Uma análise comparativa das políticas públicas para as mulheres no estado do Rio Grande do Norte sob a perspectiva da transversalidade de gênero nos PPAs (2012-2023)

• Autor(a) principal: Nascimento, Clara Carolina Cândido do
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55855
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS; transversalidade de gênero; gender mainstreaming; mulheres; women; RN; RN; PPA; PPA; políticas públicas; public policy

A transversalidade de gênero refere-se à integração e abordagem da questão de gênero de forma horizontal e interdisciplinar em diversas áreas, políticas e práticas sociais. Ainda nesse sentido, ela busca promover a compreensão de como as construções sociais de gênero afetam e são afetadas por diversas dimensões da vida, uma delas é nas políticas públicas. Pautados no objetivo de buscar resposta ao problema público da desigualdade de gênero, esta iniciativa que surge na trajetória da Iniciação Científica, se baseia na observação desta desigualdade no âmbito estatal e suas políticas. Neste presente trabalho, o foco da pesquisa é analisar o planejamento de políticas públicas para a igualdade de gênero, com enfoque para mulheres, no Rio Grande do Norte. Para isso, tivemos como objeto de análise os planos plurianuais, de 2012 a 2023, e utilizamos apenas o conceito de transversalidade de gênero. Os três PPAs analisados e os governantes envolvidos foram: Rosalba Ciarlini (2012-2015), Robinson Faria (2016-2019) e Fátima Bezerra (2020-2023). A metodologia qualitativa está pautada em pesquisa exploratória com análise documental. Com base na análise dos Planos Plurianuais (PPAs) buscamos compreender as seguintes questões da matriz orientadora: 1) Como as políticas para as mulheres foram incorporadas nesses instrumentos de planejamento? Houve diferenças entre eles? 2) Para além dos programas e projetos específicos, voltados para mulheres, foi adotada uma perspectiva de transversalidade de gênero na elaboração dos PPAs? Houve diferença entre eles? Por meio desta pesquisa esperamos contribuir com a incorporação da temática na agenda potiguar.