Proposta de recuperação e melhoria da ETE de Touros/RN usando reatores UASB e lagoas de polimento em bateladas sequenciais

• Autor(a) principal: Souza, Rafael Araújo de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/48300
• topic: Tratamento de esgoto; Reator UASB; Lagoa de polimento; Regime de bateladas sequenciais; Wastewater treatment; UASB reactor; Polishing ponds; Regime of sequential batches

A exigência de estabelecer um método de tratamento e destinação do esgoto sanitário municipal é uma necessidade real e indispensável nas cidades. Para alguns municípios do estado do Rio Grande do Norte, podem-se encontrar as seguintes realidades para um sistema de tratamento: inexistente ou existente, porém inadequado ou mesmo colapsado, principalmente em decorrência da falta de manutenção. Tendo-se tais realidades, o objetivo do presente trabalho foi propor melhorias na estação de tratamento de esgoto (ETE) do município de Touros/RN, de modo a recuperar a área atualmente utilizada para as construções das lagoas facultativas e de maturação que encontram-se operando inadequadamente. A partir da utilização do reator UASB e das lagoas de polimento funcionando com o regime hidrodinâmico de bateladas sequenciais, foi possível verificar prováveis melhorias consequentes da aplicação do sistema proposto. Além da possibilidade de reutilizar a área já destinada ao tratamento, o modelo apresentado geraria: um efluente de melhor qualidade; a possibilidade de atender a horizonte de projeto de 20 anos e a redução nos custos construtivos. Os resultados apresentam detalhes acerca do sistema de tratamento proposto, dimensionado para operar com uma eficiência média de remoção de DBO5,20 de 74% no UASB e efetiva remoção de patógenos, visto que o efluente produzido apresentaria um valor médio de CTT de 3,08x10-² UFC/100 mL, podendo ser lançado no rio Maceió sem trazer consequências ambientais negativas.