Redes clientelísticas em pequenas cidades do Piauí: as trocas políticas "assimétricas" entre lideranças políticas e eleitores nas eleições de 2016-2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, José Cláudio da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57603
Resumo: Esta pesquisa investiga a rede de trocas políticas assimétricas/clientelísticas entre as lideranças estaduais (deputados estaduais e federais) e as lideranças locais (prefeitos e vereadores) e os eleitores mais vulneráveis economicamente, nas eleições de 2016-2018, em pequenas cidades do interior do Piauí. O objetivo principal do estudo foi demonstrar a relação de cidadania/autonomia e de clientelismo/dependência existente entre estas lideranças políticas e os eleitores que, ao retribuírem os favores recebidos com seus votos, tornam-se dependentes em determinados votos (deputado estadual e deputado federal), mas exercem sua autonomia ao votarem nos demais cargos (governador, senador e presidente). Assim, adota-se o conceito de clientelismo como fenômeno dialético, demonstrando-se tanto a relação de dependência pessoal quanto a de cidadania existente entre eleitores e lideranças locais. Há outro objetivo que, girando em torno do principal, consiste em observar como se dá a coexistência do clientelismo e o Estado moderno, em que o clientelismo sobrevive, ajustandose às novas estruturas das sociedades modernas. Fez-se, ainda, um contraponto ao patrimonialismo, além de enfatizar-se que a sociedade brasileira é heteróclita, contraditando essa teoria, pois ao invés de eliminar o “atraso”, durante a consolidação do processo de modernização do país, tornou-o funcional nessa nova ordem. A pesquisa é um estudo de caso em que se aplicou o método qualitativo, utilizando-se das técnicas de entrevistas em profundidade e da realização de grupos focais. A amostragem deste estudo compõe-se de quatro cidades, cada uma delas representativa de uma mesorregião do Piauí: Cocal (Mesorregião Norte Piauiense), Campo Maior (Mesorregião Centro-Norte Piauiense), Oeiras (Mesorregião Sudeste Piauiense) e São Raimundo Nonato (Mesorregião Sudoeste Piauiense). Como referencial teórico básico, citam-se Santos, Souza, Oliveira, Bahia, D´Avila Filho, Vianna e Faoro. Como resultado, evidenciou-se que os eleitores ao exercerem o direito de voto, fazem-no de forma dialética: clientelística e cidadã, ou seja, agem como indivíduos dependentes e, ao mesmo tempo, como autônomos; as lideranças estaduais e locais criam e mantêm acordos políticos mútuos para que ambas continuem sobrevivendo politicamente, o que significa vencer as eleições. Averiguou-se também que o clientelismo não permanece confinado às sociedades tidas como emergentes, coexistindo também em sociedades de industrialização avançada, onde o capitalismo desenvolveu-se plenamente. O Brasil é um caso de modernização que não seguiu o modelo clássico, resultando disso uma sociedade em que o “velho” e o “novo” realimentam-se um do outro, numa relação de simbiose.
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Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57603Esta pesquisa investiga a rede de trocas políticas assimétricas/clientelísticas entre as lideranças estaduais (deputados estaduais e federais) e as lideranças locais (prefeitos e vereadores) e os eleitores mais vulneráveis economicamente, nas eleições de 2016-2018, em pequenas cidades do interior do Piauí. O objetivo principal do estudo foi demonstrar a relação de cidadania/autonomia e de clientelismo/dependência existente entre estas lideranças políticas e os eleitores que, ao retribuírem os favores recebidos com seus votos, tornam-se dependentes em determinados votos (deputado estadual e deputado federal), mas exercem sua autonomia ao votarem nos demais cargos (governador, senador e presidente). Assim, adota-se o conceito de clientelismo como fenômeno dialético, demonstrando-se tanto a relação de dependência pessoal quanto a de cidadania existente entre eleitores e lideranças locais. Há outro objetivo que, girando em torno do principal, consiste em observar como se dá a coexistência do clientelismo e o Estado moderno, em que o clientelismo sobrevive, ajustandose às novas estruturas das sociedades modernas. Fez-se, ainda, um contraponto ao patrimonialismo, além de enfatizar-se que a sociedade brasileira é heteróclita, contraditando essa teoria, pois ao invés de eliminar o “atraso”, durante a consolidação do processo de modernização do país, tornou-o funcional nessa nova ordem. A pesquisa é um estudo de caso em que se aplicou o método qualitativo, utilizando-se das técnicas de entrevistas em profundidade e da realização de grupos focais. A amostragem deste estudo compõe-se de quatro cidades, cada uma delas representativa de uma mesorregião do Piauí: Cocal (Mesorregião Norte Piauiense), Campo Maior (Mesorregião Centro-Norte Piauiense), Oeiras (Mesorregião Sudeste Piauiense) e São Raimundo Nonato (Mesorregião Sudoeste Piauiense). Como referencial teórico básico, citam-se Santos, Souza, Oliveira, Bahia, D´Avila Filho, Vianna e Faoro. Como resultado, evidenciou-se que os eleitores ao exercerem o direito de voto, fazem-no de forma dialética: clientelística e cidadã, ou seja, agem como indivíduos dependentes e, ao mesmo tempo, como autônomos; as lideranças estaduais e locais criam e mantêm acordos políticos mútuos para que ambas continuem sobrevivendo politicamente, o que significa vencer as eleições. Averiguou-se também que o clientelismo não permanece confinado às sociedades tidas como emergentes, coexistindo também em sociedades de industrialização avançada, onde o capitalismo desenvolveu-se plenamente. O Brasil é um caso de modernização que não seguiu o modelo clássico, resultando disso uma sociedade em que o “velho” e o “novo” realimentam-se um do outro, numa relação de simbiose.This research investigates the network of asymmetric/clientelistic political exchanges between state leaders (state and federal deputies) and local leaders (mayors and councilors) and the most economically vulnerable voters in the 2016-2018 elections in the small towns of Piauí. The main objective of the study was to demonstrate the relationship of citizenship/autonomy and clientelism/dependence existing between these political leaders and voters who, by returning the favors received with their votes, become dependent on certain votes (state deputy and federal deputy), but exercise their autonomy when voting for other positions (governor, senator and president). Thus, the concept of clientelism is adopted as a dialectical phenomenon, demonstrating both the relationship of personal dependence and citizenship that exists between voters and local leaders. There is another objective revolving around the main one, consisting in observing how the coexistence of clientelism and the modern state, in which clientelism survives, adjusting to the new structures of modern societies. There was also a counterpoint to patrimonialism, in addition to emphasizing that Brazilian society is heteroclite, contradicting this theory, because instead of eliminating “backwardness”, during the consolidation of the country's modernization process, it made functional in this new order. The research is a case study in which the qualitative method was applied, using the techniques of in-depth interviews and the realization of focus groups. The sample is composed by four cities, each one of them representing a mesoregion of Piauí: Cocal (North Mesoregion of Piauí), Campo Maior (North Central Mesoregion of Piauí), Oeiras (Southeast Mesoregion of Piauí) and São Raimundo Nonato (Southwest Mesoregion of Piauí). As a basic theoretical framework, refer to Santos, Souza, Oliveira, Bahia, D´Avila Filho, Vianna and Faoro. As a result, it became evident that voters, when exercising their right to vote, make in a dialectical way: clientelistic and citizen, that is, they act as dependent individuals and at the same time, as autonomous; state and local leaders create and maintain mutual political agreements so that both continue to survive politically, which means winning elections. It was also found that clientelism does not remain confined to societies seen as emerging, it also coexists in societies of advanced industrialization, where capitalism has fully developed. Brazil is a case of modernization that does not follow the classic model, resulting in a society in which the “old” and the “new” feed off each other, in a symbiotic relationship.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAISUFRNBrasilCNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAISClientelismoTrocas políticasCidadaniaPatrimonialismoModernizaçãoLideranças políticasEleitoresVotoPiauíRedes clientelísticas em pequenas cidades do Piauí: as trocas políticas "assimétricas" entre lideranças políticas e eleitores nas eleições de 2016-2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALRedesclientelisticaspequenas_Vasconcelos_2022.pdfapplication/pdf3026726https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57603/1/Redesclientelisticaspequenas_Vasconcelos_2022.pdf9223583ae66f615212a439a1eea129aaMD51123456789/576032024-02-15 18:13:17.951oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/57603Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2024-02-15T21:13:17Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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