Fungos micorrízicos arbusculares associados à macrófitas aquáticas e macroalgas do gênero Chara em rios tropicais do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leroy, Juliana Aparecida Souza
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54574
Resumo: Estudos sobre a relação simbiótica entre fungos micorrízicos arbusculares (FMA) associados à raízes de macrófitas aquáticas são recentes, onde a diversidade e papel ecológico desses fungos em áreas úmidas permanece pouco compreendida. A maioria dos trabalhos concentra-se no ambiente terrestre, criando uma lacuna no entendimento do papel dos FMA, principalmente em hospedeiros cuja raízes estão submersas. Neste estudo, avaliou-se a presença de colonização micorrízica em raízes de macrófitas submersas e flutuantes, analisando também o sedimento da rizosfera dos hospedeiros, incluindo as macroalgas do gênero Chara, em ambientes lóticos tropicais. Dessa forma, o estudo foi dividido em duas etapas. A primeira etapa foi avaliar a presença de FMA em macroalgas do gênero Chara. Para isso, foi investigada a presença de colonização em rizóides das algas em cinco ambientes lóticos diferentes no Brasil, avaliando também a presença de esporos na rizosfera hospedeiros. Vinte e cinco espécies foram encontradas na rizosfera de Chara sp., pertencentes principalmente às famílias Acaulosporaceae (11) e Glomeraceae (8). Os rios apresentaram baixa riqueza de espécies com o Rio do Gozo (16), seguida pelo Uma (8), Pratinha (2), Cuitegí (2) e Pandeiros (1). Apesar da ocorrência de esporos de FMA no sedimento aquático, não há colonização micorrízica nos rizóides de Chara sp. para as condições de campo analisadas. Na segunda etapa, foram investigadas a colonização por FMA em 61 macrófitas aquáticas dos tipos biológicos submersa fixa, flutuante fixa e flutuante livre, que estão em contato permanente com a água, em nove rios no estado do Rio Grande do Norte, além de analisar o sedimento da rizosfera. Dos hospedeiros investigados (61), 15 espécies apresentaram colonização por FMA (24,5%). As macrófitas estudadas dos Rios Trairí, Doce, Brandão e Piranhas não mostraram colonização por FMA, já os Rios Catu, Pitimbú e Pium tiveram seus hospedeiros colonizados por FMA superior a 50%. Foi reportada a colonização por FMA pela primeira vez em 6 das 15 macrófitas colonizadas. As espécies que apresentaram maior taxa de colonização foram Nymphoides humboldtiana (92%) e Bacopa aquatica (75%). Com relação à colonização por forma de vida, as macrófitas submersas estudadas apresentaram 52% de colonização, enquanto as flutuantes fixas 18% e asflutuantes livres apenas 8%. Um total de 43 espécies foram recuperadas dossedimentos aquáticos dos nove rios do RN, onde as famílias mais representativas foram Glomeraceae (33,3%) e Acaulosporaceae (31%). O maior número de espécies foi recuperado do Rio Pium (17), seguido por Piranha (14) e Catu (12). As comunidades de FMA dos rios Pium e Piranha são mais similares, assim como as comunidades dos rios Doce e Trairí e dos rios Catu e Boa Cica. A composição das comunidades de FMA não difere quando testada em relação aos tipos biológicos dos hospedeiros e interação entre hábitos e rios. A riqueza de espécies de FMA foi maior em macrófitas flutuantes fixas (29), seguido por submersa fixa (28) e flutuantes livre (11). A maior diversidade de espécies de FMA foi observada no sedimento da rizosfera das macrófitas flutuantes fixas, apesar da baixa taxa de colonização. Os resultados deste estudo confirmam a presença de colonização por FMA em macrófitas aquáticas vasculares e ausência em macroalgas (Chara) em ambientes lóticos, onde o sedimento aquático abriga uma riqueza notável que merece mais atenção. Estudos adicionais são fundamentais para entender melhor o papel dos FMA em ambientes aquáticos.
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A maioria dos trabalhos concentra-se no ambiente terrestre, criando uma lacuna no entendimento do papel dos FMA, principalmente em hospedeiros cuja raízes estão submersas. Neste estudo, avaliou-se a presença de colonização micorrízica em raízes de macrófitas submersas e flutuantes, analisando também o sedimento da rizosfera dos hospedeiros, incluindo as macroalgas do gênero Chara, em ambientes lóticos tropicais. Dessa forma, o estudo foi dividido em duas etapas. A primeira etapa foi avaliar a presença de FMA em macroalgas do gênero Chara. Para isso, foi investigada a presença de colonização em rizóides das algas em cinco ambientes lóticos diferentes no Brasil, avaliando também a presença de esporos na rizosfera hospedeiros. Vinte e cinco espécies foram encontradas na rizosfera de Chara sp., pertencentes principalmente às famílias Acaulosporaceae (11) e Glomeraceae (8). Os rios apresentaram baixa riqueza de espécies com o Rio do Gozo (16), seguida pelo Uma (8), Pratinha (2), Cuitegí (2) e Pandeiros (1). Apesar da ocorrência de esporos de FMA no sedimento aquático, não há colonização micorrízica nos rizóides de Chara sp. para as condições de campo analisadas. Na segunda etapa, foram investigadas a colonização por FMA em 61 macrófitas aquáticas dos tipos biológicos submersa fixa, flutuante fixa e flutuante livre, que estão em contato permanente com a água, em nove rios no estado do Rio Grande do Norte, além de analisar o sedimento da rizosfera. Dos hospedeiros investigados (61), 15 espécies apresentaram colonização por FMA (24,5%). As macrófitas estudadas dos Rios Trairí, Doce, Brandão e Piranhas não mostraram colonização por FMA, já os Rios Catu, Pitimbú e Pium tiveram seus hospedeiros colonizados por FMA superior a 50%. Foi reportada a colonização por FMA pela primeira vez em 6 das 15 macrófitas colonizadas. As espécies que apresentaram maior taxa de colonização foram Nymphoides humboldtiana (92%) e Bacopa aquatica (75%). Com relação à colonização por forma de vida, as macrófitas submersas estudadas apresentaram 52% de colonização, enquanto as flutuantes fixas 18% e asflutuantes livres apenas 8%. Um total de 43 espécies foram recuperadas dossedimentos aquáticos dos nove rios do RN, onde as famílias mais representativas foram Glomeraceae (33,3%) e Acaulosporaceae (31%). O maior número de espécies foi recuperado do Rio Pium (17), seguido por Piranha (14) e Catu (12). As comunidades de FMA dos rios Pium e Piranha são mais similares, assim como as comunidades dos rios Doce e Trairí e dos rios Catu e Boa Cica. A composição das comunidades de FMA não difere quando testada em relação aos tipos biológicos dos hospedeiros e interação entre hábitos e rios. A riqueza de espécies de FMA foi maior em macrófitas flutuantes fixas (29), seguido por submersa fixa (28) e flutuantes livre (11). A maior diversidade de espécies de FMA foi observada no sedimento da rizosfera das macrófitas flutuantes fixas, apesar da baixa taxa de colonização. Os resultados deste estudo confirmam a presença de colonização por FMA em macrófitas aquáticas vasculares e ausência em macroalgas (Chara) em ambientes lóticos, onde o sedimento aquático abriga uma riqueza notável que merece mais atenção. Estudos adicionais são fundamentais para entender melhor o papel dos FMA em ambientes aquáticos.Studies on the symbiose between arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) and roots of aquatic macrophytes are recent, where the diversity and ecological role of these fungi in wetlands remains poorly understood. Most of the work focuses on the terrestrial environment, creating a gap in the understanding of the role of AMF, especially in hosts whose roots are constantly submerged. In this study, the presence of mycorrhizal colonization in roots of submerged and floating macrophytes was evaluated, also analyzing the sediment of the rhizosphere of the hosts, including macroalgae of the genus Chara, in tropical lotic environments. Thus, the study was divided into two stages. The first step was to evaluate the presence of AMF in macroalgae of the genus Chara. For this, the presence of colonization in algal rhizoids in five different lotic environments in Brazil was investigated, also evaluating the presence of spores in the rhizosphere. Twenty-five species were found in the rhizosphere of Chara sp., belonging mainly to the families Acaulosporaceae (11) and Glomeraceae (8). The rivers showed low species richness with Rio do Gozo (16), followed by Uma (8), Pratinha (2), Cuitegí (2) and Pandeiros (1). Despite the occurrence of AMF spores in the aquatic sediment, there is no mycorrhizal colonization in the rhizoids of Chara sp. for the analyzed field conditions. In the second stage, AMF colonization was investigated in 61 aquatic macrophytes of the biological types submerged fixed, fixed floating and free floating, which are in permanent contact with water, in nine rivers in the state of Rio Grande do Norte. Of the investigated hosts (61), 15 species showed colonization by AMF (24.5%). The macrophytes studied from the Rivers Trairí, Doce, Brandão and Piranhas did not show colonization by AMF, whereas the Rivers Catu, Pitimbú and Pium had colonization by AMF greater than 50%. Colonization by AMF was reported for the first time in 6 of the 15 colonized macrophytes. The species that showed the highest colonization rate were Nymphoides humboldtiana (92%) and Bacopa aquatica (75%). Regarding colonization and colonization by life form, the submerged macrophyte species studied showed 52% colonization by AMF, while the fixed floating 18% and the free floating only 8%. A total of 43 species were recovered from the aquatic sediments of the nine rivers of RN, where the most representative families were Glomeraceae (33.3%) and Acaulosporaceae (31%). The largest number of species was recovered from the Pium River (17), followed by Piranha (14) and Catu (12). Regarding the comparison between the AMF communities and the rivers, it suggests that the AMF communities of the Pium andPiranha rivers are more similar, as are the communities of the Doce and Trairí rivers and the rivers and the Catu and Boa Cica rivers. The composition of AMF communities did not differ when testedin relation to biological types of hosts and interaction between habits and rivers. AMF species richness was highest in fixed floating macrophytes (29), followed by fixed submerged (28) and free floating (11). The greatest diversity of AMF species was observed in the rhizosphere sediment of fixed floating macrophytes, despite the low colonization rate. The results of this study confirm the presence of AMF colonization in vascular aquatic macrophytes and the absence of it in macroalgae (Chara) in lotic environments, where the aquatic sediment harbors a remarkable richness that deserves more attention. Additional studies are essential to better understand the role of AMF in aquatic environments.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES2024-04-16Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃOUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASPlantas aquáticasMicorrizasMacroalgasEcossistemas lóticosDiversidadeFungos micorrízicos arbusculares associados à macrófitas aquáticas e macroalgas do gênero Chara em rios tropicais do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALFungosmicorrizicosarbusculares_Leroy_2022.pdfapplication/pdf7577753https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/54574/1/Fungosmicorrizicosarbusculares_Leroy_2022.pdf95b06b647037127fb67ee470cccbd1efMD51123456789/545742024-03-19 01:02:12.868oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/54574Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2024-03-19T04:02:12Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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Leroy, Juliana Aparecida Souza
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