Diagnóstico da taxa de sobrevivência e de crescimento de espécies nativas da Caatinga em projetos de restauração

• Autor(a) principal: Dutra, Brenda Maciel Albano
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48642
• topic: Degradação ambiental; Environmental degradation; Recuperação de áreas degradadas; Recovery of degraded areas; Caducifólia; Deciduous; Restauração ecológica; Ecological restoration

A região semiárida do Nordeste do Brasil apresenta graves problemas de degradação provocados pelo extrativismo de seus recursos naturais e da utilização indiscriminada dos solos para agricultura e pecuária. Este trabalho estudou a taxa de sobrevivência, frequência, crescimento e deciduidade de mudas plantadas em 3 áreas degradadas do bioma Caatinga. Essas áreas estão localizadas em Pernambuco, Ceará e no Piauí e possuem solos com diferentes históricos de uso. O monitoramento das áreas ocorreu entre novembro de 2017 e foi até outubro de 2020. A taxa de sobrevivência das mudas foi de 96%, mais alta do que a obtida em alguns estudos anteriores. Das 450 mudas amostradas, três espécies apresentaram maior frequência nos plantios, sendo Astronium urundeuva, Anadenanthera colubrina e Libidibia ferrea, correspondendo a 17,1%, 12,4% e 9,3% de frequência, respectivamente. Esses resultados colaboram para afirmar a alta plasticidade dessas espécies. Na análise de deciduidade e crescimento, foi visto que a perda das folhas, assim como a pluviosidade, influencia no crescimento das mudas. Levantamentos qualitativos e quantitativos de plantios em áreas de restauração florestal, em especial na Caatinga, são de suma importância para entender quais as técnicas de manejo adequadas para esse bioma. O fato de estarmos na década da Restauração de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), tornam esses resultados relevantes para demonstrar o sucesso da recuperação de áreas degradadas no bioma Caatinga, o qual possui extensa área antropizada. As informações obtidas nestas atividades servem de base para a proteção e a recuperação desse bioma.