Carga de fragilidade em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 e fatores relacionados
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25161 |
Resumo: | Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causadoras de perda da qualidade de vida em idosos e acarretam limitações funcionais importantes. Dentre elas destacam-se o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), caracterizado por uma hiperglicemia sanguínea que afeta órgãos e sistemas, e a Síndrome da Fragilidade (SF), dada pelo processo de sarcopenia concomitante a uma desregulação neuroendócrina e imunológica no idoso. Ambas as condições são elencadas nas ciências da saúde pela alta prevalência e comorbidades associadas. Para avaliar a síndrome da fragilidade, a carga de fragilidade é uma medida elementar, sendo considerada mais atual do que a avaliação do fenótipo e suas características podem se associar com algumas variáveis encontradas no idoso com DM2. Objetivo: Determinar os fatores sociodemográficos, clínico-funcionais e sintomas depressivos relacionados à carga de fragilidade em idosos com DM2. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, analítico de caráter transversal realizado em Natal/RN. Participaram idosos com idade≥60 anos, com deambulação independente e não amputados. Foram avaliados quanto aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais, sintomas depressivos e fenótipo de fragilidade. Foi realizada a estatística descritiva e o teste do qui-quadrado, seguido de análise de regressão logística multivariada (p<0,05 e IC de 95%). Resultados: A amostra consistiu em 125 idosos, de maioria do sexo feminino (36,8%), com sobrepeso (62,4%), com cinco ou mais doenças (65,6%) e com sintomas depressivos (53,2%), alcançando média de 68,76 (±6,52) anos. Prevaleceu o grupo com menor carga de fragilidade (56,0%) e o baixo nível de atividade física foi o item do fenótipo mais citado (72,0%). O modelo final da regressão mostrou que a carga de fragilidade se associou significativamente com a idade (p=0,016; [1,316-8,794]), escolaridade (p=0,002; [1,680-10,623]), dor em membros inferiores (p<0,001; [1,935-11,766]) e TUGT (p=0,031; [1,145-15,659]) e esse modelo apresentou 80,9% de acurácia. Conclusão: os idosos com DM2 que apresentam maior carga de fragilidade são da faixa etária de 70 anos ou mais, possuem sobrepeso, utilizam 5 ou mais medicamentos, de tempo de diagnóstico de 6 anos ou mais, com hemoglobina glicada e glicemia de jejum alterados, com maior tempo de caminhada e sintomas depressivos. Já os idosos que com menor carga de fragilidade apresentaram menor escolaridade, renda e cognição. |
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Lima Filho, Bartolomeu Fagundes dePereira, Daniele SirineuGuerra, Ricardo OliveiraGazzola, Juliana Maria2018-05-09T22:57:37Z2018-05-09T22:57:37Z2018-02-16LIMA FILHO, Bartolomeu Fagundes de. Carga de fragilidade em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 e fatores relacionados. 2018. 85f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25161Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causadoras de perda da qualidade de vida em idosos e acarretam limitações funcionais importantes. Dentre elas destacam-se o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), caracterizado por uma hiperglicemia sanguínea que afeta órgãos e sistemas, e a Síndrome da Fragilidade (SF), dada pelo processo de sarcopenia concomitante a uma desregulação neuroendócrina e imunológica no idoso. Ambas as condições são elencadas nas ciências da saúde pela alta prevalência e comorbidades associadas. Para avaliar a síndrome da fragilidade, a carga de fragilidade é uma medida elementar, sendo considerada mais atual do que a avaliação do fenótipo e suas características podem se associar com algumas variáveis encontradas no idoso com DM2. Objetivo: Determinar os fatores sociodemográficos, clínico-funcionais e sintomas depressivos relacionados à carga de fragilidade em idosos com DM2. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, analítico de caráter transversal realizado em Natal/RN. Participaram idosos com idade≥60 anos, com deambulação independente e não amputados. Foram avaliados quanto aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais, sintomas depressivos e fenótipo de fragilidade. Foi realizada a estatística descritiva e o teste do qui-quadrado, seguido de análise de regressão logística multivariada (p<0,05 e IC de 95%). Resultados: A amostra consistiu em 125 idosos, de maioria do sexo feminino (36,8%), com sobrepeso (62,4%), com cinco ou mais doenças (65,6%) e com sintomas depressivos (53,2%), alcançando média de 68,76 (±6,52) anos. Prevaleceu o grupo com menor carga de fragilidade (56,0%) e o baixo nível de atividade física foi o item do fenótipo mais citado (72,0%). O modelo final da regressão mostrou que a carga de fragilidade se associou significativamente com a idade (p=0,016; [1,316-8,794]), escolaridade (p=0,002; [1,680-10,623]), dor em membros inferiores (p<0,001; [1,935-11,766]) e TUGT (p=0,031; [1,145-15,659]) e esse modelo apresentou 80,9% de acurácia. Conclusão: os idosos com DM2 que apresentam maior carga de fragilidade são da faixa etária de 70 anos ou mais, possuem sobrepeso, utilizam 5 ou mais medicamentos, de tempo de diagnóstico de 6 anos ou mais, com hemoglobina glicada e glicemia de jejum alterados, com maior tempo de caminhada e sintomas depressivos. Já os idosos que com menor carga de fragilidade apresentaram menor escolaridade, renda e cognição.Introduction: Chronic Noncommunicable Diseases (DCNT) are the main cause of loss of quality of life in the elderly and entail important functional limitations. Diabetes mellitus type 2 (DM2) is characterized by hyperglycemia affecting organs and systems, and Fragility Syndrome (SF), due to the sarcopenia process concomitant with neuroendocrine and immunological dysregulation in the elderly. Both conditions are listed in the health sciences by the high prevalence and associated comorbidities. In order to evaluate the fragility syndrome, the fragility load is an elementary measure, being considered more current than the evaluation of the phenotype and its characteristics can be associated with some variables found in the elderly with DM2. Objective: To determine the sociodemographic, clinical-functional and depressive symptoms related to the frailty burden in the elderly with type 2 Diabetes Mellitus. Methodology: This is an observational, analytical cross-sectional study conducted in Natal/RN. Elderly patients aged ≥ 60 years diagnosed with T2DM, with independent ambulation and not amputated participated. They were evaluated for socio-demographic data, clinical-functional, depressive symptoms and fragility phenotype. Descriptive statistics and the chi-square test were performed, followed by multivariate logistic regression analysis (p<0,05 and 95% CI). Results: The sample consisted of 125 elderly, mostly female (36,8%), overweight (62,4%), five or more diseases (65,6%) and depressive symptoms (53,2%), reaching a mean of 68,76 (± 6,52) years old. The group with the lowest fragility burden prevailed (56,0%) and the low level of physical activity was the most cited phenotype item (72,0%). The final regression model showed that the fragility burden was significantly associated with age (p=0,016; [1,316-8,794]), schooling (p=0,002; [1,680-10,623]), lower limb pain (p<0.001; [1,935-11,766]) and TUGT (p=0.031; [1,145-15,659]) and this multivariate model presented 80,9% accuracy. Conclusion: the elderly with DM2 that present greater fragility load are of the age group of 70 years or more, are overweight, use 5 or more medications, with a diagnosis time of 6 years or more, with glycated hemoglobin and fasting glycemia altered, with increased walking time and depressive symptoms. On the other hand, the elderly with less frailty showed less schooling, income and cognition.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALIdoso fragilizadoDiabetes Mellitus tipo 2Doença crônicaCarga de fragilidade em idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 e fatores relacionadosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdfBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdfapplication/pdf1098059https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25161/1/BartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdfa574ad97f3686795da87e3a0cb08467aMD51TEXTBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.txtBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain153741https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25161/2/BartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.txt28e5f5a5f4e5b44b73c41d58cd7d8fa0MD52THUMBNAILBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.jpgBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2385https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25161/3/BartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.jpg849af21e3546d75135612af71c9ab8dcMD53TEXTBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.txtBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain153741https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25161/2/BartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.txt28e5f5a5f4e5b44b73c41d58cd7d8fa0MD52THUMBNAILBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.jpgBartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2385https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25161/3/BartolomeuFagundesDeLimaFilho_DISSERT.pdf.jpg849af21e3546d75135612af71c9ab8dcMD53123456789/251612019-01-30 02:58:01.898oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25161Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T05:58:01Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Introdução: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causadoras de perda da qualidade de vida em idosos e acarretam limitações funcionais importantes. Dentre elas destacam-se o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), caracterizado por uma hiperglicemia sanguínea que afeta órgãos e sistemas, e a Síndrome da Fragilidade (SF), dada pelo processo de sarcopenia concomitante a uma desregulação neuroendócrina e imunológica no idoso. Ambas as condições são elencadas nas ciências da saúde pela alta prevalência e comorbidades associadas. Para avaliar a síndrome da fragilidade, a carga de fragilidade é uma medida elementar, sendo considerada mais atual do que a avaliação do fenótipo e suas características podem se associar com algumas variáveis encontradas no idoso com DM2. Objetivo: Determinar os fatores sociodemográficos, clínico-funcionais e sintomas depressivos relacionados à carga de fragilidade em idosos com DM2. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, analítico de caráter transversal realizado em Natal/RN. Participaram idosos com idade≥60 anos, com deambulação independente e não amputados. Foram avaliados quanto aos dados sociodemográficos, clínico-funcionais, sintomas depressivos e fenótipo de fragilidade. Foi realizada a estatística descritiva e o teste do qui-quadrado, seguido de análise de regressão logística multivariada (p<0,05 e IC de 95%). Resultados: A amostra consistiu em 125 idosos, de maioria do sexo feminino (36,8%), com sobrepeso (62,4%), com cinco ou mais doenças (65,6%) e com sintomas depressivos (53,2%), alcançando média de 68,76 (±6,52) anos. Prevaleceu o grupo com menor carga de fragilidade (56,0%) e o baixo nível de atividade física foi o item do fenótipo mais citado (72,0%). O modelo final da regressão mostrou que a carga de fragilidade se associou significativamente com a idade (p=0,016; [1,316-8,794]), escolaridade (p=0,002; [1,680-10,623]), dor em membros inferiores (p<0,001; [1,935-11,766]) e TUGT (p=0,031; [1,145-15,659]) e esse modelo apresentou 80,9% de acurácia. Conclusão: os idosos com DM2 que apresentam maior carga de fragilidade são da faixa etária de 70 anos ou mais, possuem sobrepeso, utilizam 5 ou mais medicamentos, de tempo de diagnóstico de 6 anos ou mais, com hemoglobina glicada e glicemia de jejum alterados, com maior tempo de caminhada e sintomas depressivos. Já os idosos que com menor carga de fragilidade apresentaram menor escolaridade, renda e cognição. |
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