados: Observou-se que 44,3% dos participantes cursaram até o nível fundamental, mais de 90% possui renda de até 1 salário mínimo, 44,1% relataram serem ex-fumantes e 11,1% faltaram às consultas agendadas em um período de 2 anos. Acerca das características clínicas e perfil de medicamentos prescritos, 14,1% apresenta um quadro não controlado e 63,4% parcialmente controlado. Na prevalência dos tipos de DI utilizados, tem-se o Aerolizer (64,8%), seguido do Aerossol (42,2%) e Respimat (16,4%). Com relação ao uso concomitante de IBP’s e/ou antieméticos, tem-se 41,3% e 22,1% dos pacientes, respectivamente. Adicionalmente, 65,8% não aderem à terapia medicamentosa. O principal erro de execução cometido no uso de DI foi a ausência da pausa pós inspiratória em dispositivos com propelente (43,4%) e sem propulsão (38,5%). Conclusão: Verificou-se o uso incorreto dos dispositivos inalatórios, presença de manifestações ligadas à DRGE e ainda uma baixa adesão ao tratamento. Faz-se necessário efetiva estratégia multidisciplinar na promoção de medidas educativas em prol do uso correto dos DIs por parte dos pacientes, de forma a controlar e contornar a situação diante do progresso dessas comorbidades, além de garantir melhora significativa na qualidade de vida.