Efeitos da terapia por ondas de choque na dor miofascial: ensaio clínico, randomizado e cego

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo Marcel Valentim da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28371
Resumo: Objetivo: Investigar os efeitos da Terapia por Ondas de Choque na dor, nos pontogatilhos miofasciais e na atividade eletromiográfica das fibras superiores do músculo trapézio. Materiais e métodos: ensaio clínico, randomizado e cego, composto por 60 mulheres (22,8±2,95 anos, peso médio de 55,68±7,35 kg, estatura de 1,61±0,59 cm e índice de massa corpórea de 21,37±2,39 kg/cm2 ) com presença de pontos gatilhos nas fibras superiores do músculo trapézio. As mesmas foram submetidas a uma avaliação inicial (AV1), composta pelo relato subjetivo da dor (por meio da escala visual analógica), avaliação do limiar de dor (por meio da algometria), do número de pontos gatilhos ativos e latentes e da atividade eletromiográfica do músculo trapézio superior em repouso e durante a contração. Em seguida as voluntárias foram alocadas randomicamente em três grupos: Controle (n=20), sem intervenção; placebo (n=20), simulação da aplicação da terapia por ondas de choque e grupo terapia por ondas de choque (n=20). Para os grupos placebo e TOC foi utilizado o equipamento Master Plus 200® Storz Medical. No grupo TOC foi usada emissão de 2000 pulsos, modo radial, frequência de 15 Hz, pressão de 2 Bar e ponteira de 6 mm2 . Todas as voluntárias foram reavaliadas imediatamente e 48 horas após o protocolo de intervenção (avaliação 48 horas). Uma ANOVA mista foi usada para comparação intragrupos e intergrupos, seguida pelo post hoc de Tukey. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: verificou-se uma redução da dor pela EVA nos grupos placebo e TOC no nível de dor após 48 h foi menor em ambos os grupos quando comparados ao grupo controle (p<0,05); sem diferenças entre eles. Na variável quantidade de pontos gatilhos totais, observou-se uma redução entre os grupos TOC e placebo, imediatamente e na avaliação 48 h, quando comparados ao momento inicial (p<0,05);. Não foi observada diferença significativa nas análises do limiar de dor, da amplitude eletromiográfica ativa nem durante o repouso. Conclusão: a terapia por ondas de choque no tratamento da dor miofascial de mulheres apresentou o mesmo resultado do tratamento placebo.
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Materiais e métodos: ensaio clínico, randomizado e cego, composto por 60 mulheres (22,8±2,95 anos, peso médio de 55,68±7,35 kg, estatura de 1,61±0,59 cm e índice de massa corpórea de 21,37±2,39 kg/cm2 ) com presença de pontos gatilhos nas fibras superiores do músculo trapézio. As mesmas foram submetidas a uma avaliação inicial (AV1), composta pelo relato subjetivo da dor (por meio da escala visual analógica), avaliação do limiar de dor (por meio da algometria), do número de pontos gatilhos ativos e latentes e da atividade eletromiográfica do músculo trapézio superior em repouso e durante a contração. Em seguida as voluntárias foram alocadas randomicamente em três grupos: Controle (n=20), sem intervenção; placebo (n=20), simulação da aplicação da terapia por ondas de choque e grupo terapia por ondas de choque (n=20). Para os grupos placebo e TOC foi utilizado o equipamento Master Plus 200® Storz Medical. No grupo TOC foi usada emissão de 2000 pulsos, modo radial, frequência de 15 Hz, pressão de 2 Bar e ponteira de 6 mm2 . Todas as voluntárias foram reavaliadas imediatamente e 48 horas após o protocolo de intervenção (avaliação 48 horas). Uma ANOVA mista foi usada para comparação intragrupos e intergrupos, seguida pelo post hoc de Tukey. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: verificou-se uma redução da dor pela EVA nos grupos placebo e TOC no nível de dor após 48 h foi menor em ambos os grupos quando comparados ao grupo controle (p<0,05); sem diferenças entre eles. Na variável quantidade de pontos gatilhos totais, observou-se uma redução entre os grupos TOC e placebo, imediatamente e na avaliação 48 h, quando comparados ao momento inicial (p<0,05);. Não foi observada diferença significativa nas análises do limiar de dor, da amplitude eletromiográfica ativa nem durante o repouso. Conclusão: a terapia por ondas de choque no tratamento da dor miofascial de mulheres apresentou o mesmo resultado do tratamento placebo.Objective: To investigate the effects of extracorporal shock wave therapy (ESWT) on on triggers point myofascial, pain and performance neuromuscular of upper trapezius muscle fibers. Materials and methods: A randomized, blinded clinical trial of 60 women (22.8 ± 2.95 years, mean weight of 55.68 ± 7.35 kg, height of 1.61 ± 0.59 cm and mass index body weight of 21.37 ± 2.39 kg / cm2) with presence of trigger points in the upper fibers of the trapezius muscle. They were submitted to an initial evaluation (AV1), composed of the subjective report of pain (through the visual analogue scale), evaluation of pain threshold (through algometry), number of active and latent trigger points and activity electromyography of the upper trapezius muscle at rest and during contraction.Instead, volunteers were allocated randomly into three groups: Control (n = 20), without intervention; placebo (n = 20), simulation of the application of ESWT and ESWT (n = 20). The ESWT was performed with the Master Plus 200® Storz Medical equipment, radial emission of 2000 pulses, frequency of 15 Hz and pressure of 2 Bar, tip of 6 mm2 . All volunteers were reassessed immediately and 48 hours after the intervention protocol (evaluation 48 hours).A mixed ANOVA of repeated measures and used for intragroup and intergroup comparisons, by Tukey post hoc. Significance was set at 5%. Results: There was a reduction of pain due to VAS in the placebo group and ESWT, the after 48 h was lower in all groups when compared to control. In the variable number of total trigger points, we observed a difference between the ESWT and placebo groups, also in the 48 h evaluation. No significant difference was observed in pain threshold, electromyographic amplitude and peak torque analyzes. Conclusion: A ESWT in the treatment of myofascial pain in women has the same result as the placebo treatment.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALPontos gatilhosTensão muscularAnalgesiaFontes mecânicasEfeitos da terapia por ondas de choque na dor miofascial: ensaio clínico, randomizado e cegoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTEfeitosterapiaondas_Silva_2018.pdf.txtEfeitosterapiaondas_Silva_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain102614https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28371/2/Efeitosterapiaondas_Silva_2018.pdf.txt62df451560df834fab03b370ef4b2d2fMD52THUMBNAILEfeitosterapiaondas_Silva_2018.pdf.jpgEfeitosterapiaondas_Silva_2018.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1254https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28371/3/Efeitosterapiaondas_Silva_2018.pdf.jpgbaa0ee46bca637153b563d8e4c73dc3cMD53ORIGINALEfeitosterapiaondas_Silva_2018.pdfapplication/pdf1452679https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28371/1/Efeitosterapiaondas_Silva_2018.pdf3560549dcbd2341c21720303ff0379c2MD51123456789/283712020-01-26 04:32:33.683oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/28371Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-01-26T07:32:33Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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