Carnes de mamíferos silvestres não possuem mais ferro do que as de aves silvestres: uma revisão sistemática
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56210 |
Resumo: | Esse estudo buscou traçar um panorama abrangente da presença de ferro em carnes de animais silvestres por reconhecer que esse tipo de carne é parte fundamental da dieta de populações tradicionais. O estudo adotou dois objetivos:(i) caracterizar o teor de ferro em mamíferos e aves; e (ii) testar se o teor de ferro em músculos de aves silvestres é menor do que o de músculos de mamíferos silvestres. Uma revisão sistemática da literatura, seguindo as diretrizes PRISMA, foi conduzida para coletar dados relevantes. A seleção de artigos ocorreu com base na apresentação de dados sobre ferro em estudos de composição nutricional de carne de animais silvestres consumida por populações humanas. Esses artigos foram obtidos através de pesquisas em bases de dados conceituadas, como Web of Science, Medline/PubMed e Scopus. Após a avaliação de oito artigos, nossos resultados indicam que as carnes das vísceras de mamíferos (média de 15,25 mg) possuem mais de seis vezes o conteúdo de ferro de seus músculos (média de 2,24 mg), não sendo encontrados dados de vísceras de aves na literatura. Além disso, observamos que os músculos de aves (média de 3,75 mg) superam em quase 70% o conteúdo de ferro dos músculos de mamíferos, embora essa diferença não seja estatisticamente significativa. Os elevados valores de ferro nos músculos peitorais das aves podem ser atribuídos ao tipo de abate, como o tiro sem sangria. Essas comparações destacam que o conteúdo de ferro na carne de caça pode ser até três vezes superior ao encontrado nas carnes de animais domésticos. Concluímos, inicialmente, que a carne selvagem pode ser considerada uma fonte significativa de ferro. Em segundo lugar, observamos que as carnes vermelhas (mamíferos) de animais silvestres consumidas por comunidades que praticam caça podem não possuir um teor de ferro maior do que as carnes brancas (aves). Esses resultados ressaltam a importância de considerar o método de morte do animal (por exemplo, tiro, lança, sufocamento, ausência ou presença de sangria) ao avaliar a composição nutricional de animais silvestres. A condução de estudos comparativos futuros permitirá uma compreensão mais aprofundada das diferenças no conteúdo de ferro entre aves e mamíferos silvestres. |
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O estudo adotou dois objetivos:(i) caracterizar o teor de ferro em mamíferos e aves; e (ii) testar se o teor de ferro em músculos de aves silvestres é menor do que o de músculos de mamíferos silvestres. Uma revisão sistemática da literatura, seguindo as diretrizes PRISMA, foi conduzida para coletar dados relevantes. A seleção de artigos ocorreu com base na apresentação de dados sobre ferro em estudos de composição nutricional de carne de animais silvestres consumida por populações humanas. Esses artigos foram obtidos através de pesquisas em bases de dados conceituadas, como Web of Science, Medline/PubMed e Scopus. Após a avaliação de oito artigos, nossos resultados indicam que as carnes das vísceras de mamíferos (média de 15,25 mg) possuem mais de seis vezes o conteúdo de ferro de seus músculos (média de 2,24 mg), não sendo encontrados dados de vísceras de aves na literatura. Além disso, observamos que os músculos de aves (média de 3,75 mg) superam em quase 70% o conteúdo de ferro dos músculos de mamíferos, embora essa diferença não seja estatisticamente significativa. Os elevados valores de ferro nos músculos peitorais das aves podem ser atribuídos ao tipo de abate, como o tiro sem sangria. Essas comparações destacam que o conteúdo de ferro na carne de caça pode ser até três vezes superior ao encontrado nas carnes de animais domésticos. Concluímos, inicialmente, que a carne selvagem pode ser considerada uma fonte significativa de ferro. Em segundo lugar, observamos que as carnes vermelhas (mamíferos) de animais silvestres consumidas por comunidades que praticam caça podem não possuir um teor de ferro maior do que as carnes brancas (aves). Esses resultados ressaltam a importância de considerar o método de morte do animal (por exemplo, tiro, lança, sufocamento, ausência ou presença de sangria) ao avaliar a composição nutricional de animais silvestres. A condução de estudos comparativos futuros permitirá uma compreensão mais aprofundada das diferenças no conteúdo de ferro entre aves e mamíferos silvestres.This study aimed to provide a comprehensive overview of the presence of iron in wild animal meats, recognizing that this type of meat is a fundamental part of the diet of traditional populations. The study pursued two objectives: (i) to characterize the iron content in mammals and birds, and (ii) to test whether the iron content in the muscles of wild birds is lower than that in the muscles of wild mammals. A systematic literature review, following PRISMA guidelines, was conducted to collect relevant data. Article selection was based on the presentation of iron data in studies on the nutritional composition of wild animal meat consumed by human populations. These articles were obtained through searches in reputable databases such as Web of Science, Medline/PubMed, and Scopus. After evaluating eight articles, our results indicate that the meats from the viscera of mammals (average of 15.25 mg) have more than six times the iron content of their muscles (average of 2.24 mg), with no data on bird viscera found in the literature. Additionally, we observed that bird muscles (average of 3.75 mg) surpass the iron content of mammal muscles by almost 70%, although this difference is not statistically significant. The high iron values in the breast muscles of birds may be attributed to the type of slaughter, such as shooting without bleeding. These comparisons highlight that the iron content in game meat can be up to three times higher than that found in domestic animal meats. In conclusion, we initially find that wild meat can be considered a significant source of iron. Secondly, we observe that red meats (mammals) from wild animals consumed by hunting communities may not have a higher iron content than white meats (birds). These results emphasize the importance of considering the method of animal death (e.g., shooting, spear, suffocation, absence or presence of bleeding) when evaluating the nutritional composition of wild animals. Conducting future comparative studies will allow a deeper understanding of the differences in iron content between wild birds and mammals.Universidade Federal do Rio Grande do NorteNutriçãoUFRNBrasilDepartamento de NutriçãoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilinfo:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASCNPQ::CIENCIAS DA SAUDECNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASAnimais silvestresWild animalsBiodiversidadeBiodiversitySegurança alimentar e nutricionalFood and nutritional securityComposição nutricionalNutritional compositionFerroIronCarnes de mamíferos silvestres não possuem mais ferro do que as de aves silvestres: uma revisão sistemáticaWild mammal meats do not have more iron than wild bird meats: a systematic reviewinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALTCC - Amanda Oliveira (1).pdfTCC - Amanda Oliveira (1).pdfTCC - Amanda Oliveiraapplication/pdf613285https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/56210/1/TCC%20-%20Amanda%20Oliveira%20%20%281%29.pdfde26b120686921e8acbf1f96cebd67d8MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/56210/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/56210/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53123456789/562102023-12-19 12:49:46.735oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/56210Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-12-19T15:49:46Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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