Ponto Invisível: quem são as costureiras potiguares - um documentário humanizado sobre mulheres que costuram no Rio Grande do Norte
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57183 |
Resumo: | O presente documentário busca apresentar o lado avesso do universo da moda, através do relato de histórias de vida quem produz as roupas e ganha a vida de maneira digna costurando em terras Portiguares. Também é objetivo deste trabalho evidenciar a contradição que o capitalismo reproduz dentro da indústria da moda em que apesar de faturar altas cifras anualmente, segundo a Abit faturou R$190 bilhões de reais apenas em 2021, a riqueza se concentra com os grandes empresários e não mãos das costureiras. Uma indústria composta quase em toda sua totalidade por mulheres, segundo a “Associação Brasileira do Vestuário (Abravest) 87% dos 1,3 milhão de profissionais que atuam com costura no Brasil são do sexo feminino. Elas são a maioria nas indústrias e também no mercado informal de serviços atrelado ao setor.” (Ministério Público do Trabalho, ONU Mulheres e UNOPS, 2022, p.7). Este Trabalho de Conclusão de Curso portanto, pretende provocar a reflexão sobre a origem das roupas a partir do recorte regional, e tendo como ponto de partida o ser humano: através das histórias de vida das costureiras ativas na produção de roupas no Rio Grande do Norte, retratando as vitórias e contradições de potiguares que costuram no chãos das fábricas, em seus lares e nas oficinas no interior do estado, e que transformam suas vidas traduzindo inspiração, liberdade e autonomia através de linhas e tecidos. Este documentário pretende apresentar o resultado de sua investigação experimental no formato de documentário reflexivo, classificado por Bill Nichols (2009) como sendo um estilo de produção em que o cineasta utiliza de técnicas de montagem e narrativa para levar o espectador a uma reflexão, que tanto pode levantar a questionamentos sobre a autenticidade da própria narrativa documentária, quanto provocar consciência para questões sociais. Uma decisão metodológica admitida como sendo relevante por apresentar ao consumidor final outra perspectiva a respeito do que veste. Justamente por evidenciar os mãos que fazem o papel de transformar tecidos retos em vestimenta para proteger nossos corpos, busca-se trazer mais respeito – e quem não sabe valorização - à este ofício que como o exposto a partir das falas presentes nesse produto audiovisual e que são rotineiramente menosprezadas. Ao final foi possível constatar a pluralidade das experiências que existe na costura regionalmente. Através dos depoimentos foi possível dimensionar que quando o assunto é costura a resposta não é simples. Apesar dos desafios a qual essas profissionais se encontram no exercício de sua função, por principalmente serem mal remuneradas e não terem reconhecimento, paradoxalmente encontram na costura, uma grande satisfação pessoal. |
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Silva, Suzane Chagas daGomes, Marcelo BolshawAquino, Mirela LopesKneipp, Valquíria Aparecida Passos2024-01-05T16:36:26Z2024-01-05T16:36:26Z2023-12-08SILVA, Suzane Chagas da. Ponto invisível: quem são as costureiras potiguares? - Um documentário humanizado sobre mulheres que costuram no Rio Grande do Norte. 2023. 95 f. Trabalho de conclusão de curso (Comunicação Social - Jornalismo), Departamento de Comunicação Social, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57183O presente documentário busca apresentar o lado avesso do universo da moda, através do relato de histórias de vida quem produz as roupas e ganha a vida de maneira digna costurando em terras Portiguares. Também é objetivo deste trabalho evidenciar a contradição que o capitalismo reproduz dentro da indústria da moda em que apesar de faturar altas cifras anualmente, segundo a Abit faturou R$190 bilhões de reais apenas em 2021, a riqueza se concentra com os grandes empresários e não mãos das costureiras. Uma indústria composta quase em toda sua totalidade por mulheres, segundo a “Associação Brasileira do Vestuário (Abravest) 87% dos 1,3 milhão de profissionais que atuam com costura no Brasil são do sexo feminino. Elas são a maioria nas indústrias e também no mercado informal de serviços atrelado ao setor.” (Ministério Público do Trabalho, ONU Mulheres e UNOPS, 2022, p.7). Este Trabalho de Conclusão de Curso portanto, pretende provocar a reflexão sobre a origem das roupas a partir do recorte regional, e tendo como ponto de partida o ser humano: através das histórias de vida das costureiras ativas na produção de roupas no Rio Grande do Norte, retratando as vitórias e contradições de potiguares que costuram no chãos das fábricas, em seus lares e nas oficinas no interior do estado, e que transformam suas vidas traduzindo inspiração, liberdade e autonomia através de linhas e tecidos. Este documentário pretende apresentar o resultado de sua investigação experimental no formato de documentário reflexivo, classificado por Bill Nichols (2009) como sendo um estilo de produção em que o cineasta utiliza de técnicas de montagem e narrativa para levar o espectador a uma reflexão, que tanto pode levantar a questionamentos sobre a autenticidade da própria narrativa documentária, quanto provocar consciência para questões sociais. Uma decisão metodológica admitida como sendo relevante por apresentar ao consumidor final outra perspectiva a respeito do que veste. Justamente por evidenciar os mãos que fazem o papel de transformar tecidos retos em vestimenta para proteger nossos corpos, busca-se trazer mais respeito – e quem não sabe valorização - à este ofício que como o exposto a partir das falas presentes nesse produto audiovisual e que são rotineiramente menosprezadas. Ao final foi possível constatar a pluralidade das experiências que existe na costura regionalmente. Através dos depoimentos foi possível dimensionar que quando o assunto é costura a resposta não é simples. Apesar dos desafios a qual essas profissionais se encontram no exercício de sua função, por principalmente serem mal remuneradas e não terem reconhecimento, paradoxalmente encontram na costura, uma grande satisfação pessoal.The present documentary seeks to present the flip side of the fashion universe, through the report of life stories of those who produce clothes and earn a dignified living by sewing in Potiguar lands. The goal of this work is also to highlight the contradiction that capitalism reproduces within the fashion industry, where despite generating high figures annually, according to Abit, it earned R$190 billion reais in 2021 alone, The wealth is concentrated in the hands of large business owners rather than the hands of seamstresses. An industry composed almost entirely by women, as per the "Associação Brasileira do Vestuário (Abravest)" where 87% of the 1.3 million professionals working in sewing in Brazil are female. They constitute the majority in both industries and the informal service market associated with the sector (Ministério Público do Trabalho, ONU Mulheres e UNOPS, 2022, p.7). Therefore, this work aims to provoke reflection on the origin of clothes from a regional perspective, starting with the human being: through the life stories of seamstresses actively involved in clothing production in Rio Grande do Norte. It portrays the victories and contradictions of individuals from Rio Grande do Norte who sew on factory floors, in their homes, and in workshops within the state, translating inspiration, freedom, and autonomy through threads and fabrics. This documentary intends to present the result of its experimental investigation in the format of a reflective documentary, classified by Bill Nichols (2009) as a production style in which the filmmaker uses editing and narrative techniques to lead the viewer to reflection. This can raise questions about the authenticity of the documentary narrative itself and raise awareness of social issues.A methodological decision admitted relevant as it presents the end consumer with another perspective on what they wear. By highlighting the hands that transform straight fabrics into clothing to protect our bodies, the aim is to bring more respect – and perhaps appreciation – to this profession that, as revealed in the statements in this audiovisual product, is routinely underestimated. In the end, it was possible to observe the plurality of experiences that exist in regional sewing. Through the testimonies, it became apparent that when it comes to sewing, the answer is not simple. Despite the challenges these professionals face in their work, primarily being underpaid and lacking recognition, paradoxically, they find great personal satisfaction in sewing.Universidade Federal do Rio Grande do NorteComunicação Social - JornalismoUFRNBrasilDepartamento de Comunicação SocialAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANASDocumentário. Entrevista. Costureiras. NarrativasDocumentary. Interview. Story. SeamstressesPonto Invisível: quem são as costureiras potiguares - um documentário humanizado sobre mulheres que costuram no Rio Grande do Norteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALPontoInvisível_Silva_2023.pdfPontoInvisível_Silva_2023.pdfapplication/pdf3278252https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57183/1/PontoInvis%c3%advel_Silva_2023.pdfdd1daaf1c3b4d64a0b02bcd1eae8cda5MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57183/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57183/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53123456789/571832024-01-05 13:36:27.114oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/57183Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2024-01-05T16:36:27Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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